quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Humanos estão programados para serem preguiçosos, aponta estudo

(© Shutterstock) Ir a academia ou ficar deitado, inerte, no sofá vendo TV? Não se culpe por escolher a segunda opção. De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade Simon Fraser, no Canadá, os seres humanos são biologicamente ‘programados para serem preguiçosos. A pesquisa revelou que o sistema nervoso do homem reprograma padrões de movimentos como andar, sempre em uma busca constante para gastar o mínimo de energia possível. Esta constatação surgiu através de experiências destinadas a testar as teorias de como as pessoas aprendem a se mover. Durante o estudo, pesquisadores pediram a nove voluntários que usassem um tipo de aparelho ortopédico que dificultasse o ato de caminhar. Após alguns minutos, todos os voluntários já haviam modificado seu modo habitual de caminhar para usar menos energia, ou seja, queimar menos calorias. “E, mesmo que eles fizeram isso para ganhar poucos por cento de poupança de energia. Otimizar o uso de energia com rapidez e precisão é um feito impressionante na parte do sistema nervoso. Você tem que ser inteligente para ser o preguiçoso!”, observa autor do estudo Jessica Selinger.
(© Fornecido por MHM Shutterstock) “Fornecemos uma base psicológica para essa preguiça ao demonstrarmos que, mesmo em um movimento bem comum como andar, o sistema nervoso monitora, de maneira subconsciente, a energia usada e vai, continuamente, aprimorando e reaprimorando os padrões, em um exercício constante para se mover da maneira mais barata, com menos gasto calórico, possível”. Conclusão da pesquisa divulgada na publicação Current Biology. Faz sentido que os nossos movimentos permaneçam maleável porque os corpos das pessoas e as tarefas que lhes são apresentados, pode mudar, acrescenta o professor de fisiologia Max Donelan. “Otimização energética contínua beneficia a nossa capacidade de se adaptar os nossos movimentos, mantendo-os perto de energeticamente ideal. Ela ajuda mochileiros de forma eficiente a se adaptar aos novos terrenos, ajuda pacientes a compensar os déficits de movimento após a lesão ou doença, e, para melhor ou pior, ajuda a todos nós mover-se com o mínimo de energia possível”, finaliza Max Donelan. (Fonte MSN)

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