quinta-feira, 22 de outubro de 2015

6 sinais de que você está perto da estafa

(© Thinkstock Homem com dor de cabeça: uma pessoa próxima da fadiga começa a apresentar mudanças de comportamento no trabalho) São Paulo - Se você tem tido dificuldades para lidar com tarefas das quais sempre deu conta e está se sentindo esgotado física e emocionalmente, fique de olho. Pode ser estafa. Também conhecida como fadiga, a estafa é um desgaste do organismo que compromete nosso desempenho em diversas atividades rotineiras, sejam elas físicas ou intelectuais. “É um sinal de que a pessoa está sem condições de lidar com o excesso de pressão e demandas do momento. A cobrança é superior à habilidade da pessoa de corresponder a ela”, explica a doutora Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association. A repetição dessa sobrecarga pode desencadear sintomas como dor de cabeça, ansiedade e uma série de doenças como hipertensão, e fobias. Sem identificar o problema, as pessoas acabam recorrendo a medicamentos e drogas como o álcool, em vez de melhorar alguns de seus hábitos. “Os indicadores da estafa são parecidos em todas as pessoas. E a melhor maneira de combatê-la é mudando nosso estilo de vida”, ressalta o médico Marcelo Dractu, especialista em clínica médica e medicina preventiva. Segundo os especialistas, é possível identificar que a pessoa está próxima da fadiga por suas mudanças de comportamento no trabalho. Veja a seguir alguns desses sinais: 1. Seus hábitos alimentares pioraram A ansiedade causada pela pressão no ambiente de trabalho pode afetar o seu apetite e enfraquecer seu paladar, fazendo com que você coma alimentos mais condimentados para compensar a falta de sabor. “A pessoa sente menos o gosto e acaba consumindo produtos mais calóricos e gordurosos”, explica Ana Maria. Entre as consequências dessa nova dieta, podem estar a mudança repentina de peso e distúrbios gastrointestinais, como a azia, o refluxo e a prisão de ventre. 2. Você está mais agressivo Se cada comentário ou atitude de seus colegas de trabalho tem lhe causado irritação, cuidado. Pode ser uma reação à sobrecarga mental. “A agressividade aumenta e a pessoa explode por razões inócuas”, aponta Ana Maria. Segundo ela, essa falta de paciência acaba desencadeando conflitos desnecessários no ambiente de trabalho. 3. Você trabalha, mas não produz A estafa no trabalho traz uma conhecida e inconveniente consequência tanto para os funcionários quanto para a empresa: o presenteísmo. “A produtividade da pessoa cai, mesmo com ela presente no ambiente de trabalho”, explica Dractu. Porém, a dispersão emocional raramente leva a faltas, o que dificulta o diagnóstico do problema. Diante da própria ineficiência, a pessoa começa a procrastinar. “Ela fica mais ansiosa e passa a adiar e furar prazos”, afirma Ana Maria. 4. Você acabou de chegar, mas já quer ir embora Se você gostava de seu trabalho, mas passou a perder prazer e motivação para executá-lo, pode ser um sinal da estafa. “A pessoa fica depressiva, cansada e desanimada”, ressalta Dractu. A perda de prazer pelo ofício também compromete a produtividade. "A pessoa perde inspiração e energia para levar à frente seus projetos". 5. Você tem dormido mal Você têm passado noites inteiras se revirando na cama com assuntos profissionais na cabeça? A insônia pode ser um sinal de que o excesso de trabalho foi com você para casa depois do expediente. “Observamos que os distúrbios de sono têm aumentado entre os empresários, que não estão conseguindo lidar com a demanda atribuída a eles”, destaca Ana Maria. 6. Sua memória está falhando Você costumava ser atento e bem planejado, mas tem errado muito e esquecido de prazos? Esse comportamento pode ser um sinal da estafa. O esgotamento mental também traz dificuldades cognitivas. “A pessoa encontra problemas na hora de se comunicar porque está com a capacidade de raciocínio prejudicada”, explica Dractu. (Fonte MSN)

CPI da Petrobrás aprova relatório que poupa políticos

(© Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados Relator da comissão, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), manteve críticas à Operação Lava Jato e ao expediente das delações premiadas) Por 17 a favor, nove contra e uma abstenção, o parecer final do relator Luiz Sérgio (PT-RJ) foi aprovado pela CPI da Petrobrás. A votação se estendeu pela madrugada e nenhum dos quatro destaques propostos para alterar o texto foi aprovado. Luiz Sérgio apresentou uma nova versão de seu criticado relatório. Pedidos genéricos foram excluídos do texto e mais de 70 personagens que já haviam sido nominalmente citados na primeira versão foram acatados. No final da noite, o petista acolheu o pedido de indiciamento de empresários da família Schahin e surpreendeu ao aceitar a inclusão do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Luiz Sérgio manteve em seu relatório críticas à operação Lava Jato e ao expediente das delações premiadas. Apesar ter continuado a poupar políticos, o relator incluiu a contragosto empreiteiros, doleiros, carregadores de mala, funcionários e ex-funcionários da Petrobrás que haviam sido listados pelos sub-relatores como alvos de indiciamento. Todos eles, na verdade, já são investigados e alguns até condenados na Operação Lava Jato. O último destaque, apresentado pelo PSDB, pedia ao Ministério Público "especial atenção à responsabilização penal dos agentes políticos hierarquicamente superiores e com poder de comando em relação ao projeto Gasene sustentando-se a teoria do Domínio do Fato". Os tucanos queriam a investigação dos ex-presidentes da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, além da presidente Dilma Rousseff. Para Graça, havia um pedido de abertura de inquérito. Insatisfeitos com o parecer apresentado pelo relator, representantes de PSOL, PSDB e PMDB apresentaram votos em separado incluindo políticos na lista de sugestões de indiciamento e de instauração de inquéritos civil e criminal. Contrariando o relator petista, os tucanos incluíram a presidente Dilma Rousseff , o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no rol de investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção da estatal. Os pareceres paralelos sequer foram à votação e foram anexados ao trabalho apenas como manifestações contrárias à posição do relator. O presidente da comissão rejeitou uma questão de ordem propondo a votação dos relatórios paralelos, não dando outra opção de relatório aos membros da CPI. Com exceção do PSDB, PSOL e do DEM, as bancadas foram orientadas a votar à favor do relatório. "Estamos sendo induzidos a votar nesse relatório", protestou a deputada Eliziane Gama (Rede-MA). O relatório do petista foi fortemente criticado pela oposição e pelo PMDB, que chamaram o parecer de "fracasso" e concluíram que havia corrupção sistêmica na Petrobras, ponto que foi negado pelo petista no documento final. Também atacaram a tentativa do relatório de "desqualificar" as delações premiadas e disseram que a lei da delação precisa ser "louvada". "O Mensalão e o Petrolão têm o mesmo DNA", afirmou o tucano Bruno Covas (SP), defendendo o voto em separado. "Esse relatório, senhor relator, é pífio, subestima a capacidade de raciocínio do povo brasileiro", emendou a deputada Eliziane. A parlamentar, que também criticou a contratação da consultoria Kroll, avisou que entrará com representação à Procuradoria Geral da República pedindo que a Casa seja ressarcida do R$ 1 milhão que desembolsou com a empresa para rastrear contas no exterior. Durante a sessão noturna, os membros da CPI fizeram um balanço dos trabalhos da comissão. Alguns reclamaram do encerramento dos trabalhos sem o aprofundamento nas investigações, mas apontaram contribuições da comissão, em especial o depoimento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), onde ele negou ter contas no exterior. "A mentira tem perna curta e as pessoas acabam tropeçando em seus próprios erros", comentou o tucano Delegado Waldir (GO). Coube ao deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) sair em defesa do relatório, defender a regulamentação das regras da delação premiada e dizer que o escândalo de corrupção na Petrobrás pode ser o maior da história, mas porque desta vez foi investigado. O petista destacou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu que havia corrupção na estatal durante seu governo. "Ou ele compactuava com aquela corrupção, ou ele se beneficiava da corrupção, ou protegia alguém", disse. "Isso sim é prevaricar, isso sim é jogar para debaixo do tapete", emendou. O vice-presidente da comissão, Antonio Imbassahy (PSDB-BA), reagiu e disse que o relatório deixava a digital do PT no "Petrolão". "Essa organização criminosa foi instalada na Petrobrás sob o comando do Palácio do Planalto, a partir do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantida e ampliada no governo Dilma Rousseff. Foi uma corrupção verdadeiramente institucionalizada", rebateu. Pareceres alternativos. Em seu voto paralelo, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) propôs o indiciamento de Cunha por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O deputado solicitava também que a CPI encaminhasse para Mesa Diretora, plenário e Conselho de Ética da Câmara o pedido de cassação do mandato do peemedebista. Já o PSDB pediu a instauração de inquérito policial contra a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Edinho Silva e os ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci, Guido Mantega, Gilberto Carvalho e Ideli Salvatti. Todos eles, com exceção de Dilma, também são alvo de pedido de instauração de inquérito civil. Os tucanos queriam que os autos fossem encaminhados à Mesa Diretora em forma de denúncia de crime de responsabilidade contra Dilma, o que embasaria pedidos de impeachment. A oposição também solicitou que os autos fossem levados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como provas nas ações investigatórias em torno da campanha presidencial de 2014. "Isso dá robustez à proposta de impedimento da presidente Dilma na medida em que, flagrantemente, ela cometeu crime de responsabilidade", disse Imbassahy ao Broadcast Político. O PSDB pede ainda a instauração de inquéritos policial e civil, o aprofundamento na coleta de provas e o processamento de 54 políticos, entre os quais Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Os pedidos não têm qualquer efeito prático, pois os parlamentares já são investigados. Os deputados do PSDB sugeriu ainda representação no Conselho de Ética da Câmara por conduta incompatível ou atentatória ao decoro parlamentar contra 20 deputados, entre os quais, Cunha. O mesmo procedimento foi sugerido contra 11 senadores, incluindo Renan Calheiros. Tucanos citados na Operação Lava Jato ficaram de fora do voto em separado do PSDB. Imbassahy alegou que o Ministério Público pediu o arquivamento do inquérito que investigava o senador Antonio Anastasia (MG) e que o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) foi excluído da Lava Jato e é investigado por supostamente ter se beneficiado de caixa dois. Pelo PMDB, o deputado Carlos Marum (PMDB-MS) também apresentou voto paralelo pedindo que o relatório admitisse que houve corrupção institucionalizada. O peemedebista sugere que sejam mencionados todos os políticos com mandato acusados nos depoimentos e nas acareações da CPI e que seja revogado o Regime Diferenciado de Contratações na Petrobrás. (Fonte MSN)

STF nega a Cunha sigilo em inquérito sobre contas na Suíça

O ministro e relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, negou nesta quinta-feira, 21, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que o inquérito contra ele, a filha, Danielle, e a esposa Cláudia Cruz, tramitem na Corte em segredo de justiça. Segundo o ministro, o regime de sigilo deve ser admitido em casos de exceção regulamentados por lei. "A hipótese dos autos não se enquadra em qualquer das situações em que se imponha reserva à cláusula de publicidade", argumenta o ministro. Cunha, a esposa e a filha são investigados por suspeita de terem contas secretas na Suíça que eram abastecidas com dinheiro desviado de contratos com a Petrobrás, investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. (Fonte MSN)

Delator revela encontros na casa de Eduardo Cunha para cobrar propina atrasada

(© Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados Lobista do PMDB descreveu residência de presidente da Câmara no Rio de Janeiro) Fernando ‘Baiano’ Soares, apontado como um dos operadores de propinas na Petrobrás ligado ao PMDB, descreveu aos investigadores da Operação Lava Jato, em sua delação premiada, como acertou com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estratégias para pressionar o lobista Julio Gerin Camargo a pagar US$ 16 milhões em propinas atrasadas, relativas a contratos de construção de navios-sonda da Petrobrás. Segundo Baiano, foram reuniões na casa e no escritório do presidente da Câmara, no Rio, ocorridas entre 2010, na época de campanha eleitoral, e 2011. “Entrando pela portaria principal do condomínio, virando à esquerda, acredita que seja a quarta casa da rua, sendo uma casa amarela, com alguns detalhes em branco”, disse Fernando Baiano, ao descrever aos procuradores e delegados da Lava Jato um dos primeiros encontros que teve com o peemedebista na residência do parlamentar. “Na Barra da Tijuca, no Condomínio Park Palace.” Neste endereço, Fernando Baiano diz que foi selado o acordo entre ele e Eduardo Cunha para o uso de requerimentos oficiais da Câmara dos Deputados como forma de pressionar o lobista Julio Camargo a pagar a propina atrasada. O dinheiro era referente à contratação de um dos dois navios-sonda (Petrobras 10000 e Vitoria 10000) da Samsung Heavey Industries, da Coreia, em parceria com o Grupo Mitsui, do Japão. Os negócios fechados entre 2006 e 2007, pela Diretoria de Internacional da Petrobrás – cota do PMDB no esquema de fatiamento político da estatal, que inclui ainda PT e PP – envolveram US$ 35 milhões em propina. Desse valor, US$ 5 milhões teriam ido para as contas secretas de Eduardo Cunha, na Suíça, ou disponibilizados em recursos, doações a uma igreja e horas de voo em um jato. “É uma casa de dois andares, sendo uma casa aparentemente espaçosa”, contou Fernando Baiano, buscando na memória detalhes dos encontros que teve com o presidente da Câmara. “Na casa de Eduardo Cunha, ao adentrar, o escritório onde se reunia com ele (Fernando Baiano) ficava na primeira porta do lado esquerdo, razão pela qual não teve muito contato com o restante da residência.” As declarações de Baiano foram prestadas no dia 10 de setembro de 2015, à Procuradoria Geral da República, nos inquéritos que correm no Supremo Tribunal Federal (STF). Parte delas, como esse termo de número 3, foram também anexados aos autos da Lava Jato, em Curitiba – onde estão processos que envolvem alvos sem foro privilegiado. Eleições: A primeira reunião descrita pelo lobista na residência de Cunha teria ocorrido no segundo semestre de 2010, quando o presidente da Câmara era um dos candidatos a deputado federal pelo PMDB do Rio. “Nesta reunião o depoente (Fernando Baiano) explicou a Eduardo Cunha que tinha feito duas reuniões com Julio Camargo, assim como alguns contatos telefônicos, mas que Julio ainda estava buscando ganhar tempo, ’empurrando com a barriga'”, registra a força-tarefa da Lava Jato, no termo de delação número 3 do lobista do PMDB. O lobista relatou que “como estava no auge da campanha eleitoral, Eduardo Cunha disse que naquele momento não tinha como gastar tempo com aquilo, mas que iria pensar em algo e voltaria a falar” com Baiano ‘oportunamente’. Pós-eleição: O desfecho da história, que tem interesse crucial para os investigadores da Lava Jato, teria ocorrido no primeiro semestre de 2011. “Só voltou a falar com Eduardo Cunha após as eleições, oportunidade em que esteve no escritório dele para parabeniza-lo pela reeleição”, conta Fernando Baiano. Uma nova reunião na casa do presidente da Câmara, no Rio, veio a acontecer em março de 2011, diz o delator. “Nesta reunião, o depoente (Fernando Baiano) perguntou se não poderia ser retomado o assunto de Julio Camargo e o que Eduardo Cunha poderia fazer algo”, registrou o delator. Ele propôs então que a cota de 20% da dívida de propina que seria dada para Cunha seria elevada para 50%, em contrapartida a uma “pressão mais forte, como uma reunião em que ele estivesse presente ou outra coisa do tipo”. Seriam US$ 16 milhões, sendo que parte disso já comprometida com a corrupção de agentes públicos da Petrobrás, como Nestor Cerveró e Eduado Musa – delator da Lava Jato. “Eduardo Cunha disse que iria pensar em alguma forma mais efetiva de cobrar Júlio Camargo, pois se fizesse uma reunião com ele, pressionasse e não tivesse resultado, ficaria ruim”, explicou Fernando Baiano. Solução parlamentar. O lobista atribui ao presidente da Câmara a saída encontrada por eles para pressionar com efetividade o representantes das multinacionais que construíram os dois navios sondas, usando a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), como autora do pedido. “Tempo depois, por volta de abril de 2011, Eduardo Cunha mandou uma mensagem, pedindo para o depoente se encontrar com ele no escritório do Rio de Janeiro de Eduardo Cunha”, registra a Procuradoria. “Nesta reunião Eduardo Cunha disse que havia tomado a decisão de fazer um requerimento na Comissão de Fiscalização da Câmara pedindo explicação sobre os negócios de Julio Camargo.” Pistas. Os investigadores da força-tarefa da Lava Jato têm elementos suficientes para apontar o envolvimento de Cunha no esquema de corrupção na estatal. O relato do lobista Fernando Baiano, que está preso desde dezembro de 2014, em Curitiba – sede das investigações – traz elementos, como os registros do condomínio, sobre esses supostos encontros narrados na delação. “Há uma câmera logo que se chega, apontada para dentro do veículo”, afirmou Fernando Baiano. “Após anotar a placa, se questiona qual seria o destino e então era feita uma ligação pelo funcionário da guarita para a casa de Eduardo Cunha, pedindo autorização para entrar”, explica o delator aos investigadores, que buscam pistas de registro dos encontros. O presidente da Câmara negou repetidas vezes o recebimento de propinas no esquema Petrobrás. O PMDB tem reiterado que jamais autorizou qualquer pessoa a agir em nome do partido. (Fonte MSN)

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Corinthians agora é 'melhor de tudo', o que nunca aconteceu

(© Cleber Yamaguchi/Agência Eleven/Gazeta Corinthians é líder do Campeonato Brasileiro com 67 pontos) Melhor ataque, melhor defesa, melhor saldo de gols, mais vitórias conquistadas, menos derrotas sofridas, melhor mandante, melhor visitante... esse é o saldo do Corinthians, líder do Campeonato Brasileiro com 67 pontos, a sete rodadas do final da competição. Após a rodada deste fim de semana, a equipe do técnico Tite atingiu a perfeição no torneio nacional. Com os quatro gols marcados diante do Atlético-PR, passou a ser dono do maior ataque pela primeira vez, superando o Atlético-MG, vice-líder, com 57 gols contra 54. Mesmo com o gol sofrido em Curitiba, a defesa alvinegra manteve o status de melhor do torneio. Sofreu somente 25. A segunda melhor defesa é a do Grêmio, que levou 29. Neste domingo, o Corinthians também tirou do Atlético-MG o status de melhor visitante do Campeonato Brasileiro. O time mineiro obteve 25 pontos em 16 jogos fora de casa, enquanto o time paulista somou 27 na mesma quantidade de jogos. Como mandante, o Corinthians somou menos pontos que o Santos. Fez 40 contra 41, mas com um jogo a menos. Ou seja, tem melhor aproveitamento: 88,9% contra 85,4% dos santistas. Se o Corinthians concretizar o título brasileiro, será a primeira vez que um campeão consegue ser melhor mandante, visitante, ataque e defesa. Na era dos pontos corridos, desde 2003, São Paulo e Cruzeiro foram os que chegaram mais perto do feito na Série A. Em 2006, os tricolores foram campeões com melhor ataque e defesa, mas sem as melhores campanhas como mandante e visitante. Já o Cruzeiro flertou com a marca duas vezes, em 2013 e 2014, anos em que só não teve a melhor defesa. "É jogo a jogo, degrau a degrau. Pode ficar feliz, mas sem euforia. Sabemos o quanto as coisas são difíceis no futebol", discursou Tite, que se apega ao retrospecto recente para vacinar o elenco contra a complacência. O Corinthians venceu 20 partidas, empatou sete e só perdeu quatro. Tem 72% de aproveitamento dos pontos no torneio contra 63% do Atlético-MG, que tem oito pontos a menos (59). Não bastasse a campanha, a favor do time corintiano também tem um dado histórico. A sete rodadas do fim do Brasileiro, nenhum clube que ostentava uma vantagem como a atual (oito pontos) para o segundo colocado perdeu o título. O momento positivo, no entanto, faz Tite aumentar a cobrança sobre os jogadores. O temor é que um descuido faça a história mudar. Ainda restam 21 pontos em disputa no Brasileiro. "Saímos invictos do Campeonato Paulista e fomos eliminados. Na Libertadores, tivemos um dos três melhores nível de futebol apresentado, mas fomos eliminados. Cobramos dos jogadores o desempenho, e eles sabem bem que isso é o mais importante", disse. O Corinthians ainda tem outro quêsito para comparar: está a 15 rodadas na liderança, recorde na atual edição do Brasileiro. O Atlético-MG sutentou a ponta por sete rodadas.
(© GERALDO BUBNIAK/Gazeta Press Tite Corinthians Atletico-PR Campeonato Brasileiro 18/10/2015 ) O MOMENTO NO BRASILEIRO: Mais vitórias Corinthians, 20 Atlético-MG, 18 Grêmio, 16 Menos derrotas Corinthians, 4 Atlético-MG, Grêmio e Ponte Preta, 8 Mais gols marcados Corinthians, 57 Atlético-MG, 54 Palmeiras, 53 Menos gols sofridos Corinthians, 25 Grêmio, 29 Cruzeiro, 30 Melhor saldo de gols Corinthians, 32 Atlético-MG, 19 Grêmio, 16 Melhor aproveitamento como mandante Corinthians, 40 pontos em 15 jogos (88,9%) Santos, 41 pontos em 16 jogos (85,4%) Sport, 37 pontos em 16 jogos (77%) Melhor aproveitamento como visitante Corinthians, 27 pontos em 16 jogos (56,2%) Atlético-MG, 25 pontos em 16 jogos (52%) Flamengo, 21 pontos em 15 jogos (46,7%)

Pai de Neymar quer 'estabilidade tributária' para renovar com Barça

(© Fornecido por AFP A transferência de Neymar para o Barcelona em 2013 envolve uma série de casos judiciais por suposta fraude ) O pai de Neymar acredita que antes de prorrogar o contrato de seu filho com o Barcelona é necessária uma "segurança jurídica e tributária" para o jogador, cuja transferência em 2013 envolve uma série de casos judiciais por suposta fraude. Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal catalão Sport, Neymar da Silva Santos afirmou que "vamos buscar a renovação" do contrato, que termina em 2018, mas se mostrou contrariado pelos problemas fiscais em torno de Neymar Jr. (23 anos). "Temos três anos de contrato. Nós, ou seja, minha família, estamos sofrendo uma insegurança tributária muito grande que afeta o planejamento da carreira (de Neymar). Precisamos que estes assuntos terminem", explicou o pai do atacante brasileiro. "Como podemos estender alguma coisa se não temos uma estabilidade tributária?", perguntou, antes de afirmar que a "Espanha tem que me dizer se minhas empresas podem trabalhar com Neymar Jr.; têm que me definir qual é o posicionamento. Por que vou antecipar uma renovação se não tenho uma segurança jurídica que possa nos apoiar para que possamos trabalhar? Pretendo esperar, ter calma para fazer a melhor gestão para Neymar". As condições de transferência do astro brasileiro ao Barcelona abalam o dia a dia do clube catalão há dois anos. O atual presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, seu antecessor no cargo, Sandro Rosell, e o clube serão julgados por suposto crime fiscal por terem supostamente ocultado do fisco o valor real da contratação, principalmente através de uma empresa que é propriedade da família do jogador. Em um procedimento paralelo, a justiça brasileira ordenou no mês passado o congelamento dos ativos de Neymar, acusado de fraude fiscal, por um valor de 188,8 milhões de reais. (Fonte MSN)

Dilma diz que Levy 'fica' e critica Cunha: 'Lamento que seja um brasileiro'

(© Foto: Fornecido por BBC Dilma se encontrou com o rei Carlos e a rainha Silvia, da Suécia, no no Palácio Real, em Estocolmo) A presidente Dilma Rousseff confirmou neste domingo a permanência de Joaquim Levy à frente do Ministério da Fazenda e disse lamentar que o escândalo envolvendo as supostas contas secretas mantidas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na Suíça tenha como protagonista "um brasileiro". As declarações foram dadas a jornalistas no hotel onde a presidente está hospedada, em Estocolmo, na Suécia. Dilma está em viagem oficial pelo país e pela Finlândia durante quatro dias. Ela retorna ao Brasil na noite da próxima terça-feira. Sobre Levy, Dilma desmentiu informação divulgada pela revista Veja na última sexta-feira de que o titular da Fazenda teria lhe apresentado seu pedido de demissão do cargo. Os dois se reuniram na sexta-feira passada no final da tarde depois que o ex-presidente Lula pediu publicamente a demissão de Levy. "O ministro Levy fica", acrescentou. "Ele não está saindo do governo". "A partir de agora, não vou mais responder sobre o ministro Levy. Se ele fica, é porque nós concordamos com ela (política econômica)".
(© Foto: Fornecido por BBC Dilma recebe as boas-vindas ao desembarcar em Estocolmo; interlocutores disseram que um dos objetivos da visita é mostrar que 'governo não está parado') Questionada sobre a declaração do presidente do PT, Rui Falcão, que também defendeu o afastamento de Levy se ele não muder em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo deste domingo, Dilma afirmou que "o presidente do PT pode ter a opinião que quiser". "Não é a opinião do governo. A gente respeita a opinião do presidente do PT, porque ele é o presidente do partido que integra a base aliada, mas isso não significa que é a opinião do governo", disse. "Vivemos uma democracia. Não podemos querer que todas as pessoas pensem igual. A pessoa tem direito de externar que não concorda com a posição". "No passado, quando a gente divergia, a gente ia para a cadeia. Hoje, é absolutamente normal que as pessoas têm opiniões divergentes." Dilma criticou especulações de que Levy teria demonstrado insatisfação sobre a pressão que vem recebendo de integrantes do PT, entre eles do ex-presidente Lula. Sobre Lula, a presidente disse que o petista nunca lhe cobrou a demissão de Levy. "Ele nunca me pediu nada. Quando o presidente Lula quer uma coisa que diz respeito a posições dele, ele não tem o menor constrangimento de falar comigo". Segundo Dilma, o maior do problema do Brasil é "estabilizar a economia, fazer com que o país volte a crescer". "A crise política é um componente da (crise) econômica. Criando esse clima de unidade, de cooperação, o Brasil sairá dessa crise o mais rápido possível". "As duas (crises ecoômica e política) estão relacionadas". Cunha:
(© Copyright British Broadcasting Corporation 2015) "O acordo do Eduardo Cunha não era com o governo, mas com a oposição, que era público e notório", afirmou. Questionada sobre uma eventual queda de Cunha, após as denúncias de que o peemedebista mantinha contas secretas na Suíça fruto de sonegação fiscal e evasão de divisas, Dilma afirmou "não ter como se manifestar no que acontece no Legislativo e no Judiciário". "Cunha não integra o meu governo. Eu lamento que seja com um brasileiro". A presidente afirmou, contudo, que o escândalo não afeta a imagem do Brasil. "Acho que se distingue perfeitamente no mundo um país de seus integrantes. Nenhum país pode ser julgado por isso. E não se julga assim. Lamento que isso aconteça com um brasileiro, um cidadão brasileiro". Estabilidade política: Questionada sobre a estabilidade política, Dilma também pediu um acordo com a sociedade para vencer a crise. "Hoje, temos de buscar sistematicamente um ambiente de diálogo, de entendimento, de paz. E não um ambiente em que questões partidiárias ou pessoais sejam colocadas acima dos interesses do país". Comentando sobre a decisão do STF que suspendeu o rito de impeachment definido por Cunha, Dilma afirmou "que se tratou de um pleito de um deputado e não diz respeito ao governo". CPMF Dilma também cobrou o retorno da CPMF como parte do conjunto de medidas para retomar o crescimento econômico. "O Brasil precisa aprovar a CPMF para ter um 2016 estável no sentido de reequilibrar as nossas finanças. Nós (Dilma e Levy) discutimos tudo isso (na reunião de sexta-feira)". "Ela (CPMF) é crucial para o Brasil voltar a crescer. Precisamos estabilizas as contas públicas". "Sem a CPMF, isso é muito difícil". "Se você me perguntar se eu queria elevar a CPMF (de zero para 0,2%), eu diria que não". Estimativas da equipe econômica do governo apontam que o retorno da CPMF poderia elevar a arrecadação em até R$ 32 bilhões, metade do ajuste total de R$ 64,9 bilhões na peça orçamentária de 2016, aliviando a situação fiscal do país. "O retorno da CPMF contribuirá para o país voltar a crescer. As pessoas podem não entender agora, mas certamente vão entender quando os efeitos que essa medida produzir, que é a estabilidade fiscal, permitindo ao país voltar a crescer". "A CPMF está combinada com várias medidas, como o programa de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, a política de expansão da exportação, investimentos nos planos safra, o investimento na área de energia". "Os brasileiros entendem quando as coisas são ditas. No primeiro momento, podem não absorver pois se trata de aumento de imposto. Mas não estamos aumentando imposto porque queremos. É porque precisamos". Autocrítica: Dilma fez ainda uma autocrítica sobre seu primeiro governo, quando foram feitas desonerações fiscais para estimular a economia. "Aliás, no meu primeiro governo, um dos fatos que leva à nossa dificuldade agora é que tivemos um nível de desoneração para além do que era desejável, se considerarmos que a China desaceleria nessa proporção e haveria o fim do superciclo das commodities". "Como não sabíamos na época, e tendo em vista que é sempre melhor economicamente reduzir do que aumentar imposto, exceto em momentos em que você se defronta com problemas críticos". (Fonte MSN)

PSB aposta em disputa interna no PSDB para atrair Alckmin para 2018

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) O PSB tem apostado em uma disputa interna no PSDB entre Geraldo Alckmin e Aécio Neves pela candidatura presidencial em 2018. Segundo a Folha de S. Paulo, a articulação, comandada pelo vice-governador Márcio França, presidente do PSB de São Paulo, leva em conta o surgimento de “um novo Alckmin” – que tem reprovado a atuação de seu partido em uma série de questões nacionais, como o acordo da bancada com Eduardo Cunha sobre o impeachment. Os integrantes do PSB identificaram um desprendimento de Alckmin do tradicional perfil conservador para uma postura um pouco mais liberal. A possível filiação de Alckmin foi tema da reunião da Executiva do PSB na semana passada. Os que defendem o ingresso do governador dizem que ele poderia resgatar a imagem de Eduardo Campos, morto em 2014. Mas, alguns alkimistas consideram que as especulações, neste momento, só beneficiam o senador Aécio Neves, que pode usar a notícia de uma possível saída de Alckmin do PSDB como trunfo para fortalecer seu nome internamente para 2018. Pensando nesse possível problema, a direção paulista do PSDB defende que Aécio organize um ato em Minas para receber Alckmin, como um gesto de reconhecimento pela atuação do governador na campanha de 2014, quando o mineiro teve 64% dos votos em São Paulo. (Fonte MSN)

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Mudar a velocidade durante a caminhada ajuda a queimar mais calorias

(© Fornecido por Minha Vida) A caminhada é um dos exercícios mais populares, principalmente em quem quer perder peso. Até porque ela é um exercício eficaz e de baixo impacto, ideal para quem está acima do peso. Mas muitas pessoas acreditam que ela pode não ser suficiente para queimar calorias, e acabam evoluindo para a corrida, em busca de melhores resultados. No entanto, cientistas descobriram que existe uma forma bem simples de aumentar o gasto calórico das caminhadas simples: mude de velocidade! De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, perceberam que essa variação de velocidade pode aumentar em 20% o gasto calórico, enquanto parar de andar e retomar a caminhada aumenta em 8% a queima de calorias. Para chegar a estas conclusões, os especialistas pediram para voluntários andarem em esteiras ergométricas no laboratório e monitoraram o custo metabólico dessas mudanças. Mas, em vez de mudar a velocidade da esteira, eles pediram para os próprios voluntários mudarem o ritmo de suas passadas, ora andando próximos ao apoio frontal da esteira, ora indo mais para a ponta traseira do aparelho. Eles perceberam que ao fazer essas mudanças de ritmo, o custo metabólico dos pacientes, ou seja, o casto calórico envolvido nessa atividade, era maior do que só andar no mesmo passo constantemente. É como se você estivesse pressionando o pedal para acelerar o carro, ou seja, isso demanda mais energia do corpo. As conclusões foram publicadas na edição de outubro do Biological Letters. (Fonte MSN)

Palmeiras dribla crise e garante dinheiro para 2016, ao contrário de rivais do eixo RJ-SP

(© Divulgação Paulo Nobre Palmeiras Crefisa 22/01/2015) Na última quinta-feira, o Palmeiras renovou com a Adidas, sua fornecedora de material esportivo há 10 anos, até o final de 2016. Isso, somado ao dinheiro do patrocínio master da Crefisa e de outros patrocinadores, como a FAM, fazem a equipe alviverde já sair na frente dos rivais do eixo Rio-São Paulo na questão financeira. Enquanto boa parte dos times paulistas e cariocas ainda busca fontes de renda para 2016, o clube do Palestra Itália já garantiu a grana para a próxima temporada. Só em patrocínios, o Palmeiras já tem assegurados R$ 19 milhões da Adidase mais R$ 23 milhões da Crefisapara o ano que vem, o que dá R$ 42 milhões. A patrocinadora master, além de investir diretamente na contratação de jogadores, como o atacante Lucas Barrios (que tem os salários bancados pela operadora de crédito), ainda está ajudando a reformar o CT e a finalizar prédios inacabados do Allianz Parque. A situação contrasta bastante com a de vários rivais, que vêm sofrendo com a crise econômica no Brasil para fechar parcerias vantajosas, tanto com patrocinadores quanto com fornecedores de material esportivo. O Flamengo, por exemplo, tem contratos de patrocínio apenas até o final deste ano, e ainda está negociando para o ano que vem. Contudo, nada ainda foi acertado. "A gente está em um momento complicado para todos os setores. Ninguém é cego de ver o que está acontecendo", disse o vice de marketing do clube rubro-negro, José Rodrigo Sabino, ao ESPN.com.br. Depois, o dirigente amenizou. "Agora, o que o Flamengo criou nesse período, se estiver ruim para alguém, vai ser menos ruim para o Flamengo. O clube está organizado, com uma estrutura executiva e super profissional. Nosso patrocinadores mostram satisfação com retorno, nível de atendimento, exposição. Compara-se com outros e dá exposição 10 a 15 vezes maior do que outro clube de nível intermediário. Acho que o que pagam o Flamengo é abaixo do que deveriam pagar, pelo nível de exposição", completou. Em dezembro, chegarão ao fim os acordos com a Caixa Econômica Federal (R$ 16 milhões), Viton 44 (R$ 20 milhões) e Jeep (R$ 4,5 milhões). Em março de 2016, termina o da Tim (R$ 2,5 milhões). São R$ 43 milhões que entraram no caixa do clube em 2015 e que, por enquanto, não têm garantia de permanência no próximo ano.
(© Fernando Soutello/Agif/Gazeta Press Ricardo Oliveira e Lucas Lima volta da Seleção na quarta-feira) Dono da Viton 44, o empresário Neville Proa, aliás, já admitiu ser difícil manter o nível de investimento em 2016 diante da crise econômica que assola o país. Situações semelhantes vivem Corinthians, que tem contrato com a Caixa só até o início do ano que vem e ainda não tem nada certo para depois, e o Santos, que nem patrocinador master tem - o clube praiano também está sem perspectivas para 2016. No São Paulo, foi firmado recentemente um contrato de cinco anos com a norte-americana Under Armour, que pagará no total R$ 135 milhões, dos quais R$ 75 milhões em dinheiro (R$ 15 milhões por ano) e R$ 60 milhões (R$ 12 milhões por ano) em material esportivo. No entanto, a equipe do Morumbi segue procurando um master. Após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, na última terça-feira, o presidente interino da equipe, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, admitiu que a credibilidade são-paulina está em baixa, o que pode dificultar na busca por novas fontes de receita. Todavia, disse acreditar que o clube tricolor pode "virar o jogo". "(A falta de credibilidade) Se não é o grande problema que estamos enfrentando, é um dos. Mas tenho confiança total no trabalho de nosso diretor de marketing. [...] Temos toda a condição, a história e a tradição, a força dessa gente, a massa que ama esse clube, e certamente vamos virar esse jogo", comentou, em entrevista coletiva.
(© Fluminense.com.br) No Fluminense, a perda da Unimed foi reposta pela Viton 44, que paga R$ 14 milhões por temporada. A fabricante de bebidas energéticas tem previsão de renovação para 2016, mas ainda não definiu a situação, já que o dono da empresa, Neville Proa, admitiu que deve reduzir seus investimentos no futebol para 2016. O Vasco também acertou recentemente com um novo material esportivo, a Umbro, que pagará R$ 56 milhões em três anos e meio. O patrocinador master é a Caixa Econômica Federal,cujo contrato também acaba no início do próximo ano. O Botafogo, por sua vez, tem contrato com a Guaramix também só até o final do ano, e é outro time do eixo precisará correr atrás de um patrocinador master no ano que vem. (Fonte MSN)

Marco Aurélio Mello defende renúncia coletiva de Dilma, Temer e Cunha

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, defende uma forma, segundo o magistrado, “não traumática” para o país superar a crise, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo. Para ele, o ideal seria a “renúncia coletiva” da presidente Dilma Rousseff, do seu vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. “Falo como cidadão e em uma perspectiva utópica, já que seria algo impensável para os atuais detentores dos poderes”, diz ele. Para o ministro, “o mal maior, a crise econômica”, está sendo deixado em “segundo plano” por “interesses políticos”. (Fonta MSN)

PSDB registra novo pedido de impeachment contra Dilma em cartório e o levará à Câmara

(© REUTERS/Adriano Machado Presidente Dilma, em Brasília) O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), registrou nesta quinta-feira em cartório um novo pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que será protocolado na Câmara dos Deputados na próxima semana, informou a liderança tucana na Câmara. Sampaio registrou o pedido em um cartório da capital paulista ao lado dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal, que assinam o pedido. O trio de juristas já era autor de um pedido de impedimento de Dilma que está na Câmara e era apoiado pela oposição por considerá-lo o mais simbólico e mais consistente. A nova peça a ser apresentada na próxima terça-feira inclui a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de recomendar a rejeição das contas do governo em 2014 e a denúncia do Ministério Público junto ao TCU de que as chamadas pedaladas fiscais, manobra considerada irregular pelo órgão de contas, teriam continuado em 2015. “A consolidação das informações contidas nos documentos anteriores e a inclusão de informações do TCU, numa única denúncia, nos permitiram dar uma ordem mais lógica e sistematizada aos argumentos. Temos a convicção de que esse pedido não terá como ser indeferido”, disse Sampaio, segundo nota publicada no site da bancada de deputados do PSDB. A decisão de entrar com novo pedido de impeachment incluindo a decisão do TCU e a acusação do MP foi tomada na terça-feira, depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) conceder liminares a parlamentares governistas derrubando o rito para o processo de impedimento estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com a decisão do STF, a oposição ficou impossibilitada de fazer um aditamento ao pedido que já estava sob análise de Cunha, a quem cabe decidir sobre o andamento desses pedidos como presidente da Câmara, para incluir a acusação de que as pedaladas seguiram neste ano. Cunha vinha defendendo a tese de que não é possível pedir o impeachment por fatos ocorridos em mandato anterior, como as pedaladas apontadas pelo TCU em 2014. As liminares obtidas pelos governistas no Supremo devem gerar uma batalha jurídica. O presidente da Câmara já anunciou que recorrerá das decisões, e partidários do governo Dilma entendem que a resposta dada pela ministra Rosa Weber, do STF, a uma reclamação de deputados petistas poderia impedir Cunha de decidir sobre os pedidos de impeachment. O presidente da Câmara discorda dessa interpretação e diz que seguirá despachando esses pedidos normalmente. (fonte MSN)

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Bizarro: cães famintos devoram para-choque de Toyota RAV4

(© Fornecido por Carplace Toyota RAV4 ataque cães) O dono de um Toyota RAV4 não teve sorte ao estacionar seu carro em uma rua de Bucareste, capital da Romênia. Conforme relata a imprensa local, cães famintos destruíram completamente o para-choque dianteiro do crossover em um ataque pra lá de raivoso. Felizmente não havia ninguém por perto durante o ocorrido e os prejuízos ficaram apenas no campo material.
(© Fornecido por Carplace) Cães de rua são um problema sério no país e quando estão com fome são especialmente perigosos - embora desta vez tenham destruído um carro, há relatos graves de ataque à pessoas. No caso do RAV4 das fotos o seguro não cobrirá os danos causados, sendo que o proprietário terá de escolher entre processar a prefeitura de Bucareste ou arcar sozinho com o prejuízo, que inclui um para-choque novo e reparo de alguns arranhões na carroceria. (Fonte MSN)

Mulheres que fumam durante gravidez prejudicam saúde dos futuros netos

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) As mulheres que fumam durante a gravidez não só colocam a sua saúde em risco, como também a dos filhos e netos. Segundo um estudo realizado na Suécia, os netos de avós que fumaram durante a gravidez são mais propensos a ter asma. Segundo os investigadores, citados pela Fox News, a exposição à nicotina causa danos genéticos que podem passar de geração em geração. Esta reação foi notória em ratos, mas os cientistas acreditam que o mesmo acontece em humanos. “Descobrimos que o hábito de fumar nas gerações passadas pode influenciar o risco de asma nas gerações seguintes. Esta conclusão também pode ser importante na transmissão de outras doenças”, revela a coautora do estudo Caroline Lodge, citada pela Fox News. De acordo com a investigação, o objetivo destes cientistas é encontrar agora uma relação idêntica nos homens, de forma a determinar se existe ou não um risco associado entre o tabagismo dos avôs e problemas respiratórios dos netos. (Fonte MSN)

Zeladora é autuada por furto em RR ao comer chocolate de delegado da PF

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) Uma zeladora de 32 anos foi autuada em flagrante após ser filmada por câmeras comendo um chocolate do delegado da Polícia Federal Agostinho Cascardo, que teria entendido se tratar de furto qualificado. O produto estava em uma caixa sobre uma mesa na sala dele. Ela diz ter assinado ainda um documento sobre a apreensão da embalagem do bombom, que serviria como 'prova do crime'. A mulher trabalha para uma empresa terceirizada que presta serviço à Polícia Federal. O caso ocorreu na quinta-feira (30) e foi divulgado no domingo (4). Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (5), a zeladora admitiu ter comido o chocolate que estava em cima da mesa do delegado quando ele estava ausente. A assessoria de comunicação da Polícia Federal em Roraima admitiu que a mulher foi autuada em flagrante por furto e o caso enviado ao Ministério Público Federal (MPF). Agostinho Cascardo também é corregedor da PF. (Fonte MSN)

Bancários entram hoje em greve em todo o país

(© Foto: Nelson Almeida/AFP) Bancários de instituições públicas e privadas de todo o País iniciam nesta terça-feira (6) greve por tempo indeterminado. Eles querem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações. A paralisação foi decidida depois mais de 40 dias de negociações entre representantes dos trabalhadores e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A Fenaban ofereceu 5,5% de reajuste para os salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário. “Esse aumento proposto pelos bancos é inimaginável”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), Roberto von der Osten. “Reividicamos também garantia de emprego, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas que adoecem os bancários, e igualdade de oportunidades”, acrescentou. Os bancários também pedem participação no lucros equivalente a três salários mais R$ 7.246,82. Em nota, a Fenaban informou que continua aberta às negociações e que a proposta apresentada às lideranças sindicais prevê a participação nos lucros dos bancos, de acordo com uma fórmula que, aplicada, por exemplo, ao piso de um caixa bancário, de R$ 2.560,00, pode garantir até o equivalente a quatro salários. Quanto à participação nos lucros, a entidade propõe a distribuição de 5% a 15% do lucro líquido aos bancários, como regra básica, além da parcela adicional que distribui mais 2,2% do lucro de cada instituição. Consumidores: Com a greve, os consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo, embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar as contas até o vencimento, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para que as quitações sejam feitas. Para não ser cobrado de encargos (juros e multa) e ter o nome enviado a serviços de proteção ao crédito, a recomendação do Procon é que o consumidor entre em contato com a empresa e peça opções de formas e locais de pagamento, como internet e casas lotéricas. Esse pedido deve ser documentado, ou seja, guardada a cópia do e-mail enviado ou anotado o número do protocolo de atendimento, orienta a entidade. Assim, caso o fornecedor não oriente sobre a quitação do débito, o consumidor pode fazer a reclamação ao Procon. A Fenaban lembra que a população tem à disposição caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos do banco no celular, operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes (agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais) como alternativas para fazer transações financeiras. Nos caixas eletrônicos, os saques noturnos são limitados a R$ 300,00 e o valor para saque diurno varia conforme a instituição. Quem tem benefícios para serem sacados, segundo a Fenaban, pode fazer saques por meio da rede de caixas eletrônicos 24 horas e caixas eletrônicos dos bancos. Editor Graça Adjuto

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Dilma Rousseff corta 8 ministérios e salários de ministros

São Paulo – Mais de uma semana depois do previsto, a reforma ministerial prometida pela presidente Dilma Rousseff (PT) finalmente acaba de sair do campo das especulações. Nesta sexta-feira, a presidente anunciou o corte de 8 ministérios e a redução em 10% dos salários dos ministros. No total, a presidente promete cortar 3 mil cargos comissionados e cerca de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios - a reforma também atingirá pastas que não entraram nos cortes ou fusões. Também haverá redução de 20% dos gastos de custeio. Inicialmente, a meta do Palácio do Planalto era reduzir 10 dos 39 ministérios. MINISTÉRIO O QUE ACONTECE COM O MINISTÉRIO Advocacia-Geral da União Agricultura, Pecuária e Abastecimento Banco Central Casa Civil Cidades Ciência, Tecnologia e Inovação Comunicações Controladoria-Geral da União Cultura Defesa Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Desenvolvimento Agrário Desenvolvimento Social e Combate à Fome Educação Esporte Fazenda Gabinete de Segurança Institucional Perde o status de ministério Integração Nacional Justiça Meio Ambiente Minas e Energia Pesca e Aquicultura Extinto. A parte de pesca industrial se fundirá com Agricultura e a pesca artesanal para o Desenvolvimento Agrário Planejamento, Orçamento e Gestão Previdência Social Será fundido com o Ministério do Trabalho, que vira "Ministério do Trabalho e da Previdência Social" Relações Exteriores Saúde Secretaria da Micro e Pequena Empresa Será fundida ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Assuntos Estratégicos Extinto. Fará parte do Ministério do Planejamento. Secretaria de Aviação Civil Secretaria de Comunicação Social Secretaria de Direitos Humanos Fará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Fará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial Secretaria de Políticas para as Mulheres Fará parte do "Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", que agrega a Secretaria para as Mulheres, Direitos Humanos e Igualdade Racial Secretaria dos Portos Secretaria de Relações Institucionais Será fundida com a Secretaria-Geral da Presidência Secretaria-Geral da Presidência Será fundida com a Secretaria de Relações Institucionais Trabalho e Emprego Será Fundido com a Previdência Social. Transformado em "Ministério do Trabalho e da Previdência Social" Transportes Turismo.

Promotoria investiga viagens de Aécio ao Rio de Janeiro

(© Fornecido por Estadão) O Ministério Público de Minas Gerais instaurou um procedimento prévio para apurar a informação de que o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), utilizou aeronaves oficiais para realizar 124 viagens ao Rio de Janeiro no período em que governou o Estado, entre 2003 e 2010. Em termos jurídicos, a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte abriu na quinta-feira passada uma "notícia de fato" para investigar o caso. A notícia de fato é o primeiro passo da investigação, que pode resultar ou não na instauração de um inquérito civil. O procedimento foi aberto com base em reportagem do jornal Folha de S.Paulo. O relatório que lista as viagens de Aécio foi produzido pelo governo de Minas, atualmente comandado pelo petista Fernando Pimentel. Os registros das viagens foram enviados no início de setembro pelo governo mineiro à Assembleia Legislativa a partir de requerimento do deputado Gustavo Valadares (PSDB), aliado de Aécio. O tucano solicitou informações sobre uma viagem feita pelo atual governador ao Rio de Janeiro durante o carnaval com a utilização de aeronave pública. O pedido foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Porém, um deputado aliado de Pimentel, João Alberto (PMDB), pediu ampliação do requerimento para que alcançasse todas as viagens feitas por governadores ao Rio desde 2003, sempre com o uso de aviões do governo, o que foi aprovado pela comissão. Segundo o relatório, além da viagem do governador Fernando Pimentel durante o carnaval deste ano, o ex-governador e atual senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) fez 29 viagens para o Rio de Janeiro em aeronaves oficiais entre abril de 2010 a dezembro de 2014. A notícia de fato foi distribuída para a promotora Elizabeth Cristina dos Reis Villela. O procedimento aparece com status de sigiloso na página do Ministério Público de Minas. Defesa A assessoria de Aécio afirmou por meio de nota que o senador se deslocou para diversos Estados brasileiros durante seus quase oito anos como governador de Minas Gerais, "dentro das normas legais do Estado". Ainda de acordo com a nota, as normas sobre o uso de aeronaves oficiais por parte do governador "seguem os mesmos parâmetros que orientam o uso de aeronaves por parte do chefe do Executivo federal". A assessoria do tucano informou ainda que o atual governador de Minas, o petista Fernando Pimentel, divulgou nota na época em que foram divulgados os voos afirmando que as viagens "atenderam aos requisitos legais, não havendo neles nenhuma irregularidade". O uso de aeronaves pelo governador, durante a gestão de Aécio, era regulado por um decreto assinado pelo tucano. (Fonte MSN)