sexta-feira, 29 de abril de 2016

Cunha não aceita resultado de votação e manda votar de novo

(© image/jpeg) A sessão na Câmara dos Deputados que iniciou na quarta-feira (27) foi até a madrugada desta quinta (28). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi derrotado numa votação mas não admitiu a derrota e fez uma manobra para que o tema fosse votado de novo. Após a nova votação, Cunha saiu vitorioso. O jornal O Globo informa que os deputados votavam a criação da Comissão da Defesa dos Direitos da Mulher e da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa. A Comissão da Mulher foi o centro da polêmica. Parlamentares do governo, com apoio de parte de oposição, conquistaram maioria para adiar a votação. No entanto, Cunha anunciou outro resultado e foi questionado pelos deputados vencedores, que chegaram a subir na Mesa Diretora e acusaram o peemedebista de promover um "golpe". O presidente da Câmara suspendeu a sessão e, na reunião de líderes, os convenceu de que se as comissões não fossem criadas, muitos partidos iriam ficar sem cargos nesses espaços. Quando a sessão retornou, vários partidos mudaram de posição e passaram a ser favoráveis à criação dessas comissões. Depois de horas de discussão, 220 parlamentares votaram a favor e 167 votaram contra. A publicação destaca que os debates foram acalorados. Alguns parlamentares que defendem as causas feministas foram contrárias à criação com o argumento de que as várias comissões já existentes na Casa já acolhem, discutem e votam projetos de interesses das mulheres. "Esse projeto fere de morte as conquistas até agora nas comissões. Esses assuntos já são tratados em outros espaços, como a Comissão de Seguridade Social e Família. Essa comissão é um faz-de-conta", declarou a líder do PCdoB, Jandira Feghalli (RJ). O deputado João Campos (PSDB-GO) foi o relator do projeto. Ele é um dos coordenadores da bancada religiosa na Câmara. No seu parecer, ele incluiu a expressão "nascituro" entre os temas a serem debatidos na Comissão de Seguridade. Segundo explica O Globo, discutir o "nascituro" significa, entre outros debates, tratar da questão do aborto. Recorde-se que, as bancadas evangélica e católica no Congresso são contra a legalização do aborto e até mesmo contra a manutenção dos chamados "abortos legais", que são os que envolvem risco de vida para a mãe ou gravidez derivada de estupro. A inclusão do "nascituro" irritou várias parlamentares. "O que esse jabuti (inclusão de assunto que não tem relação com o tema num projeto), o nascituro, está fazendo nesse texto?! Nosso estado é laico. Não ajuda em nada assim. E gostaria de ver os que se dizem em defesa da vida em ir para a frente de um asilo e protestar contra as mortes de idosos por falta de água", afirmou Cristiane Brasil (PTB-RJ). Ainda segundo a publicação, o deputado Flavinho (PSB-SP), da bancada católica, reagiu às críticas da parlametar. "As entidades religiosas são as que mais apoiam idosos, mulheres, aidéticos. A mulher de verdade, que estão lá fora, não querem empoderamento. Querem é ser amadas", disse Flavinho. (Fonte MSN)

Ciclovia no Rio desabou porque só estava encaixada nos pilares, diz perícia do MP

(© Custódio Coimbra) O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro concluiu que a ciclovia Tim Maia desabou porque a pista estava apenas encaixada nos pilares - e não presa a eles. O incidente aconteceu há oito dias, após uma forte ressaca do mar, e matou duas pessoas. O laudo foi feito pela perícia da promotoria e consta no texto do inquérito civil que apura as responsabilidades pelo desastre. Também foram encontradas rachaduras em um dos pilares, conforme foi apontado no documento. A ciclovia foi inaugurada em 17 de janeiro deste ano e custou 45 milhões de reais, segundo a prefeitura do Rio. No laudo, o promotor Vinicius Leal Cavalleiro afirma "que houve minimamente uma falha, ou na concepção do projeto, por parte do poder público contratante e/ou na execução deste mesmo projeto (eis que, além de mal projetado, este pode ter sido também mal executado)". O inquérito civil investiga suspeita de improbidade administrativa na contratação do consórcio Concremat-Concrejato, executor da obra, pela Geo-Rio, vinculada à prefeitura. Os responsáveis legais do grupo empresarial são parentes do secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Melo. O secretário declarou, por meio de sua assessoria, que "está à disposição do Ministério Público e tem total interesse que fique comprovado que ele não tem nem nunca teve qualquer relação com a empresa além do parentesco". A prefeitura informou, em nota, que "não tem conhecimento dessas investigações, mas está à disposição para prestar todos os esclarecimentos". O consórcio informou que só se pronunciará no fim das investigações. (Com Estadão Conteúdo)(Fonte MSN)

Contribuintes têm até hoje para entregar declaração do Imposto de Renda

(© Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília - Receita Federal libera o programa da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2016, ano-base 2015 (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Termina hoje (29) o prazo para a entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2016. A Receita alerta que os contribuintes devem ficar atentos quanto ao horário. O serviço de recepção das declarações será interrompido às 23h59min59s, horário de Brasília. O programa gerador da declaração para ser usado no computador pode ser baixado no site da Receita Federal. O órgão liberou um Perguntão, elaborado para esclarecer dúvidas quanto à declaração referente ao exercício de 2016, ano-calendário 2015. O aplicativo do Imposto de Renda para dispositivos móveis (tablets e smartphones) está disponível nos sistemas Android e iOS, da Apple. Os aplicativos podem ser baixados nas lojas virtuais de cada sistema. Quem perder o prazo de entrega estará sujeito a multa de R$ 165,74 ou de 1% do imposto devido por mês de atraso, prevalecendo o maior valor. A multa máxima pode chegar a 20% do imposto devido. Cerca de 28,5 milhões de contribuintes deverão enviar à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física em 2016. A estimativa é do supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir. O número representa crescimento de 2,1% em relação aos 27,9 milhões de documentos entregues no ano passado. (Fonte MSN)

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Ferramenta que permite navegar de forma anônima no Facebook atinge um milhão de usuários

Depois que Edward Snowden, ex funcionário da CIA e da NSA, revelou ao mundo que informações consideradas sigilosas na esfera digital estavam sendo monitoradas pelos Estados Unidos, muitas alternativas foram criadas para confiar no armazenamento de dados digitais.
(© Fornecido por Catraca Livre) Uma delas é o Tor - uma ferramenta que permite acessar qualquer site de forma anônima. A extensão, também disponível no Facebook desde 2014, atingiu a marca de um milhão de usuários nos últimos 30 dias. Para entender melhor: o Tor espalha o tráfego de internet por meio de uma série de camadas criptografadas para não revelar sua origem. Segundo o engenheiro de software do Facebook, Alec Muffett, “as pessoas que escolhem se comunicar através Tor, o fazem por uma variedade de razões relacionadas com a segurança e privacidade. É importante nós fornecermos métodos para as pessoas utilizarem os nossos serviços de forma segura – especialmente se eles não têm métodos confiáveis para fazer isso”, escreveu em comunicado oficial na manhã desta sexta, 22. Com informações do Olhar Digital. O post Ferramenta que permite navegar de forma anônima no Facebook atinge um milhão de usuários apareceu primeiro em Catraca Livre. (Fonte MSN)

Dell Alienware de 17" é para os gamers que jogam pesado

(© Divulgação/Dell) Se você quer jogar GTA V ou The Witch 3 sem travamentos, o notebook Alienware de 17 polegadas da Dell pode ser uma ótima opção. Como a maioria dos computadores voltados para gamers, quase todos os recursos deste dispositivo podem ser selecionados pelo usuário. Ele vem com duas opções de placa de vídeo NVIDIA GeForce GTX: uma de 965M (2 GB DDR3) e outra de 980M (8 GB GDDRN) – esta tem mais capacidade de renderizar games pesados em altíssima definição. Além disso, há a opção de escolher a memória RAM do aparelho, que pode ser de 8 GB, 12 GB, 16 GB e 32 GB. Quando o assunto é processador, o Alienware também impressiona com duas versões: um quad-core de 6ª geração Intel Core i7 e outra Intel Core i7 Série K. Sua tela pode ser uma LCD IPS com resolução Full HD (1920 x 1080) ou IGZO2 Ultra HD (3840 x 2160). A marca também oferece múltiplas opções de armazenamento interno, desde HD, SSD ou até híbridos. Para que o usuário possa jogar durante horas sem precisar conectar o aparelho na tomada, a Dell colocou uma bateria de oito células (92 WHr) no Alienware de 17” – a marca diz que ele aguenta até 10 horas sem recarregar. O notebook já está à venda no site oficial da linha e tem preço inicial de 10 mil reais. (Fonte MSN)

Eduardo Cunha tirou Silvio Santos da corrida presidencial em 1989

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) O presidente da Câmara de deputados, Eduardo Cunha, foi o responsável por tirar Silvio Santos da corrida presidencial em 1989. De acordo com o Buzzfeed, foi o peemedebista que encontrou uma falha no registro do PMB, legenda pelo qual o dono do STB saiu como candidato. Na época, a concorrência de Silvio era um dos maiores temores de Fernando Collor de Mello. Com o feito, Cunha foi indicado por PC Farias para a presidência da Telerj, a estatal de telefones do Rio de Janeiro. O erro descoberto por Cunha era que o PMB não havia feito o número mínimo de convenções exigido pela legislação eleitoral. Eram nove e o partido comprovou somente quatro. Foi então que no dia 9 de novembro de 1989, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) caçou o registro do PMB e anulou a candidatura do Homem do Baú. O apresentador não tentou novamente a carreira política, ao contrário de Cunha, que não só chegou à liderança dos deputados, como agora acumula processos por suspeita de recebimento de propina. (Fonte MSN)

Equipe de Dilma quer que ela viaje o mundo para falar que sofre "golpe"

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) A equipe de Dilma Rousseff já discute com a presidente a possibilidade de ela viajar pelo mundo para relatar que está sendo vítima de um "golpe", se referindo ao processo de impeachment que está em curso no Senado Federal e já foi aprovado pela Câmara dos Deputados. Dilma pode começar o percurso caso o Senado vote pela admissibilidade do impeachment, em maio. Assim a presidente terá que ficar afastada do cargo à espera do julgamento final da Casa. A colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, destaca que o roteiro planejado por ministros inclui países da América Latina comandados por governos de centro-esquerda, como Chile e Uruguai, além de França, Itália e Espanha, onde Dilma iria visitar representantes de partidos de esquerda. (Fonte MSN)

quarta-feira, 27 de abril de 2016

A Apple vai saber se você abrir um dos novos MacBooks

(© Fornecido por Gizmodo) Os MacBooks são conhecidos por serem difíceis (se não impossíveis) de abrir e consertar por conta própria, mas isso sempre foi uma opção para quem é teimoso o bastante. No entanto, ao desmontar o novo MacBook rosa de 12", a iFixit descobriu algo mais preocupante: parafusos com uma substância que muda se você mexer neles. Durante o desmonte da geração mais recente do MacBook, a iFixit reparou em algo estranho nas cabeças dos parafusos que seguram a dobradiça: elas estão cheias de um material que se desintegra caso você coloque uma chave de fenda nelas, sinalizando se alguém tentou mexer neles. É um composto diferente de fixadores comumente encontrados em parafusos de pequeno diâmetro. A explicação mais provável é que a substância mostra para a Apple se alguém abriu o laptop, tornando-o inelegível para garantia. Este tipo de mecanismo antifraude é, infelizmente, comum em produtos de tecnologia de consumo, embora normalmente sob a forma de um adesivo inviolável. É uma pena encontrar isto nos novos MacBooks, porque os laptops da Apple mantinham a possibilidade de fazer algumas modificações leves - como trocar o disco rígido por um SSD - sem anular completamente a garantia. Além dos novos parafusos sorrateiros, não há muito digno de nota sobre o MacBook rosa. A bateria ficou ligeiramente maior, e o processador é mais recente - fora isso, é o mesmo laptop que deixou o público dividido no ano passado. No caso da iFixit, eles não estão exatamente divididos: o chassi pequeno, os componentes proprietários e os parafusos invioláveis ​​resultaram na nota 1 de 10 na escala de reparabilidade. Foto por iFixit

Temer critica 'golpe' de eleição antecipada e Lula discute plano com Renan

(Estadão Vera Rosa, Lu Aiko Otta, Ricardo Brito) O vice-presidente Michel Temer criticou nesta terça-feira, 26, a proposta de antecipação das eleições presidenciais, que ganha força no PT e no governo. Em reunião com um grupo de sindicalistas, Temer chamou a iniciativa de “golpe”, recorrendo ao mesmo termo usado pela presidente Dilma Rousseff contra o processo de impeachment. “Se essa iniciativa fosse tomada nos Estados Unidos, as pessoas ficariam coradas porque não há uma linha na Constituição sobre isso”, afirmou Temer, de acordo com relato de dirigentes de quatro centrais sindicais que estiveram com ele, no Palácio do Jaburu. Na conversa, Temer disse que o impeachment está previsto na Constituição, mas considerou um “casuísmo” o plano de antecipar as eleições. Dilma já admite, nos bastidores, a possibilidade de enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional (PEC) para encurtar em dois anos o seu mandato. A ideia conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tratou do assunto nesta terça com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com senadores do PT. À noite, Renan também se reuniu com Dilma, no Palácio do Planalto, e nesta quarta-feira, 27, vai conversar com Temer. “Conversar não arranca pedaço”, afirmou Renan. “Vou trabalhar para construir convergências com todos os atores dessa crise política.” O presidente do Senado disse que Lula está muito preocupado com os “desdobramentos” do processo de impeachment. “Ele falou que acredita muito no Brasil, que o Brasil é maior do que as suas crises, e que quer colaborar com saídas”, afirmou. Renan negou que o tema da antecipação das eleições tenha sido objeto do encontro, mas o Estado apurou que o assunto foi, sim, abordado. Desafeto de Temer, com quem trava uma disputa pelos rumos do PMDB, o presidente do Senado é favorável à proposta e expressou sua opinião a Dilma. Ministros do PT e a maior parte dos dirigentes do partido também consideram que Dilma precisa empunhar logo essa bandeira para “emparedar'' Temer. Nos bastidores, a proposta é vista como "única saída" para desembaraçar o nó político e constranger o vice, tentando, de quebra, atrair o PSDB do senador Aécio Neves (MG), hoje dividido sobre eventual participação em um novo governo. A ideia é que antes da primeira votação no plenário do Senado, em 11 de maio, Dilma apresente uma PEC, sugerindo novas eleições em outubro, quando serão realizadas as disputas para as Prefeituras. Atualmente, há uma PEC sobre esse tema no Senado, mas auxiliares da presidente avaliam que a iniciativa de propor o encurtamento do mandato deve ser tomada por ela mesma, como um gesto de pacificação. Sem volta: Dilma já foi avisada por petistas que os senadores autorizarão o seu impeachment. Em jantar no Palácio da Alvorada, na segunda-feira, o próprio Lula disse à presidente que ela precisa se preparar para ficar 180 dias afastada do cargo. Embora neste cenário a chance de Dilma retornar ao Planalto seja remota, a cúpula do PT e os movimentos sociais avaliam que a forte pressão sobre Temer, aliada à cobrança por novas eleições, pode ajudar o partido a construir uma narrativa menos traumática. A estratégia incomoda Temer, que já está escolhendo nomes para o Ministério. “Ele disse que qualquer solução diferente do que está previsto na Constituição é, sim, um golpe”, insistiu o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Fernandes dos Santos Neto. “Nos momentos mais difíceis do Brasil, quando ocorreram problemas com o Getúlio, ou com o Jango, sempre deram o golpe tentando modificar a Constituição”. Além de dirigentes da CSB, estiveram no encontro com Temer representantes da Força Sindical, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT). O vice-presidente também recebeu um documento com propostas para a retomada do crescimento e do emprego. (Fonte MSN)

Temer desiste da indicação de Mariz de Oliveira para Justiça em eventual governo

O vice-presidente Michel Temer desistiu da nomeação do advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira para o Ministério da Justiça de seu eventual governo. Desde que revelou ao GLOBO a preferência pelo nome do criminalista paulista, Temer foi desaconselhado da indicação por vários aliados. Ainda na noite de terça-feira, ao saber o teor de declarações do advogado, que é seu amigo, o vice desistiu da indicação. Segundo interlocutores de Temer, a preocupação central do vice-presidente é não deixar dúvidas quanto ao seu compromisso com a liberdade da Operação Lava-Jato. Mariz deu entrevistas com críticas pontuais à operação e, especialmente, ao uso que vem sendo feito da delação premiada. Em janeiro, o criminalista foi um dos advogados que assinou o manifesto inspirado pela Odebrecht, que fazia críticas à operação e ao juíz Sergio Moro, comparando-a a uma “espécie de Inquisição”, e argumentando que seria um “grave atendado à Constituição e ao Estado de Direito”. Em entrevista à “Folha de S. Paulo”, Mariz confirmou ter conversado com o vice-presidente sobre a possibilidade de ocupar o eventual cargo, e reafirmou suas críticas à operação que investiga o esquema de corrupção da Petrobras. (Fonte MSN)

Collor apresenta a Temer plano de “reconstrução nacional”

(© Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado O ex-presidente não quis comentar o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em análise no Senado) Liderando um grupo de dez senadores, o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) apresentou na terça-feira (26) ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), uma proposta de “reconstrução nacional”. Único presidente cassado depois da redemocratização, Collor disse que o plano foi elaborado por senadores do PTB, PSC, PRB, PTC e PR. “Pedimos a audiência para apresentar a ele [Temer], como já apresentamos ao Senado, à sociedade, e também ao Palácio do Planalto, um programa fruto de estudos realizados pelo próprio bloco de reconstrução nacional. Uma série de observações que entendemos importantes para que, em sendo seguidas, possam retirar o país da crise”, disse Collor. O ex-presidente não quis comentar o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em análise no Senado. Tucanos: A convite de Temer, os líderes do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), também estiveram na noite de hoje no gabinete da Vice-Presidência para tratar da transição de governo caso o Senado decida afastar Dilma do cargo. Em tom cauteloso, Cunha Lima condicionou o apoio da legenda a um eventual governo Temer à assinatura de “compromissos programáticos” e a uma mudança na forma da condução do país e da construção da coalização política. “Esse relacionamento institucional que o PSDB deseja é que o PMDB não faça conosco o que o PT fez com eles, de dividir o partido e não ter propostas para o Brasil. É muito simples. Temos propostas. O partido tem uma estrutura orgânica, uma direção, uma executiva e a conversa deve respeitar essa institucionalidade”, disse o senador tucano antes da reunião com o vice-presidente. Segundo Cunha Lima, o apoio do PSDB a Temer pode se dar, inclusive, sem a distribuição de cargos. “Com ou sem cargos. O importante agora é o compromisso com o país e com esses pontos que julgamos importantes para tirar o país da crise.” O documento com os compromissos, que os tucanos pretendem apresentar na próxima terça-feira (3), deve exigir do futuro governo a garantia de manutenção das investigações da Operação Lava Jato e mudanças conjunturais na economia. “Apoio integral à Operação Lava Jato, que tem que prosseguir com o governo dando toda a atenção, o combate à corrupção, à roubalheira e diria, como grande ponto, a reconstrução da economia. Aprovamos a admissibilidade do impeachment na Câmara por conta da presidente ter cometido crime de responsabilidade, mas também na expectativa de o país ver sua economia reconstruída”, disse Imbassahy. Segundo Cunha Lima, o país precisa reduzir o tamanho do Estado e equilibrar as contas públicas, além de medidas para aumentar a produtividade da economia nacional. O tucano também defendeu privatizações e mais concessões ao setor privado. “O Brasil precisa se tornar um país moderno e competitivo globalmente para que através da expansão do nosso mercado externo, com exportações e conquistas de mercados, tenhamos uma parte de saída para essa crise. Que passa por concessões, privatizações, para que possamos atrair investimentos”, listou, na saída da reunião com Temer. Reuniões: Além dos parlamentares do PSDB, Temer também recebeu nesta terça-feira lideranças do PR, PTB, PSC, Solidariedade e PMDB. Para o líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), o vice deve buscar um governo de “reconstrução” e “conciliação nacional”. “Um governo, acima de tudo, de todos os partidos que estiveram no processo de impeachment. Foram 367 deputados [que votaram pela admissibilidade da denúncia contra Dilma] e espero que tenhamos uma vitória grande no Senado para que ele [Temer] possa conduzir os destinos do nosso país, fazendo um governo de coalização, união, que é a única maneira que temos para tirar o país da crise.” Para o líder do PTB na Câmara e relator do processo de impeachment na Casa, deputado Jovair Arantes (GO), Temer já tem que tratar da formação do futuro governo. “Ele tem que estar preocupado porque as coisas estão acontecendo. O Senado, certamente, poderá aprovar o impedimento e ele tem que se preocupar. Agora é contagem regressiva.” (Fonte MSN)

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Conheça a área da odontologia focada nos adolescentes

(© Fornecido por Cartola Alterações da juventude também impactam saúde bucal) A adolescência é uma fase repleta de mudanças, o que inclui alterações hormonais, psicológicas, comportamentais e inclusive dentárias. Dar o amparo necessário aos jovens nessa época turbulenta de intensa adaptação exige paciência e sensibilidade. Por isso, a odontologia tem uma área específica focada no tratamento de pessoas entre 10 e 23 anos, a odontohebiatria. Segundo a professora da Universidade Nove de Julho (Uninove) Sandra Kalil (CROSP 40596), os dentistas desta área, além do conhecimento odontológico, preocupam-se em manter um tipo comunicação adequada ao público jovem, não o infantilizando e estabelecendo uma relação de confiança. “Nessa fase, os adolescentes passam por profundas transformações físicas, sociais e psicológicas. Não podemos julgar suas atitudes, mas sim buscar compreendê-las e orientá-los sobre as consequências”, afirma. Quando o assunto são as mudanças bucais que acontecem durante a adolescência, a professora da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), Cristhiane Amaral (CROSP 53998) explica que existem certas peculiaridades. “Os adolescentes não possuem mais dentes de leite, mas uma dentição permanente jovem. Esses dentes, que surgiram na infância, estão sensíveis, pois o esmalte está em fase de maturação. Nessa época, os tipos de cáries e até os locais onde surgem essas lesões são diferenciados. Por volta dos 17 anos aparece o terceiro molar, o que pode gerar transtornos, como inflamações na gengiva e infecções, além da necessidade de extração devido à falta de espaço na arcada dentária”, esclarece. As modificações hormonais da adolescência também podem influenciar a saúde bucal. “Durante essa fase, as mudanças no organismo potencializam o aparecimento de gengivite, principalmente quando há o acúmulo de biofilme, geralmente causado por uma má higiene”, afirma Amaral. Outro fator que merece atenção nessa fase são as mudanças comportamentais. Mesmo preocupados com a questão estética, muitas vezes os jovens deixam os cuidados bucais de lado. Segundo a odontopediatra Carolina Sommer (CRORS 12746), quando isso acontece, os responsáveis e os dentistas têm o papel de reforçar as orientações de higiene. Em alguns casos, a sensibilidade do profissional é determinante para o diagnóstico de comportamentos de risco, pois muitos sintomas podem se manifestar na boca. Nessas situações, segundo Sommer, o primeiro passo é alertar os pais. “Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem ser percebidas através de alterações bucais, como o Human Papiloma Virus (HPV), e a AIDS. Por meio de exames odontológicos também é possível ter evidências sobre vômito frequente e uso de drogas”, comenta. Segundo Kalil, a conscientização é a melhor dica para os jovens. “Devemos mostrar que é determinante para o futuro manter uma dentição saudável, além de reforçar a importância dos hábitos de higiene, como a escovação e o uso do fio dental”, finaliza. (Fonte MSN)

Dilma decide ir a Nova York nesta quinta-feira

(© Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República Presidente participará de cerimônia sobre Acordo de Paris e voltará no domingo) Em meio ao processo de impeachment, cuja abertura foi aprovada na Câmara no domingo e agora está em andamento no Senado, a presidente Dilma Rousseff decidiu que irá viajar a Nova York nesta quinta-feira para participar da Cerimônia de Alto Nível de Assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na ONU. Conforme antecipou o colunista Lauro Jardim em seu blog, Dilma voltará a denunciar o que chama de “golpe”. Ela só deverá retornar a Brasília no domingo, véspera da instalação da comissão que analisará seu afastamento no Senado. Nesta terça-feira, a presidente concedeu entrevista a correspondentes internacionais no Palácio do Planalto e voltou a usar os microfones para criticar, ainda que indiretamente, o vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por manobras 'golpistas'. Dilma atacou a movimentação do PMDB e de outros partidos de oposição por sondagens de nomes para um futuro ministério sob o governo Temer e citou a existência de uma “conspiração” para o grupo chegar ao poder sem passar por eleições. A estratégia de Dilma de falar aos estrangeiros foi adotada na segunda-feira conjuntamente com a resolução de falar aos jornalistas brasileiros. A ideia, segundo auxiliares, é que a presidente dê a sua versão dos fatos. Na segunda, Dilma deu sua primeira entrevista coletiva, neste formato, do ano, na qual disse que se sente injustiçada com o resultado da votação da Câmara. Naquele mesmo dia, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) mandou e-mail para todos os correspondentes estrangeiros registrados no Brasil. Estiveram na coletiva 26 veículos de toda parte do mundo: Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Argentina, México, Espanha, Alemanha, China, Japão, Emirados Árabes e República Checa. Segundo a Secom, veículos de 56 países contataram a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) interessadas em retransmitir o sinal da entrevista de Dilma. O interesse dos veículos do exterior na crise brasileira vem aumentando exponencialmente. O governo alega que a imprensa estrangeira tem feito uma cobertura "mais equilibrada" que a brasileira e estaria dando maior espaço aos argumentos da defesa da presidente. Em resposta ao que considerou uma tentativa de “vitimização” por parte da presidente Dilma Rousseff, o PMDB coordenou a divulgação, nesta terça-feira, de nota de repúdio assinada por 14 partidos favoráveis ao impeachment. No texto, o grupo critica os questionamentos da presidente ao processo conduzido pela Câmara no último domingo e alega que ela procura inverter sua posição de “autora de crime em vítima”. Segundo o texto, Dilma encenou “triste espetáculo” perante correspondentes da imprensa estrangeira ao tentar “desqualificar a soberana decisão da Câmara” na autorização do processo. (Fonte MSN)

STF decide se Lula pode ser ministro: entenda o que está em jogo

(© Fornecido por BBC Lula foi nomeado ministro no dia 17 de março, mas sua posse foi suspensa pelo STF) O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta quarta-feira se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode assumir o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O julgamento vem mais de um mês depois de a presidente Dilma Rousseff ter dado posse a Lula, em 17 de março. No dia seguinte, uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, sustou a decisão da presidente sob justificativa de que a nomeação de Lula visaria obstruir investigações contra ele na primeira instância da Justiça, conduzidas sob supervisão do juiz Sergio Moro, dentro da Operação Lava Jato. Segundo o Planalto, a medida tinha objetivo de tentar melhorar a situação do governo petista ao trazer Lula para o centro do comando da administração federal e da articulação política com o Congresso. Em retrospecto, porém, sua nomeação parece ter causado mais desgaste ao governo do que colaborado no enfrentamento da crise. Agora, mesmo que o STF permita que Lula assuma o cargo, já pode ser tarde demais para que sua atuação como ministro tenha efeito na batalha contra o impeachment. Neste domingo, esse processo avançou uma importante etapa no Congresso: a ampla maioria da Câmara autorizou que o Senado julgue a presidente. Agora, os senadores vão avaliar se referendam essa decisão e dão início ao processo. A previsão é de que a votação ocorra dia 12 de maio. Se a maioria dos senadores apoiar a realização de um julgamento de Dilma, a presidente fica automaticamente afastada por 180 dias e seu vice, Michel Temer, assume o comando do país. Entenda o que está em jogo no julgamento desta quarta. Quais os argumentos contra a nomeação de Lula? A decisão de Gilmar Mendes foi tomada em resposta a dois mandados de segurança apresentados pelo PSDB e pelo PPS, partidos de oposição. Eles argumentaram que a nomeação de Lula visava lhe dar foro privilegiado, o que na prática faria com que todas as investigações conduzidas contra o ex-presidente na primeira instância subissem para o STF. Dessa forma, na avaliação desses partidos, a indicação de Lula para a Casa Civil buscava protegê-lo de uma eventual prisão preventiva ou condenação por Moro. Isso configuraria "desvio de finalidade" – usar um ato da administração pública para atender interesses privados. Em seus pedidos, PSDB e PPS citam áudios de conversa privadas do ex-presidente que foram divulgadas por decisão de Moro. O juiz levantou o sigilo das interceptações logo após o anúncio da nomeação.
(© Foto: Fornecido por BBC Dilma apresenta termo de posse enviado a Lula sem a assinatura dela) Para a oposição, os diálogos indicam que Lula e Dilma estariam tentando obstruir a ação da Justiça contra o ex-presidente. Em uma das conversas gravada no dia em que Lula foi anunciado ministro, pouco depois que Moro já havia ordenado a interrupção do grampo, Dilma diz a Lula que está enviando para ele "o termo de posse" que só deve ser usado "em caso de necessidade". Na visão dos partidos, o termo de posse estava sendo enviado para Lula antes da oficialização de sua nomeação com objetivo de lhe dar um documento que evitasse sua prisão no caso de uma ordem de Moro. Em sua decisão, Mendes acolheu esse argumento: "Uma explicação plausível para o documento objeto da conversa é que foi produzido um termo de posse, assinado de forma antecipada pela Presidente da República, com a finalidade de comprovar fato não verídico – que Luiz Inácio Lula da Silva já ocupava o cargo de Ministro de Estado. O objetivo da falsidade é claro: impedir o cumprimento de ordem de prisão de juiz de primeira instância", escreveu o ministro.
(© Foto: Fornecido por BBC Oposição acusa nomeação de Lula para ministro como "desvio de finalidade") "Uma espécie de salvo conduto emitido pela Presidente da República. Ou seja, a conduta demonstra não apenas os elementos objetivos do desvio de finalidade, mas também a intenção de fraudar. Assim, é relevante o fundamento da impetração", diz ainda a liminar. Convidado a se manifestar, como é de praxe, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, primeiramente defendeu a posse de Lula, mas com a manutenção das investigações já iniciadas sob jurisdição de Moro. Depois, Janot mudou seu entendimento e se posicionou pela anulação da nomeação do ex-presidente. O que diz a defesa do governo? Autoridades do governo têm argumentando que a nomeação de Lula teve como finalidade usar suas notórias habilidades políticas na superação da crise. Segundo o Planalto, o foro privilegiado não livra Lula de ser investigado, apenas muda a instância em que essas ações vão ocorrer. Investigações contra ministros são feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob supervisão do STF. "Prerrogativa de foro não é impedir a investigação, é fazê-la em determinada instância e não em outra. A troco de que eu vou achar que a investigação do juiz Sergio Moro é melhor do que a investigação do Supremo? Isso é uma inversão de hierarquia", disse Dilma a jornalistas, no dia da posse de Lula.
(© Foto: Fornecido por BBC) "Vocês me desculpem, mas eu acho que essa hipótese (de obstrução da Justiça), ela é apenas uma sombrinha, uma proteção ao fato de que, vamos falar a verdade, a vinda do Lula para o meu governo fortalece o meu governo. Tem gente que não quer que ele seja fortalecido. O que que eu posso fazer?", declarou ainda a presidente. A defesa do governo, que é feita pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, argumenta ainda que o diálogo gravado entre Lula e Dilma tem conteúdo "republicano" e não pode ser considerado como prova por ter sido gravado após Moro determinar o fim da interceptação dos telefones de Lula. Quanto ao envio antecipado do termo de posse, o Planalto informou em nota que o documento foi encaminhado a Lula porque não se sabia ainda se ele poderia comparecer à cerimônia de posse no dia seguinte. O objetivo era que o petista assinasse o documento, que só seria utilizado caso sua ausência fosse confirmada, sustenta o governo. Em que pé estão as investigações contra Lula? O ex-presidente é investigado por supostamente ter sido favorecido por empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras, por meio de doações e contratações em palestras e com reformas de imóveis. Lula nega e diz que não é dono das propriedades investigadas – um tríplex no Guarujá e um sítio em Atibaia, ambos no Estado de São Paulo. Em 4 de março, Moro determinou sua condução coercitiva para prestar depoimento, o que foi criticado por juristas. Também gerou polêmica o pedido de prisão preventiva do Ministério Público de São Paulo, que também investigava o caso do tríplex.
(© Foto: Fornecido por BBC 'A troco de que eu vou achar que a investigação do juiz Sergio Moro é melhor do que a investigação do Supremo? Isso é uma inversão de hierarquia”, disse Dilma) Em sua liminar, o ministro Gilmar Mendes havia determinado a continuidade das investigações conduzidas pela Lava Jato, sob supervisão de Moro. No entanto, decisão do ministro Teori Zavascki, que foi referendada pela maioria dos magistrados da Corte, determinou que Moro remetesse ao STF todas as investigações contra Lula que envolvessem áudios de conversas com autoridades de foro privilegiado. Zavascki fez duras críticas à decisão de Moro de divulgar as conversas e determinou que fossem recolocadas em sigilo – a decisão foi referendada pela unanimidade do STF presente nesse julgamento (Mendes estava fora do país e não participou dessa sessão). (Fonte MSN)

Ameaça a Temer é plano B de Cunha para se salvar

(© Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados Aliados do presidente da Câmara acenam com um possível processo de impeachment em caso de interferência no Conselho de Ética) Aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já têm a receita para pressionar o vice-presidente Michel Temer a cumprir compromissos firmados para a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eles pretendem manter a ameaça de apoiar a abertura de um pedido de afastamento contra o vice. O principal objetivo dos aliados de Cunha é evitar a cassação do mandato dele. Para isso, contam com a ajuda do vice. Exigem que Temer não faça qualquer tipo de interferência no processo que no Conselho de Ética. Esperam, sobretudo, que ele não dê nenhuma declaração desfavorável ao presidente da Câmara. Segundo aliados de Cunha, sempre que Temer for questionado sobre o assunto, deverá dar uma resposta padrão: “Trata-se de um assunto interno da Câmara”. Por ora, não há atritos entre Cunha e Temer. Muito pelo contrário. Os dois se falam por telefone diariamente e, pelo menos uma vez por semana, almoçam ou jantam juntos. O presidente da Câmara ainda não tem nenhuma queixa contra o correligionário. E confia no vice. No entanto, conforme o Estado apurou, aliados de Cunha recomendaram que ele tivesse “uma carta na manga” para pressionar Temer caso seja necessário. Um dos defensores da ideia foi o deputado Paulinho da Força (SD-SP). A ideia surgiu há duas semanas, mais especificamente quando Cunha discutiu com seus aliados a necessidade de pressionar do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) a reverter a obrigatoriedade sobre a instalação de uma comissão especial para o impeachment de Temer. A decisão liminar (provisória) foi concedida pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello. No dia 5 de abril, ele aceitou um mandado de segurança apresentado pelo advogado Mariel Marley Marra, de Minas Gerais, que questionara o arquivamento do pedido de impeachment contra Michel Temer. Em dezembro passado, Cunha havia arquivado a apresentação do pedido de afastamento contra o vice. Temer é acusado de ter assinado, como presidente em exercício, decretos suplementares ao Orçamento – um dos motivos que justificaram a acusação de crime de responsabilidade contra Dilma. Ao analisar o caso, o presidente da Câmara concluiu que os decretos de Temer foram assinados antes da revisão da meta de julho de 2015 e os de Dilma, Por esse motivo, ele concluiu que a presidente teria cometido crime de responsabilidade e o vice, não. Para Marco Aurélio, o presidente da Câmara não deveria ter se manifestado sobre o mérito do caso, por isso determinou que Cunha instalasse a comissão para analisar o impeachment. A decisão do ministro do STF deixou Cunha enfurecido. Imediatamente, ele resolveu recorrer à Suprema Corte. Contudo, nas últimas semanas, não insistiu no caso depois que foi alertado por aliados que um pedido de impeachment contra Temer pudesse ser usado para pressionar o vice. Cunha e Temer atuaram juntos nas estratégias de aprovar o impeachment de Dilma. O presidente da Câmara cuidou desde a formação da cúpula da comissão especial até com a conquista dos apoios dos partidos na reta final da votação em plenário. No lado de Cunha, teve atuação expressiva o deputado André Moura (PSC-SE). Já pelo lado de Temer, a missão ficou com o ex-ministro Eliseu Padilha, um de seus aliados mais próximos. No dia da votação do impeachment, os dois visitaram as lideranças dos partidos juntos numa demonstração clara de parceria. Em novembro do ano passado, a presidente ‘trocou farpas’ com Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, e proferiu em seu discurso no Instituto Lula, uma frase que não foi bem recebida pelos próprios petistas, já que alfinetava a gestão anterior, do presidente Lula Foi como Dilma comentou, no dia seguinte, o panelaço feito em 05/05/2015 Em discurso durante ato com mulheres em defesa do governo, Dilma reagiu à divulgação de escutas telefônicas divulgadas pela investigação da Lava Jato Disse em entrevista a Kennedy Alencar, veiculada no SBT, respondendo à interpretação de que o vice Michel Temer subestimado a influência da presidência ao pedir “reunificação” do país, na semana anterior Cunha ironizou a declaração de José Eduardo Cardozo, advogado-geral da união, sobre a possibilidade de o governo recorrer da decisão de abertura do processo de impeachment. A expressão jocosa do meio jurídico define o direito de reclamar, no popular, algo como ‘o choro é livre’ (Fonte MSN)

terça-feira, 19 de abril de 2016

Agora você pode enviar documentos do Office pelo WhatsApp

(© Allan White/ Fotos Públicas WhatsApp: a atualização permite que o usuário envie documentos do Word para outras pessoas de forma instantânea) Um novo recurso do WhatsApp promete facilitar a vida dos usuários que precisam enviar documentos do Microsoft Office para os seus contatos. Em uma recente atualização, o app ganhou uma ferramenta que permite o envio de documentos de programas como o Word e o Excel de maneira instantânea. Para anexar um documento, basta clicar no ícone da seta no canto inferior esquerdo de uma conversa no WhatsApp. Depois, selecione a opção “compartilhar documento” e escolher um dos arquivos em formato “.docx”, por exemplo, que você quer enviar. É possível localizar os documentos na memória do smartphone ou na nuvem do iCloud, no iOS. A atualização já está disponível para o sistema iOS. O recurso deve chegar à versão do WhatsApp para Android, mas não há data definida. Uma alternativa aos donos de smartphones com o sistema do Google é compartilhar os documentos a partir dos aplicativos móveis do Microsoft Office. (Fonte MSN)

Vice planeja superministérios da economia, infraestrutura e social

(© Fornecido por Estadão Michel Temer já planeja superministérios caso assuma o Planalto) O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), definiu três eixos principais para a formação de seu eventual governo: economia, infraestrutura e área social. A partir desse tripé, ele pretende criar três superministérios para enxugar o tamanho da Esplanada e impulsionar uma gestão de transição que tenha como prioridades a retomada do crescimento e a estabilidade política. O vice avalia que precisa dar uma resposta convincente ao País de que está comprometido com a recuperação política e econômica. Ele também acha que a formação de um Ministério reconhecidamente técnico e respeitável seria a melhor forma de aliviar as pressões sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela cassação da chapa que o elegeu junto com a presidente Dilma Rousseff em 2014. Somente depois dessas definições o restante do governo seria definitivamente formado, caso Dilma seja afastada pelo Senado. Essas três áreas trabalhariam sustentadas politicamente pelo núcleo mais próximo de Temer no PMDB e encarregado das relações com o Congresso, formado pelos ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, ambos do partido do vice. O senador, ex-governador, ex-prefeito e ex-ministro José Serra (PSDB-SP) é cotado para comandar esse futuro ministério da infraestrutura, mas também é lembrado para a Fazenda. No modelo estudado pela equipe do vice, essa nova pasta poderia abrigar até o Ministério das Comunicações.
(© Fornecido por Estadão O senador paulista José Serra é cotado para ocupar ministério em eventual governo Temer) O tucano José Serra também poderia ocupar a Saúde, pasta que comandou no governo Fernando Henrique Cardoso, e o Itamaraty. Esta última alternativa agrada a Serra pessoalmente, mas esbarra nas pretensões políticas dele de ser candidato em 2018. Caso Serra assuma o controle da infraestrutura, o médico David Uip, secretário da Saúde de São Paulo, poderia ser chamado a contribuir com o governo federal, na cota de indicações do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Agenda: Temer quer definir uma agenda econômica, algo que ele ainda não tem, para entregá-la a um ministro da Fazenda com forte influência sobre o Banco Central e o Planejamento. A ideia é buscar coesão na política econômica. O economista e ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga ainda continua como um nome forte, mas, por ser ligado ao PSDB, gostaria de levar com ele, se aceitar o convite, outros nomes do partido, o que encontra resistência por parte do vice. Henrique Meirelles, outro ex-presidente do Banco Central, continua com chances, porém não agrada à totalidade do empresariado com quem o vice tem conversado. Social: No últimos dias, Temer decidiu eleger a área social como prioridade numa resposta às acusações que sofreu do PT e do Palácio do Planalto de que planeja acabar com o Bolsa Família e outros programas. Ele pretende fazer uma reformulação do setor, mas que não elimine políticas públicas, apenas as concentre sob um mesmo guarda-chuva. Até ontem o vice não tinha um nome para comandar essa área e gostaria de encontrá-lo na sociedade civil, para reforçar o conceito de um “Ministério de notáveis”. O vice-presidente quer confiar ao DEM, partido com participação importante no processo de impeachment de Dilma, o Ministério de Minas e Energia, atualmente com o PMDB. José Carlos Aleluia é o nome preferido até agora. Justiça. Embora não faça parte dos três eixos definidos por Temer, o Ministério da Justiça integra a lista de prioridades porque tem o controle da Polícia Federal e, portanto, uma interface com a Operação Lava Jato. O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim é o preferido de Temer, mas já advogou para empreiteiras investigadas pela operação. Ayres Brito, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, também é sempre lembrado. (Fonte MSN)

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Autores do pedido de impeachment comemoraram aprovação

(Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoa) Dois dos autores do pedido de impeachment, os juristas Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal comemoraram a aprovação pela Câmara. A dupla elogiou o vice-presidente Michel Temer, mas fez um alerta ao peemedebista. - Temer já garantiu todo apoio à Lava-Jato, admitiu a necessidade de sacrifícios e prometeu transparência. Se ele não fizer isso em pouco tempo perderá apoio político e popular - afirmou Reale Jr. Já Janaína disse que por ser um constitucionalista, Temer deverá fortalecer as instituições nesse momento de transição. - Vou continuar vigilante e se algo sair do rumo, eu denuncio novamente. Os políticos precisam entender que vamos defender a constituição e a cidadania - alertou a jurista, que declarou ainda ser grata aos deputados e ao país pelo que chamou de “demonstração de civismo da Câmara”. Janaína acredita que o momento exige tranquilidade. - Desejo serenidade à presidente. Eu não sou uma acusadora da presidente, e sim uma defensora do Brasil. Já Reale Jr. avalia que o resultado da votação forçará o Senado a agir mais rápido na apreciação da admissibilidade do processo. - A vitória estrondosa na Câmara impedirá o corpo mole da mesa do Senado, especialmente do Renan Calheiros e presidente deverá se afastada em até 20 dias - disse o jurista. Acrescentou que ao justificarem o voto na crise e na corrupção, “deputados estavam decidindo pelas consequências das pedaladas, contra o populismo fiscal, e mostrando que não se tratava de filigrana contábil”. (Fonte MSN)

A última esperança de Dilma: Cinco perguntas sobre a batalha do impeachment no Senado

(© Foto: Fornecido por BBC Renan, Aécio, Paulo Rocha (líder do PT) e Serra, alguns dos senadores atuais) Depois da derrota na longa e tumultuada votação na Câmara, onde o impeachment foi aprovado neste domingo, a presidente Dilma Rousseff tem no Senado – tradicionalmente mais favorável ao governo – a última esperança de manter seu mandato. Algo que, porém, já não parece tão simples: antes vista como "dilmista", a Casa teve o perfil severamente alterado com o avanço da crise e a saída do PMDB da base aliada – partido que seria o maior beneficiado do afastamento da petista, já que Michel Temer, um de seus principais quadros, assumiria o controle do país. Entenda, a seguir, como fica o processo daqui para a frente: 1. Qual é o papel da Câmara a partir de agora? Na prática, quase nenhum. Constitucionalmente, a função da Casa é autorizar o início do processo de impeachment. Ao definir o rito da tramitação, em dezembro passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) deu ainda ao Senado a alternativa de acatar ou não a decisão dos deputados, ou seja, o processo pode nem chegar a ser instaurado caso os senadores assim decidam. A autorização da Câmara para o processo contra a presidente será enviada ao Senado. Além disso, a Casa, segundo a Constituição, elegerá uma comissão de três deputados para acompanhar a tramitação. 2. O que os senadores vão decidir? Em um primeiro momento, os parlamentares irão definir se instauram ou não o processo autorizado pela Câmara. Para que o impeachment avance, serão necessários os votos de ao menos 41 dos 81 senadores. Caso isso ocorra, haverá um segundo e definitivo momento mais adiante: o julgamento no qual eles decidirão se Dilma é culpada ou inocente das acusações de crime de responsabilidade. 3. Quando o Senado deve tomar essas decisões? Diferentemente da tramitação na Câmara, a Constituição não estabelece prazos para o Senado na apreciação do impeachment. Segundo o regimento interno da Casa, após a Câmara enviar a autorização, o documento será lido na sessão seguinte. Nesse mesmo dia, os senadores elegerão uma Comissão Especial, assim como a da Câmara, composta por um quarto dos parlamentares. A lei 1.079, de 1950, que rege o impeachment, determina que essa comissão deverá se reunir em até 48 horas, eleger presidente relator e emitir, em um prazo de dez dias, um parecer recomendando levar ou não a denúncia contra a presidente a julgamento. Esse parecer, determina a legislação, deverá ser lido em sessão da Casa, publicado e levado a votação na sessão seguinte, na qual precisará ser aprovado por mais da metade dos senadores para que o processo seja instaurado. Segundo relatos da imprensa, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), já manifestou a intenção de fazer com que essa votação ocorra no dia 11 de maio. Depois disso, não há prazos determinados – embora haja um tempo máximo para que a presidente fique afastada à espera do julgamento (confira no próximo tópico). 4. O que acontece com Dilma a partir da decisão da Câmara? Inicialmente, nada. A presidente só terá de sair do cargo se o Senado der seu aval à decisão dos deputados de abrir o processo contra ela. A princípio, essa saída seria temporária. Dilma ficaria afastada e teria os rendimentos cortados pela metade por até 180 dias, enquanto o julgamento no Senado não fosse realizado. Temer assumiria seu lugar. Caso ele não ocorresse nesse período, a petista retomaria a cadeira presidencial e aguardaria a decisão dos senadores no exercício do cargo. 5. Como seria o julgamento no Senado? O procedimento não é chamado de julgamento à toa: a Constituição estabelece que o presidente do Supremo Tribunal Federal deve comandar a sessão no Senado. Além disso, há protocolos como discursos da acusação e da defesa, assim como ocorre em um júri comum. Segundo a Carta Magna, o presidente do STF deve fazer um relatório resumido da denúncia, das provas apresentadas pela acusação e da defesa antes que os senadores votem nominalmente – com direito a discurso, assim como ocorreu na Câmara. Seriam necessários os votos de no mínimo dois terços da Casa, ou 54 senadores, para que Dilma perdesse definitivamente o mandato. Como resultado disso, o vice ocuparia o cargo até o fim do mandato e ela ficaria inelegível por oito anos. Se o impeachment não recebesse os votos necessários, a presidente seria absolvida e retomaria suas funções. (Fonte MSN)

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Aliados de Temer cobram de Renan aceleração de rito no Senado

(© Fornecido por Estadão O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) Brasília - Aliados do vice-presidente Michel Temer pressionam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a adotar uma espécie de rito acelerado para o trâmite que culminará com a decisão da Casa de afastar a presidente Dilma Rousseff após a Câmara autorizar no domingo (17) a abertura do processo contra a petista. Interlocutores do vice afirmam que, quanto maior o tempo para que o Senado decida sobre a saída temporária de Dilma durante o julgamento, maiores também os riscos para a economia. Cabe ao Senado definir em votação no plenário, por maioria dos presentes, se autoriza a abertura do processo de impeachment de Dilma. A consequência imediata será o afastamento da presidente por até 180 dias para que ela seja julgada pelo crime de responsabilidade. Temer só assumirá a Presidência com poderes de fazer nomeações e propor projetos ao Congresso a partir dessa decisão. "Quanto menor for este hiato, melhor para o País. No fundo vai ficar uma zona cinzenta da presidente que foi desautorizada pela Câmara", afirmou o presidente em exercício do PMDB e aliado do vice, senador Romero Jucá (RR), favorável a que o Senado decida em, no máximo, 15 dias. "É menos instabilidade. Se o governo está travado agora, imagine neste período", questionou. Outro aliado do vice disse, reservadamente, que não tem como o Senado segurar por muito tempo essa questão. O raciocínio de aliados de Temer parte do pressuposto de que, após passar pela Câmara, o Senado não resistirá a abrir o processo. A demora em afastá-la, portanto, não ajudaria em nada. Pelo placar do impeachment, publicado pelo Grupo Estado, há maioria de senadores favoráveis ao afastamento da presidente: dos 81, 42 são a favor; 17 contra; 13 não quiseram responder, e nove estão indecisos.Renan ainda não fechou o calendário de apreciação do impeachment no Senado, mas a assessoria dele já faz simulações de cronograma em que aponta até o dia 11 de maio como provável data votação da instauração do processo e afastamento de Dilma em plenário. Ou seja, 24 dias entre a decisão dos deputados e uma manifestação dos senadores.Há quem defenda um rito sumário, como foi a solução com o que ocorreu no caso envolvendo o ex-presidente Fernando Collor em 1992. Entre as decisões da Câmara de admissão e do Senado de afastamento, foram apenas três dias - na ocasião, a comissão especial formada por senadores criada para tratar do assunto votou o parecer em apenas duas horas. O presidente do Senado já foi cobrado por uma definição sobre o rito em conversas recentes com aliados de Temer e na reunião de líderes partidários de quarta-feira (13). Ele tem se esquivado de responder e só falará sobre o assunto a partir da segunda-feira, após a definição da Câmara. Está prevista uma reunião de líderes para a próxima terça-feira (19) para discutir o rito. A oposição também se demonstra preocupada com o eventual atraso. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse ontem contra levar a decisão sobre o rito para discussão com o Supremo Tribunal Federal, hipótese aventada dias atrás por Renan."Haveria, inicialmente, uma notícia de que poderia ter uma consulta ao STF. Me parece absolutamente desnecessária, já que a decisão do STF, a partir do relatório do ministro Barroso, já definiu o rito até sua fase final aqui no Senado", argumentou o tucano. A presidente só será afastada em definitivo se houver ao menos 54 dos 81 votos para condená-la ao final do processo instruído pelo Senado. A previsão de aliados de Temer é que isso só ocorra no segundo semestre, em outubro. (Fonte MSN)

Esfera misteriosa encontrada em floresta intriga cientistas

(© Copyright British Broadcasting Corporation Arqueólogos bósnios dizem acreditar que pedra é a mais antiga criada pelo homem; tese é refutada por especialistas) Uma enorme esfera de pedra encontrada em uma floresta da Bósnia-Herzegóvina vem intrigando e dividindo especialistas. Em entrevista ao jornal britânico The Independent , o arqueólogo bósnio Semir Osmaganic advoga que formação rochosa é a mais antiga feita à mão por humanos. Descoberta em uma floresta próximo à cidade bósnia de Zavidovici, a bola de pedra mede entre 1,2 a 1,5 metro de diâmetro, e, em sua composição, tem uma quantidade "extremamente alta" de ferro, segundo Osmaganic. De acordo com outro pesquisador bósnio, Sam Osmanagich, a região era repleta de esferas no passado, mas muitas teriam sido destruídas na década de 70 por culpa de boatos de que havia ouro escondido dentro delas. Em 2005, Osmanagic, conhecido como o "Indiana Jones bósnio", virou destaque na imprensa internacional ao alegar que um conjunto de colinas no Vale Visoko, na Bósnia, era, na verdade, um local de pirâmides antigas ligadas por uma rede de túneis subterrâneos. Apesar das críticas que recebeu na ocasião, o especialista teve o apoio do governo do país, que liberou recursos para escavações na área. "Soubemos que o mundo está rindo da gente (...), mas não há governo no mundo que deva se calar diante de algo que é positivo".
(© Copyright British Broadcasting Corporation Região era repleta de esferas no passado) Mas Anthony Harding, presidente da Associação Europeia de Arqueólogos, descreveu a revelação como um “total absurdo”. "Acredito que a esfera possa datar da Idade do Bronze ou Romana. Mas a especulação de que ela seria uma estrutura de 12 mil anos é totalmente fantasiosa e ninguém com um mínimo de conhecimento básico sobre arqueologia ou história diria isso", disse Harding aoIndependen t. Já Amanda Edwards, professora da Escola de Ciências Ambientais, Atmosféricas e de Terra da Universidade de Manchester (Reino Unido), diz não acreditar que a esfera tenha sido feita por humanos. Segundo ela, a pedra teria sido formada “pela precipitação de cimento natural entre os grãos de sedimento”, processo conhecido como concreção, afirmou Amanda ao jornal britânico Daily Mail . (Fonte MSN)

Dilma sanciona, sem vetos, ‘pílula do câncer’

(© Fornecido por Estadão Cápsulas da fosfoetanolamina são produzidas pelo Instituto de Química da USP São Carlos, mas os pacientes precisam de liminar judicial para ter acesso ao produto) A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna. O produto, que ficou conhecido como "pílula do câncer", poderá ser usado pelos pacientes, "por livre escolha", desde que tenham laudo médico que comprove o diagnóstico e assinatura de termo de consentimento e responsabilidade dos próprios pacientes ou de seus representantes legais. O texto está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 14. A decisão de sancionar a íntegra do texto que passou, em votação relâmpago, pelo Congresso em março traz um caráter político e não técnico ao ato de Dilma. Segundo o Estado informou na terça-feira, 12, a Casa Civil recomendou à presidente liberar o uso da fosfoetanolamina sintética antes do registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na tentativa de evitar qualquer ameaça de desgaste, e de perda de votos, às vésperas da votação do impeachment. A sanção, portanto, não levou em consideração pareceres técnicos preparados pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Saúde, Ciência, Tecnologia e Inovação e também pela Anvisa e Advocacia-Geral da União. Todos sugeriam que a presidente vetasse integralmente o projeto. O principal argumento desses pareceres é que o composto poderia representar uma ameaça à saúde dos pacientes, abalar a imagem do controle sanitário do Brasil e, consequentemente, a imagem de produtos vendidos. De acordo com a lei, a opção pelo uso voluntário da fosfoetanolamina sintética não exclui o direito de acesso do paciente a outras modalidades terapêuticas. O texto também define como de "relevância pública" o uso do produto. A lei permite a produção, manufatura, importação, distribuição, prescrição, dispensação, posse ou uso da fosfoetanolamina sintética, independentemente de registro sanitário, em caráter excepcional, enquanto estiverem em curso estudos clínicos acerca dessa substância. Além disso, "a produção, manufatura, importação, distribuição, prescrição e dispensação da fosfoetanolamina sintética somente são permitidas para agentes regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente". (Fonte MSN)

Dieta da Banana: - 3 kg em 10 dias e cintura fina sem sacrifício

(© DeanDrobot / Thinkstock / Getty Images Dieta da banana) Comece o dia comendo banana para emagrecer! Surpresa? Nós também ficamos, e, por isso, fomos investigar a Dieta da Banana Matinal que está circulando na internet com a promessa de secar a cintura sem sacrifício. No Japão, onde foi criada por Hitoshi Watanabe, especialista em medicina preventiva, virou mania. Desde que a notícia repercutiu nos Estados Unidos, vem reunindo um grande número de adeptos, especialmente em Nova York. Mas, não engorda? Em excesso, a fruta pode pesar na balança. Ainda assim, a dieta não impõe limite: a candidata a perder peso pode comer quantas unidades quiser no café-da-manhã. Mas é difícil exagerar. Isso porque a fruta sacia rapidinho. Além disso, deve ser acompanhada de goles de água morna. É estranho, mas funciona. Em contato com a água, as fibras solúveis da banana formam uma espécie de gel que preenche o estômago, espantando a fome por um bom tempo. Lucyanna Kalluf, nutricionista do Instituto Alpha de Saúde Integral, em São Paulo, acrescenta outros dois poderes da fruta contra os quilinhos extras: estimula o funcionamento do intestino e combate a ansiedade e o mau humor. “É um alimento que combina doses importantes de vitamina B6 e triptofano – substâncias que, juntas, aumentam a produção de serotonina, o neurotransmissor do bem-estar”, diz a nutricionista, autora do livro Fitoterapia Funcional (VP Editora). E, feliz, a gente resiste melhor aos doces. Você malha? Mais um motivo para apostar na banana. Lotada de potássio, melhora o poder de contração dos músculos, aumentando sua performance e, de quebra, a queima de calorias. Dispense o que é ruim: Nem tudo é perfeito na dieta que veio do Oriente. A versão original permite você comer o que e quanto quiser no almoço e no jantar. Não dá! “Isso pode resultar num exagero de calorias, anulando qualquer esforço para emagrecer”, alerta Andréia Naves, diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo. Aproveite o lado bom: Cortar bebida alcoólica, evitar refeições pesadas após às 8 da noite e ir para cama antes da meia-noite, no entanto, são sugestões muito bem-vindas. Então, aproveite o que é bom e dispense o que ruim. Nem pensar em começar o dia comendo banana e bebendo água morna? A gente deu um jeitinho nisso: você vai beber chá (ou outra bebida quentinha). O cardápio também está mais gostoso. Tem banana e outras comidinhas que potencializam o resultado da dieta – você vai perder 3 quilos em dez dias! O poder da banana verde: Quanto mais firme, maior é o poder da banana reduzir os excessos na cintura. Os nutricionistas funcionais vão mais longe: recomendam a fruta verde. Mas, nesse caso, deve ser consumida na forma de purê (ou biomassa), quando ainda carrega o amido resistente. Difícil de ser digerido, faz com que os outros alimentos sejam absorvidos mais devagar, mantendo a fome sob controle. Segundo estudo do Laboratório de Química, Bioquímica e Biologia Molecular da Faculdade de Ciências da USP, antes de amadurecer, a banana ainda tem efeito prebiótico. “O amido resistente chega intacto ao intestino. Ali, fermenta e produz substâncias que alimentam as bactérias do bem – aquelas que formam uma barreira contra as bactérias intrusas”, explica Ana Vládia Moreira, professora do Departamento de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Com isso, o intestino acumula menos toxinas e absorve melhor o trio antiobesidade – cálcio, magnésio e zinco – presente nos alimentos. “São minerais que regulam o sistema endócrino, mantendo o metabolismo em dia”, diz Lucyanna Kalluf. Conclusão: você emagrece mais fácil. Por isso, tem a opção de incluir a biomassa na dieta (veja a receita ao lado). Made in Brazil: Adaptado por Lucyanna Kalluf, o cardápio libera três bananas, nanica ou prata, por dia (duas na primeira refeição e uma na última, se você costuma dormir tarde). A aveia, por ser rica em fibras que prolongam a saciedade, entra como coadjuvante da fruta no café-da-manhã. E, no lugar de água morna, você pode beber chá ou outra bebida quentinha. O almoço e o jantar são equilibrados em carboidratos, proteínas e gorduras. Por isso, você pode seguir a dieta por dez dias – ou mais, se quiser. Café da manhã: Opção 1: 1 xíc. de chá de ervas (verde, branco, hibiscus ou hortelã) + mingau de aveia com banana Opção 2: 1 xíc. de chá de ervas (verde, branco, hibiscus) + 1 copo (200 ml) de leite de soja batido com 1 banana firme (nanica ou prata) e 1 col. (sopa) de aveia em flocos Opção 3: 1 xíc. (chá) de café com leite desnatado e adoçante (opcional) + 2 bananas firmes picadas com 1 col. (sopa) de linhaça, 1 col. (sopa) de aveia e 1 col. (sobremesa) de mel Lanche da manhã: Opção 1: 1 copo (200 ml) de suco de couve, laranja e gengibre Opção 2: 1 copo (200 ml) de suco de melancia e limão Opção 3: 1 caixinha de suco de fruta light Almoço: Opção 1: Salada de alface, rúcula e agrião + 2 col. (sopa) de arroz (integral, de preferência) + 1 concha média de feijão + 1 filé médio (100 g) de frango grelhado Opção 2: Salada de rúcula, alface e tomate + ½ xíc. (chá) de macarrão (integral, de preferência) com molho de tomate + 1 filé (100 g) de peixe grelhado + 1 prato (sobremesa) de legumes cozidos (abobrinha, berinjela, tomate) Opção 3: Salada de agrião, acelga e cenoura ralada + 2 col. (sopa) de arroz (integral, de preferência) + 2 col. (sopa) de grão-de-bico cozido (ou grão de soja cozido) e temperado a gosto + 1 filé médio (100 g) de carne vermelha magra grelhada Lanche da tarde: Opção 1: 1 xíc. de chá verde (ou branco ou vermelho) + 1 barrinha de cereais Opção 2: 1 xíc. de chá verde (ou branco ou vermelho) + 1 fatia de pão integral com 2 col. (chá) de mel (ou duas fatias de peito de peru, se não gostar de doce) Opção 3: 1 xíc. de chá verde (ou branco ou vermelho) + 2 torradas integrais com 2 col. (chá) de geléia de fruta Jantar: Opção 1: Sopa de cenoura ou de tomate Opção 2: Salada de alface, tomate e cenoura ralada + Omelete com 2 claras e 1 fatia de peito de peru Opção 3: Salada colorida (agrião, tomate, palmito, 2 rodelas de mussarela de búfala, 1 col./sobremesa de gergelim e 2 castanhas-do-pará picadas) + 1 prato (fundo) de missoshiro (caldo de soja fermentada) com cebolinha fresca picada Ceia: • 1 banana assada com canela em pó

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Investigado na Lava Jato dará primeiro voto sobre impeachment

(© Fornecido por Notícias ao Minuto Deputado Afonso Hamm (PP-RS) será o primeira a votar no dia 17 de abril; ele é a favor do afastamento da presidente Dilma) O deputado Afonso Hamm (PP-RS), político há 20 anos, será protagonista no próximo domingo. O parlamentar deve ser o primeiro a se pronunciar na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara dos Deputados. No entanto, como revela a reportagem do jornal O Globo, a conduta do deputado pode ser duvidosa. Segundo a publicação, desde março do ano passado, Hammm é um dos parlamentares investigados no Supremo Tribunal Federal (STF), por suspeitas de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, revelado na Operação Lava Jato. Afonso Hamm foi citado em delação premiada do doleiro Alberto Youssef como um dos deputados que teriam feito parte de um grupo de menor expressão do PP, que recebia entre R$ 30 mil e R$ 150 mil como cota no esquema. O deputado prestou esclarecimentos sobre a denúncias na Procuradoria Geral da República (PGR). O parlamentar disse, na segunda-feira, após presidir a sessão de leitura do relatório da comissão de impeachment em plenário, que não teme as investigações e que espera que sejam arquivadas. "Fui sempre afirmativo em relação a essas denúncias. Quem não deve não teme. Confio na Justiça do país. Colaborei com as investigações, coloquei todos os meus sigilos à disposição da Justiça e espero que o processo seja arquivado", disse Hamm. O deputado será o o primeiro a votar pois o seu nome inicia com a letra A e ele nasceu e, consequentemente, foi eleito pelo estado do Rio Grande do Sul: essa foi combinação que colocou Hamm como o primeiro da lista, explica O Globo. A publicação destaca ainda que, ultimamente, o deputado já vinha comentando com assessores da possibilidade de ser o primeiro na votação. "Tomei uma decisão técnica. O governo se perdeu e as pedaladas agravaram a crise. Será um voto de convicção", disse Hamm sobre a aprovação do impeachment de Dilma. (Fonte MSN)

terça-feira, 12 de abril de 2016

Maluf já não está na lista vermelha da Interpol

(© Fornecido por Notícias ao Minuto) O nome do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), 84 anos, e de seu filho Flávio já não constam na lista pública de pessoas procuradas pela Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. O gabinete do deputado afirmou que a exclusão foi feita há 1 mês e meio. Maluf diz que a exclusão ocorreu entre “duas e três semanas'' atrás. Segundo o blog do jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, o deputado não quis revelar como conseguiu que seu nome fosse retirado da lista de procurados internacionais. A publicação entrou em contato com o deputado que comemorou e fez uma brincadeira: “Estou fora do mensalão, fora do petrolão, fora da Lava Jato, não estou no Panama Papers e votei a favor do impeachment. Agora, saí da lista vermelha da Interpol. Só falta o papa Francisco me canonizar'', disse Maluf. O deputado também foi questionado se achava justo ser “canonizado'' pelo papa (ser tornado santo da Igreja Católica), e respondeu: “Por tudo que fiz pela cidade de São Paulo, acho que eu mereço [a canonização]''. “Amanhã [hoje], 12 de abril, completo 49 anos de vida pública. Em 12 de abril de 1967 fui nomeado presidente da Caixa Econômica Federal. Tenho muitos serviços prestados'', destacou Maluf. Lista da Interpol: O deputado Paulo Maluf foi incluído na lista da Interpol em 19 de março de 2010. O nome dele passou a constar em uma relação que é conhecida como “difusão vermelha''. O deputado poderia ser preso se fosse ao exterior. Como recorda o blog, a inclusão ocorreu a pedido da Promotoria de Nova York, em decorrência de uma investigação iniciada em 2001. O deputado foi acusado de enviar recursos ilegalmente para o exterior e por desviar dinheiro público no Brasil. Paulo Maluf nega ter cometido irregularidades. “Agora, vou mandar o meu advogado procurar esse juiz em Nova York para explicar tudo'', declarou. (Fonte MSN)

Empresa britânica implementa licença-menstruação

(© Digital Vision Thinkstock/GettyImages Cólica menstrual não é mimimi) Há quem sofra de cólicas, de inchaço, de enjoo, e quem tenha dor de cabeça, dor nas costas, dor nas pernas... Seja qual for o incômodo, o fato é que o período menstrual interfere na rotina da maioria das mulheres, todos os meses. No Reino Unido, uma pequena empresa chamada Coexist resolveu aliviar a carga desse período e adotou a “licença-menstruação”. Agora, as funcionárias têm a possibilidade trabalhar de casa ou compensar as horas que passaram fora do expediente cuidando de seus corpos. “Aqui na Coexist somos bastante compreensivos. Se alguém está sentindo dor – não importa de que tipo – é encorajado a ir para casa. Mas queríamos uma política que reconhecesse e permitisse às mulheres tirarem um tempo para o ciclo natural do seu corpo, sem olhar para isso como uma doença”, disse Bex Baxter, diretora da empresa, ao jornal The Guardian. O número de dias referentes à licença depende de cada funcionária e, segundo Baxter, essa flexibilização não interfere negativamente na produtividade da empresa, pelo contrário: “Se você trabalha seguindo seus ritmos naturais, sua criatividade e inteligência funcionam melhor. E isso é bom para o negócio também”, explica a diretora. Bex espera ainda que a iniciativa sirva de exemplo para que outras empresas, dentro e fora do Reino Unido, adotem a licença. “Existe um tabu em torno da menstruação há muito tempo. Eu tenho funcionárias que me dizem ter vergonha de admitir que estão com dor. Eu quero acabar com essa vergonha e substituir negatividade com positividade”. (Fonte MSN)

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Um terrorista que quiser comprar armas antiaéreas para fazer guerra só precisa acessar o Facebook. É o alerta que faz a consultora Armament Research Services (Ares), denunciando o comércio de armas pesadas através de um “bazar” que vende pistolas, fuzis, metralhadoras, granadas e até mísseis teleguiados. Evidências mostram um comércio em larga escala que alimenta conflitos principalmente na Líbia, mas também em Iraque, Síria e Iêmen, locais onde milícias, o Estado Islâmico e outros grupos terroristas têm forte presença. Muitas das armas comercializadas partem do material distribuído pelos EUA a seus aliados no Oriente Médio. Segundo o estudo, há cerca de 250 a 300 posts de venda de armas por mês. Muitas estão em grupos de discussão fechados. Entre as armas comercializadas através da rede social e de outros espaços online, adverte o relatório, estão fuzis Kalashnikov de fabricação soviética, metralhadoras de calibre pesado, armamento para ser acoplado em caminhonetes e material mais sofisticado, como armas antitanques, antimísseis e foguetes modernos com mira sensível a calor. O grupo registrou 97 tentativas de transferência ilegal de mísseis e artilharia pesada desde setembro de 2014 em grupos líbios no Facebook. Um sistema de defesa antiaéreo SA-7 pertencia ao Estado líbio, mas foi roubado por saqueadores em 2011 após a deposição do ditador Muamar Kadafi. Só a ponta do iceberg: Máquinas de armas e mísseis são apenas uma parte dos materiais traficados no Facebook. Os negócios violam regras do Facebook que proíbem a comercialização de armamento. Em posse do relatório, o “New York Times” forneceu à empresa sete exemplos de grupos suspeitos. A empresa fechou seis, segundo a ex-promotora federal Monika Bickert, que hoje trabalha no desenvolvimento de conteúdos da empresa, o único espaço que sobreviveu proibia abertamente este tipo de comércio. — Como o Facebook começou a permitir pagamentos pelo serviço de mensagens, além de implementar ferramentas de estímulo a compras e vendas, tentamos deixar claro que não facilitamos vendas de armas. Rastreando movimentações financeiras dos indivíduos envolvidos, a Ares conclui que grande parte tem ligações com grupos armados na Líbia e até com jihadistas. Os documentos mostram, ainda, seis mil comercializações no Oriente Médio. Muitas das armas vendidas para milícias na Líbias foram originalmente enviadas dos EUA para o Iraque; outras idênticas às enviadas a rebeldes sírios também estão sendo vendidas, apesar dos esforços do Facebook. — Pedimos a todos que vejam violações que as denunciem a nós — disse Christine Chen, porta-voz do Facebook. No Iraque, é possível achar armas que eram providas ao governo pelo Pentágono durante a ocupação americana. Estão incluídos rifles M16, armas automáticas M249, submetralhadoras MP5 e pistolas semiautomáticas Glock. Armas dadas pelos EUA a rebeldes sírios foram trocadas no Facebook e em outros serviços. Um vendedor no Norte do país que se identificou como estudante e fotógrafo vendia um rifle de assalto Kalashnikov, que disse ter obtido do Movimento Hazm, grupo que recebia apoio dos EUA antes de sua derrota para a Frente al-Nusra, braço sírio da al-Qaeda. Em outubro, um grupo online oferecia um “novo lançador de mísseis antitanque”, igual aos dados pelos EUA e outros países a rebeldes. A postagem incluía um número de telefone no serviço de mensagens WhatsApp. O vendedor, cuja foto exibe o rosto de um cadáver, disse que vendeu o material, mas que não lembrava por quanto. (Fonte MSN)

quarta-feira, 6 de abril de 2016

WhatsApp passa a usar criptografia ponta-a-ponta em todas as mensagens e plataformas

(© Fornecido por Gizmodo) No final de 2014, o WhatsApp começou a implementar criptografia ponta-a-ponta: isso foi ativado por padrão em mensagens de texto enviadas entre dispositivos Android, exceto nos chats em grupo. Hoje, isso mudou: todas as mensagens em todas as plataformas serão protegidas dessa maneira. Segundo a Wired, isso vale para texto, imagens, vídeos e ligações pelo WhatsApp, em todas as plataformas nas quais o app está presente - Android, iOS, Windows Phone, BlackBerry, até mesmo o Nokia S40. Isso não requer nenhuma ação do usuário: basta que eles estejam usando a versão mais recente. Jan Koum, fundador do WhatsApp, diz que esperava concluir a migração para mensagens criptografadas em janeiro. No entanto, eles tiveram algumas dificuldades com vídeo, a última peça desse quebra-cabeça. "Você precisa se preparar para uma situação em que alguém no Android pode enviar um vídeo para um usuário do S40. Ou alguém em um Blackberry pode enviar isso para um Windows Phone", diz ele à Wired. Serviços como o Telegram oferecem criptografia ponta-a-ponta no caso dos chats secretos, mas ao contrário do WhatsApp, isso precisa ser ativado manualmente e não funciona para conversas em grupo. Como o WhatsApp tem um bilhão de grupos, seria um descuido não adicionar criptografia a eles. Aqui, está sendo usado algo chamado de "criptografia de chave pública". O usuário A pede uma chave pública ao servidor do WhatsApp que se aplique ao usuário B. O usuário A usa a chave pública para criptografar a mensagem. No entanto, ela também requer uma chave privada para ser lida, em posse do usuário B - por isso ela não pode ser lida por outro usuário. Essa criptografia que nem mesmo os funcionários do WhatsApp podem ler os dados enviados através de sua rede. Ou seja, se um tribunal exigir acesso a qualquer mensagem, foto ou ligação, a empresa não poderá colaborar. E Koum diz que não adicionará um backdoor na criptografia, porque isso tornaria o serviço mais vulnerável a abusos do governo e de hackers. Além disso, segundo ele, adicionar um backdoor ou remover a criptografia do WhatsApp não vai deter pessoas ruins - elas podem só mudar para outro serviço. Tudo isso foi feito com anuência do Facebook. Koum é membro do conselho administrativo, e diz: "se eles não fossem favoráveis ​​a nós, eu não estaria aqui hoje". Isso pode aumentar o atrito entre WhatsApp e a Justiça brasileira. Este ano, a Polícia Federal prendeu Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para a América do Sul, porque a empresa não respondeu a uma ordem judicial para quebrar o sigilo de mensagens. Isso estava relacionado à investigação de uma quadrilha em Lagarto (SE) envolvida em tráfico de drogas. Dzodan foi solto, mas o juiz que o liberou lembra que o Facebook ainda deverá responder aos pedidos da Justiça. Em vez de explicar que o WhatsApp não guarda mensagens no servidor, apenas metadados, a empresa simplesmente não respondeu. No Brasil, não atender ordem judicial é crime. Enquanto isso, o delegado Fabiano Barbeiro – que solicitou o bloqueio do WhatsApp no ano passado – avisou que pode pedir uma nova suspensão do aplicativo no país. Esta semana, o Facebook anuncia que Marcos Angelini será o novo diretor de suas operações no Brasil. Segundo o Valor, uma das missões de Angelini será encontrar uma forma de equilibrar as demandas da Justiça e da Polícia com os valores do Facebook. Essa disputa também está acontecendo nos EUA. O Departamento de Justiça estaria cogitando processar o WhatsApp para avançar uma investigação que parou por causa de criptografia. Um juiz federal autorizou a quebra de sigilo, mas não há como ver o que está sendo dito. Cada vez mais, empresas de tecnologia usam a privacidade como diferencial para seus serviços. É o caso da Apple, que se envolveu em uma disputa com o FBI para não desbloquear um iPhone à força. (A agência acabou recebendo a ajuda de outra empresa para fazer isso.) O WhatsApp e o Facebook apoiaram publicamente a Apple nesse caso. (Fonte MSN)

MBL vai pedir impeachment do ministro do STF Marco Aurélio

(© Foto: Carlos Humberto/STF O pedido é uma resposta à decisão do ministro sobre processo que envolve Michel Temer) O Movimento Brasil Livre (MBL) vai protocolar pedido, no Senado, de abertura de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello nesta quarta-feira (6), segundo o jornal 'Folha de S. Paulo'. O pedido é uma resposta à decisão do ministro, ontem, de que o presidente da Câmara Eduardo Cunha dê seguimento a pedido de impeachment contra o o vice-presidente da República Michel Temer. Eles acreditam que o ministro 'passou por cima da separação dos Poderes', atuou de forma "desidiosa" (desleixada) com a medida e usam como base o artigo 39, da Lei 1.079 de 1950, que determina os crimes de responsabilidade dos ministros do STF. Rubens Nunes, advogado e coordenador nacional do MBL, vai a Brasília hoje para cuidar pessoalmente do caso. "Eu não acho preocupante existir um processo de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer, uma vez que ele siga os trâmites legais", disse Nunes. "O que nós não achamos normal é o STF intervindo na Câmara, a função do STF é julgar e da Câmara, legislar", completou o jurista. (Fonte MSN)