sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Renan tem apoio do governo em campanha de reeleição no Senado

(Foto Dida Sampaio/Estadão) BRASÍLIA - O Palácio do Planalto entrou ontem em campo para garantir uma reeleição tranquila ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), contra seu correligionário, senador Luiz Henrique (SC), na disputa deste domingo pela presidência da Casa. Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais) fizeram contatos com senadores para que apoiem Renan. Em outra frente, a própria cúpula do PMDB se mobilizou. Na tentativa de conter o crescimento de Luiz Henrique, foi acertada a antecipação da reunião do partido que escolherá o nome oficial da bancada. Inicialmente prevista para amanhã, a reunião foi antecipada para a tarde de hoje. Os aliados do atual presidente consideraram mais prudente oficializar antes o apoio ao nome de Renan para que o adversário não ganhasse força. Renan, no entanto, trabalhou para que essa decisão fosse adiada ao máximo. Ele chegou a sugerir que a bancada se reunisse somente no domingo, dia da eleição, mas o líder do partido, Eunício Oliveira (CE), consultou os demais senadores e decidiu marcar o encontro para as 17h de hoje. Ao postergar a oficialização da sua candidatura, o atual presidente do Senado tentava não ficar na "vitrine" para evitar desgastes na reta final. Pesa contra ele o fato de ter sido um dos citados pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa em sua delação premiada. Tradição. Por ser a maior bancada - com 19 senadores -, o PMDB tem por tradição da Casa indicar o nome do presidente. Renan esperava ser reconduzido ao posto sem resistência. Após se deparar com um adversário do próprio partido, intensificou a campanha nos bastidores para garantir a vitória. Ele conta com o apoio do Palácio do Planalto, que escalou ministros e lideranças para ajudá-lo. Ciente de que não terá a maioria no PMDB, Luiz Henrique já comunicou que sua candidatura independe da decisão da bancada e trabalha desde terça-feira para ganhar votos nos demais partidos, principalmente os de oposição. Ontem, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) retirou a sua candidatura à presidência para que o PSB possa se juntar ao grupo do peemedebista, assim como já fizeram parlamentares de PSDB, DEM, PDT e PP. Otimistas, os aliados do senador catarinense calculam que ele possa ter mais de 45 votos, número suficiente para vencer a disputa. (Fonte MSN)

Arouca assina por quatro anos com o Palmeiras e é o 17º reforço para 2015

(Flickr Santos Arouca durante treino do Santos no CT Rei Pelé) O Palmeiras acertou nesta manhã a contratação do volante Arouca, de 28 anos, que estava no Santos. O clube alviverde entrou em acordo com o time do litoral paulista e adquiriu parte dos direitos econômicos do jogador, que chegará a São Paulo ainda nesta sexta-feira para a realização de exames médicos. O atleta assinou contrato por quatro temporadas. Pelo acordo, a equipe praiana ficará com 40% do jogador, mas permitirá que ele acerta sua transferência para o rival paulista, que, por sua vez, assumirá as dívidas do "Peixe" com o atleta: cerca de R$ 1,3 milhão, que envolvem luvas, salários e direitos de imagem. No Palestra Itália, ele continuará vestindo a camisa 5. "É um jogador de excelente qualidade, muito moderno, que sabe atacar e defender com muita eficiência e inteligência. É um membro importante de qualquer elenco, que ajuda muito pela personalidade e pela forma que se integra ao trabalho e aos jogos. A contratação dele é um ganho inestimável para o Palmeiras", elogiou o técnico Oswaldo de Oliveira, que trabalhou com o meio-campista na equipe da Baixada. Arouca é o 17º reforço contratado pelo Palmeiras para 2015. Antes deles, chegaram ao clube os zagueiros Vitor Hugo, Jackson e Victor Ramos, os laterais Lucas, João Paulo e Zé Roberto, os volantes Gabriel, Amaral e Andrei Girotto, os meias Robinho, Alan Patrick e Ryder e os atacantes Dudu, Rafael Marques, Leandro Pereira e Kelvin. Revelado pelo Fluminense, o volante também jogou pelo São Paulo antes de chegar ao Santos. Na Vila Belmirou, tornou-se ídolo ao conquistar seis títulos (uma Libertadores, uma Recopa, uma Copa do Brasil e três Paulistas), chegando à seleção brasileira. (Fonte MSN)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Cientistas descobrem réplica em miniatura do nosso sistema solar

Um grupo de pesquisadores descobriu uma réplica em miniatura do nosso sistema solar. Ou quase isso, já que o novo sistema descoberto é 7 bilhões de anos mais velho. Foram necessários quatro anos de interpretação de imagens e dados coletados pela nave espacial Kepler, da Nasa, para compreender a dimensão deste da descoberta. Com 11 bilhões de anos, ele se formou próximo à estrela Kepler-444, que possui cerca de 75% do tamanho do nosso Sol. Cinco planetas de tamanho pequeno -- comparados a Mercúrio e Vênus -- orbitam a estrela. Para se ter ideia da idade do novo sistema, saiba que o nosso sistema solar tem 4,6 bilhões de anos e a Via Láctea, 13,2 bilhões. Isso significa que quando o nosso Sol apareceu, esse sistema já era relativamente velho. Sarbuni Basu, professor de astronomia de Yale e um dos pesquisadores que descobriu o novo sistema, conta que as temperaturas extremas da Kepler-444 causam o derretimento de certos materiais de suas camadas, fazendo com que a estrela inteira trema. Essas oscilações alteram o brilho da estrela por pequenos espaços de tempo, o que permitiu aos pesquisadores descobrir o tamanho, idade e composição da Kepler-444. "Pudemos determinar quantas vezes por segundo a estrela pulsa, e esse número é relacionado à estrutura da estrela," conta Basu. "Então podemos trabalhar de trás para a frente e aprender o que é que tem dentro dela". Esse é o processo usado pela asterosismologia, o estudo do interior estrelas pulsantes. Os pesquisadores ficaram surpresos com o fato de planetas orbitarem a Kepler-444, já que o sistema planetário nasceu "pouco" tempo depois da Via Láctea. Pesquisadores vêm teorizando sobre quais metais pesados são necessários para que planetas se formem na órbita de uma estrela, então essa descoberta pode ser uma pista para esses estudos, além de abrir a possibilidade de que muitos outros sistemas solares estejam espalhados por aí. Com o número crescente de planetas na nossa galáxia, aumenta a chance de que vida extraterrestre esteja mais próxima do que imaginamos. "Estes planetas não estão em áreas habitáveis, mas se encontrarmos planetas tão velhos quanto estes em áreas habitáveis, existem chances de haver vida neles", diz Basu. Na Terra, pelo menos, levou algum tempo para formas de vida simples evoluírem para seres inteligentes, então não é uma completa loucura imaginar que planetas muito mais antigos que o nosso tenham desenvolvido seres muito mais evoluídos do que os que vivem na Terra. (Fonte MSN)

Racionamento de água em SP pode começar em até 50 dias

São Paulo - Ficar alguns dias da semana sem água na torneira pode estar mais perto da realidade dos paulistanos do que se imagina. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o racionamento de água pode começar a ser aplicado já em março. Segundo a publicação, a ordem do governador Geraldo Alckmin é não deixar os reservatórios do Sistema Cantareira secarem. Tendo em vista o volume das chuvas dos últimos dias e o ritmo de retirada de água dos reservatórios, a Sabesp estaria avaliando aplicar o racionamento já nos próximos 50 dias. Ontem, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, afirmou que, para que o racionamento de água seja efetivo, os domicílios paulistas deveriam ser abastecidos apenas dois dias por semana. "Para fazer rodízio, teria que ser muito pesado, muito drástico. Para ganhar mais do que já economizamos hoje, seriam necessários dois dias com água e cinco dias sem água", afirmou durante o anúncio da ampliação da adutora Guaratuba para o sistema Alto Tietê. Ao que tudo indica, se o volume pluviométrico não aumentar nos próximos dias, a tendência é que o racionamento de água entre para a rotina dos moradores da Grande São Paulo. A quatro dias do fim de janeiro, os reservatórios que abastecem a região receberam apenas 49,5% da média histórica de chuvas para o mês. Fonte MSN)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Após Barcelona, Fifa investiga Real Madrid por contratação de menores de idade, revela jornal

(© Divulgação/Real Madrid Real Madrid Martin Odegaard Norueguês Apresentação Butragueño 22/01/15) Não é apenas o Barcelona quem pode ser punido por causa da contratação de jogadores menores de idade. O jornal AS revela nesta segunda-feira que o Real Madrid está sendo investigado pela Fifa por causa da aquisição de atletas abaixo dos 18 anos. O diário mostra um documento assinado por Kimberly Morris, chefe de Integridade e Compliance da entidade que rege o futebol mundial, endereçada à Real Federação Espanhola (RFEF) para que reúna toda a documentação dos menores de idade estrangeiros que jogam nas equipes com as quais o Real possui convênios de colaboração, sendo 22 apenas na comunidade de Madri e outras dezenas pelo mundo. O jornal esportivo afirma que as contratações dos venezuelanos Godoy e Macías (ambos de 12 anos) e a do japonês Takuhiro Naka por parte do time merengue estão sob investigação da Fifa. Na semana passada, o atual campeão europeu contratou também o norueguês Martin Odegaard, de 16 anos e membro da seleção principal de seu país. O pai do jovem atleta vai trabalhar pelo clube. Assim como o caso do Barcelona, o procedimento contra o Real foi aberto após denúncia anônima - o AS afirma que oito clubes europeus, três deles espanhóis, fizeram a queixa. A dirigente da Fifa pediu em 17 de dezembro que a RFEF entregasse toda a documentação até 14 de janeiro. Segundo o AS, Jorge Pérez, secretário geral da federação, transferiu todas as exigências aos clubes 48 horas depois do comunicado. No ano passado, o Barça foi considerado culpado por infringir o artigo 19 do regulamento de transferências da Fifa - que trata da contratação de atletas estrangeiros menores de idade - e foi punido com a exclusão de participar de duas janelas de transferências consecutivas (a atual e a próxima, no meio de 2015, podendo voltar ao mercado no começo do próximo ano). O Barcelona tentou uma apelação na Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas o pedido foi rejeitado. A RFEF se posicionou em favor de seu clube afiliado. O diário espanhol também afirma que o Atlético de Madri passa por investigação da Fifa - a equipe colchonera tem em suas categorias de base atletas de Colômbia, Guiné Equatorial, Etiópia e Geórgia, enquanto Rayo Vallecano e Valencia podem ser os próximos alvos de inquéritos por parte da entidade máxima. (Fonte MSN)

Lucas Silva é apresentado no Real Madrid com pompas de craque

O volante Lucas Silva, ex-Cruzeiro, foi apresentado com pompas de craque pelo Real Madrid nesta segunda-feira. O brasileiro foi recebido por muitos torcedores no Santiago Bernabéu e foi cercados pelos jornalistas. Ele recebeu a camisa número 16 das mãos do presidente Florentino Pérez no salão nobre do clube. O jogador passou por exames médicos nesta segunda antes de seguir para o Santiago Bernabéu. No estádio, Lucas Silva parece que entendeu o tamanho da responsabilidade de vestir a camisa branca do Real Madrid. Contratado por por € 14 milhões (R$ 40,5 milhões), o volante chegou de terno e gravata, e ficou à altura da festa que foi criada. Em sua primeira experiência fora do país, Lucas Silva diz que é um sonho ser jogador do Real Madrid. - Estou muito feliz de estar aqui, realizando este sonho. Agradeço ao presidente do Cruzeiro, por atender meu pedido pessoal, ao presidente do Real Madrid, ao meu agente. Estou muito feliz, animado, de chegar ao Real Madrid para ajudar. Estou muito contente com tudo o que estou passando. Está tudo acontecendo muito rápido, mas me sinto preparado para vestir essa camisa - disse o jogador. (Fonte MSN)

Entenda como a nota do Enem é usada no Sisu

A partir desta segunda-feira (19), aqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão usar as notas para ingressar em instituição de ensino superior pública pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na hora da inscrição, o candidato insere o número de inscrição e a senha do Enem 2014 e o Sisu recupera, automaticamente, as notas obtidas no exame. Caso tenha esquecido a senha, é possível recuperá-la na página do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cada instituição pode adotar pesos diferenciados para as provas do Enem. A nota pode variar de acordo com o curso escolhido. Ao se inscrever, o sistema calcula automticamente e informa a nota para o candidato. Além disso, as instituições participantes do Sisu podem, eventualmente, adotar um bônus, a ser atribuído à nota dos candidatos, como forma de política afirmativa. Com isso, a nota desse candidato vai variar caso ele opte pela modalidade de ampla concorrência ou pela modalidade de ação afirmativa. Para cumprir a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012), as instituições feedrais deverão reservar, no mínimo, 37,5% das vagas para os estudantes de escolas públicas. As instituições também podem ter ações afirmativas próprias. Feita a inscrição, o candidato deve acompanhar diariamente, a partir de amanhã (20), a nota de corte do curso. A nota serve como referência, não é uma garantia de que o candidato será aprovado. Ela é calculada uma vez por dia, com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. O candidato também tem acesso a uma classificação parcial, que deve servir apenas como referência. É possível mudar de opção de curso até o fim do período de inscrição, no dia 22. O sistema considera a última opção escolhida. Na página do Sisu, os estudantes podem consultar uma série de perguntas e respostas sobre o processo seletivo. Nesta edição são ofertadas 205.514 vagas no ensino superior público, em 5.631 cursos de 128 instituições. Para participar é preciso ter feito o Enem 2014 e não ter tirado 0 na redação. (Fonte MSN)

Inscrições para o ProUni começam hoje

(Fornecido por Agência Brasil) Começam hoje (26) as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Os interessados em obter bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior podem fazer a inscrição até o dia 29 na página do programa. O candidato que se inscreveu no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também pode participar do ProUni, que oferece nesta edição 213.113 bolsas, sendo 135.616 integrais e 77.497 parciais. As bolsas são destinadas a 30.549 cursos e distribuídas por 1.117 instituições. Para se inscrever, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado 0 na redação. Outra condição é ainda não ter diploma de curso superior. As bolsas integrais são para estudantes que cursaram o ensino médio nas redes pública ou particular, na condição de bolsista integral. Também é necessário comprovar, por pessoa, renda bruta familiar até um salário mínimo e meio. Para as bolsas de 50% da mensalidade, a renda bruta familiar deve ser até três salários mínimos. Professores do quadro permanente da rede pública de ensino, que concorrerem a cursos de licenciatura, também podem participar do ProUni. Nesse caso, não é necessário comprovar renda. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 2 de fevereiro. Os selecionados terão até o dia 9 para comprovar as informações nas instituições. A segunda chamada será no dia 19. Os candidatos não selecionados ainda terão a chance de participar da lista de espera nos dias 2 e 3 de março. Veja a lista dos cursos com maior oferta de bolsas: 1. Administração – 22.050 2. Pedagogia – 15.562 3. Direito – 15.010 4. Ciências contábeis – 11.917 5. Engenharia civil – 8.405 6. Educação física – 8.181 7. Gestão de recursos humanos – 6.854 8. Enfermagem – 6.801 9. Psicologia – 5.307 10. Engenharia de produção – 5.284 (Fonte MSN)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

'Projeto melhor' fez novo patrocinador preferir Palmeiras ao São Paulo

O Palmeiras oficializou na tarde desta quinta-feira o patrocínio da operadora de crédito Crefisa, que estampará sua marca na camisa do clube alviverde pelos próximos dois anos. Segundo Leila Pereira, presidente da instituição, o projeto apresentado pelo time do Palestra Itália o fez vencer a concorrência contra o rival São Paulo, que também negociada patrocínio. A Crefisa gostou tanto dos números mostrados por Paulo Nobre que até preferiu pagar mais para entrar no Palmeiras. "O São Paulo fez proposta para a gente, sim, mas o projeto do Palmeiras era melhor. Era um valor maior (a ser investido pela empresa), mas o projeto do Palmeiras é muito bom. Fomos procurados por outros clubes, mas resolvemos fechar com o Palmeiras pelo projeto espetacular que nos foi apresentado", explicou. "O Palmeiras é um time de extrema credibilidade, que paga em dia seus compromissos, não atrasa pagametnos, não tem escândalos, então tem muito a ver com a imagem da Crefisa. Estaremos juntos por dois anos, com possibilidade de ficar mais", completou. Nobre não revelou o valor do patrocínio. Extra-oficialmente, porém, ele fica próximo a R$ 23 milhões por ano, o que renderá R$ 46 milhões até o fim do acordo, que vai até o fim da gestão do atual mandatário. (Fonte MSN)

Retorno de Spider puxa fila de esperança do UFC para retomar audiência em 2015

O retorno de Anderson Silva ao octógono do UFC no dia 31 de janeiro será um marco para este início de ano da organização. Afastado desde a fatídica fratura na perna esquerda, ocorrida em dezembro de 2013, o brasileiro chega para disputar o main event do UFC 183 com direito a novo title shot em caso de triunfo. Com tanta expectativa ao redor da luta, não é à toa que a organização planeja uma retomada no alto índice de venda de pay-per-views, que apresentou acentuada queda na temporada passada, quando grandes nomes do MMA saíram de circulação. Confira outros trunfos do maior evento de luta do mundo para 2015... O retorno de Anderson Silva ao octógono do UFC no dia 31 de janeiro será um marco para este início de ano da organização (Fonte MSN)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Incertezas no Flu: reunião de Celso Barros com atletas e briga por milhões da China

(Photocamera Conca abriu o placar para o Fluminense contra o Horizonte) De volta ao Rio de Janeiro após disputar dois amistosos nos Estados Unidos, o elenco do Fluminense se reapresenta nas Laranjeiras, nesta quarta-feira pela manhã, com incertezas sobre a permanência de alguns jogadores no elenco. Com proposta da China, o meia Conca deve mesmo sair, mas Tricolor e Unimed ainda disputam para saber quem vai receber os milhões pela negociação do argentino. Além disso, Celso Barros, presidente da antiga patrocinadora, convocou uma reunião com atletas que são pagos pela empresa para discutir o futuro deles. Conca ainda não tem presença garantida no restante da pré-temporada do Flu e pode se despedir dos companheiros nos próximos dias. O meia já avisou sobre o seu interesse de retornar ao futebol chinês, mas a situação ainda está indefinida porque a diretoria do time carioca exige ter uma compensação financeira. O Tricolor tem apenas 20% dos direitos econômicos do atleta, enquanto a Unimed possui 80%, mas as duas partes brigam para receber integralmente os quase R$ 10 milhões que o clube da China, cujo nome não foi revelado, estaria disposto a pagar. Sem pagar há dois meses os direitos de imagem a Conca e aos demais atletas com quem a Unimed tem contrato, Celso Barros marcou um encontro com eles para discutir o assunto. Além do meia argentino, Fred, Wagner, Jean, Walter, Henrique e Cícero também estão com os vencimentos atrasados. Em grave crise financeira, a ex-parceira do Fluminense pressiona o clube para poder vender os jogadores e recuperar o investimento. Um dos principais nomes da equipe, o atacante Fred já demonstrou a sua vontade de continuar nas Laranjeiras. Outros, porém, também podem sair. Cícero é alvo de interesse do Flamengo, e Walter foi sondado pelo Santos. Enquanto o futuro de parte do time é incerto, o técnico Cristóvão Borges segue preparando a equipe para a temporada. O Flu vai disputar um jogo-treino contra a Cabofriense, no sábado às 9h30, nas Laranjeiras. A estreia no Campeonato Carioca está marcada para 1º de fevereiro, diante do Friburguense, no Maracanã. (Fonte MSN)

Mãe de paranaense condenado à morte pedirá ajuda ao papa

CURITIBA - A mãe de Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 43 anos, condenado à pena de morte na Indonésia por tráfico de drogas, vai pedir ao papa Francisco que intervenha para que seu filho não seja executado. Gularte foi preso em 2004, no Aeroporto de Jacarta, quando estava a caminho de Bali. Ele transportava 6 quilos de cocaína em oito pranchas de surfe. Sua execução pode ocorrer no próximo mês, segundo autoridades indonésias. A informação sobre o apelo ao papa foi dada pelo advogado e amigo da família, Cleverson Marinho Teixeira, presidente do Instituto Não Violência. Ele contou que a mãe do preso, Clarisse Muxfeldt Gularte, ficou chocada quando soube da execução de Marco Archer Cardoso Moreira, morto no fim de semana, também condenado por tráfico de drogas. Clarisse já fez oito visitas ao filho nos últimos dez anos, desde que ele foi detido. Na última visita, em agosto do ano passado, ela percebeu que Gularte estava muito transtornado. Com o apoio da Embaixada brasileira na Indonésia, ela solicitou avaliação psiquiátrica às autoridades locais e os médicos constataram esquizofrenia. A prima do surfista Angelita Gularte chegou no sábado ao país asiático e conseguiu visitá-lo. Ele está na Penitenciária de Kerobokan, em Bali, mesmo local onde Archer cumpria pena. De acordo com Teixeira, Angelita disse por telefone que ele está completamente fora de si e já “não fala coisa com coisa”. Hospital psiquiátrico. O apelo da família é para que Gularte seja transferido para um hospital psiquiátrico em vez de ser morto por um esquadrão de fuzilamento - método usado pelas autoridades locais para os condenados à morte. Adriana Gularte, irmã mais velha, chegou a fazer um apelo à Anistia Internacional. “Ele está mentalmente doente, a Embaixada providenciou tratamento psicológico para ele, de onde resultou laudo médico que atesta esquizofrenia. O Itamaraty dispõe desses laudos e de mais informações. Venho por meio desta carta fazer um pedido de socorro, urgente, para que esta organização de Anistia Internacional interceda ao governo da Indonésia”, escreveu em carta. Esforços não foram suficientes para poupar a vida de Archer, mas a comoção quanto a Gularte continua. “Pedimos que a pena não seja cumprida dessa forma. A família reconhece que ele errou, mas independentemente do caso dele específico, a questão tem de buscar outras soluções. Abominamos o tráfico de drogas, mas a execução de brasileiros por pena de morte é uma questão inédita para nós. Essa violência de pena de morte vai trazer uma consciência em relação ao assunto. Ao longo do tempo, por manifestação da ONU e de outros organismos internacionais, talvez com esses episódios possa haver uma consciência maior para que a ONU venha ressaltar a questão dos direitos humanos”, disse Teixeira. A presidente Dilma Rousseff já fez dois pedidos de clemência ao presidente da Indonésia, Joko Widodo. Ambos foram negados. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) já havia manifestado um apelo no qual considera o caso como “cruel execução, totalmente desproporcional ao delito em questão”. Em trecho da carta da OAB consta: “É uma violação aos direitos humanos, atentando contra princípios básicos de dignidade, como o direito à vida e a proibição de punições cruéis, desumanas e degradantes. É considerada assim em quatro tratados internacionais e pela ONU”. (Fonte MSN)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Família de outro brasileiro condenado à morte diz que ele não aceita ir para hospital

RIO, SÃO PAULO e BRASÍLIA — Pessoas próximas à família de Rodrigo Gularte dizem que o curitibano tem mostrado comportamento arredio e paranoico na prisão. Se antes ele costumava guardar cartas enviadas por amigos, em uma visita recente de familiares ele teria dito que sente que estão “todos contra ele” e que está “sendo perseguido”. O comportamento levou a mãe do preso, Clarisse Gularte, a procurar psicólogos para avaliar o brasileiro. Um médico indonésio teria emitido um laudo recomendando que Gularte faça tratamento para esquizofrenia, segundo a advogada Andréa Sarmento: — Esse laudo ficou pronto ano passado e diz que o Rodrigo está doente e precisa ser tratado. Mas ele se recusa a tomar remédio e ir para o hospital. As autoridades locais teriam até autorizado a transferência, mas ele não quer ir. Por isso, pediram para alguém da família tentar convencê-lo. O curitibano, hoje com 43 anos, foi preso em 2004, no aeroporto de Jacarta, com a cocaína escondida em oito pranchas. Ele seguia para Bali e estava com dois amigos, mas assumiu a autoria do crime sozinho. Gularte já teve pedido de clemência negado, e aguarda resposta do governo de Joko Widodo, presidente da Indonésia, para um segundo pedido feito pela família. Angelita Muxfeldt, prima de Gularte, chegou a Jacarta no sábado, após três dias de viagem, para tentar agilizar o tratamento. A viagem, que já estava marcada, coincidiu com a execução de Marco Archer. Segundo familiares, Rodrigo tem poucos pertences na cadeia. Assim como Archer, ele foi transferido ao menos três vezes — e a cada transferência via livros, roupas e objetos pessoais serem apreendidos. O advogado Cleverson Teixeira, que assiste a família Gularte e diz conhecer o preso desde pequeno, contou ao GLOBO que a família está tentando poupar Clarisse dos detalhes. Ela ainda não saberia da possibilidade de execução do filho em fevereiro. MÃE RELEMBRA DESPEDIDA O “Fantástico” exibiu entrevista feita há cinco anos com a mãe de Gularte, em que ela lembra como foi a despedida do filho antes da viagem para a Indonésia: — Parece que ele estava prevendo alguma coisa. Na hora que eu fui levá-lo no aeroporto, a última imagem que eu tenho dele, ele me abraçou muito e disse: “Mãe, eu te amo”. E na hora que ele foi, ainda me abanou e disse: “Mãe, não esqueça que eu te amo muito”. (Fonte MSN)

'Ele não queria ser lembrado como o 1° brasileiro executado da história', diz cineasta

O cineasta Marcos Prado, que dirigiu Paraísos Artificiais (2004) e produziu Ônibus 174 (2002) e Tropa de Elite (2007 e 2010), preparava um documentário sobre Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, executado por fuzilamento na Indonésia. Ele conversou com o Estado sobre o projeto. Como surgiu a ideia para o documentário? A ideia do documentário veio do próprio Curumim (apelido de Marco Archer). Há dois anos ele esteve na mesma situação, no corredor da morte, para ser executado. O advogado conseguiu que a execução fosse cancelada. Nesse momento de tensão ele falou com um amigo nosso em comum que me procurou perguntando se eu queria fazer um filme sobre ele. Eu resolvi fazer. Mas, ao fazer um filme de uma pessoa que está dentro de um presídio de segurança máxima, você não consegue muitas imagens. Então eu estava esperando ele sair, eu acreditava que ele iria sair por diversas razões: pressões internacionais relacionadas à penas de morte, o ministro da Justiça da Indonésia que é contra pena de morte, então existiam indícios de esperança de que talvez as leis da Indonésia mudassem. Existiam boatos de que o pedido de clemência feito pela Dilma na Rio + 20 para o presidente anterior iria funcionar, existia um “otimismo diplomático” de estava tudo certo, estava sendo bem negociado. Tinha esse otimismo e eu segui tendo contato com o Marco por dois anos, por telefone, mas para realmente fazer um filme sobre o protagonista você precisa de imagem e eu não tenho essas imagens. Então é um projeto que ainda vai ser analisado, que eu não sei se eu vou fazer. Você chegou a visitá-lo na prisão? Fui lá uma vez, em 2014. O segundo pedido de clemência feito pela Dilma não tinha sido respondido, mas ele tinha muita fé que iria sair. O presídio em que ele ficava é moderno e não tem similaridade com as cadeias brasileiras: tem quadra de tênis, sala de ginástica, três igrejas, um mercadinho, uma cozinha. Se o prisioneiro quiser comprar um prato, um frango, algo diferente do que é oferecido pelo na cantina, ele pode. O Curumim jogava tênis todo dia, estava com a pele bronzeada, tinha várias horas em que não precisava ficar trancafiado. A saúde dele, tanto mental quanto física, estava em boas condições. E ele tinha essa esperança, essa certeza na verdade, que a coisa ia se reverter para o lado dele. Quando isso mudou? Depois que saíram as notícias nos jornais do mundo inteiro dizendo que o presidente ia executar seis prisioneiro e seu nome estava na lista, no início de janeiro, Marco ficou com sentimento dúbio. Acreditava numa saída diplomática mas mudou completamente, óbvio. Ele estava tenso. Eu falei: “Curumim, se precisar, faz um pedido de clemência, vamos gravar, explicando os motivos para sair daí, porque se as coisas não andarem conforme o que você espera, vamos fazer de outra forma”. E ele gravou aquele vídeo (que circulou no Youtube essa semana) para tentar de alguma forma reverter o que estava acontecendo. O que ele queria mostrar nesse documentário? Qual era o principal objetivo dele? Ele me falou que não queria ser lembrado como o primeiro brasileiro executado da história do País, que estava arrependido, que queria falar aos jovens que não cometessem essa burrice. Ele já estava nessa prisão há 11 anos, já tinha sido duro demais. Já a minha motivação para fazer esse filme era contar uma história de volta por cima, e não o roteiro trágico do anti-herói. Queria acompanhá-lo quando ele retornasse, seguir vendo o seu cotidiano dele, se realmente ia retomar a rotina. Essa era a ideia do projeto. Agora ,com a execução, talvez existem outros temas que valham a pena ser explorados. O ideal seria esse, era o meu ideal. Eu realmente comecei a acreditar acho que o Curumim sai dessa. Mas infelizmente não aconteceu. (Fonte MSN)

Entenda como a nota do Enem é usada no Sisu

(Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil) A partir desta segunda-feira (19), aqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão usar as notas para ingressar em instituição de ensino superior pública pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na hora da inscrição, o candidato insere o número de inscrição e a senha do Enem 2014 e o Sisu recupera, automaticamente, as notas obtidas no exame. Caso tenha esquecido a senha, é possível recuperá-la na página do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Cada instituição pode adotar pesos diferenciados para as provas do Enem. A nota pode variar de acordo com o curso escolhido. Ao se inscrever, o sistema calcula automticamente e informa a nota para o candidato. Além disso, as instituições participantes do Sisu podem, eventualmente, adotar um bônus, a ser atribuído à nota dos candidatos, como forma de política afirmativa. Com isso, a nota desse candidato vai variar caso ele opte pela modalidade de ampla concorrência ou pela modalidade de ação afirmativa. Para cumprir a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012), as instituições feedrais deverão reservar, no mínimo, 37,5% das vagas para os estudantes de escolas públicas. As instituições também podem ter ações afirmativas próprias. Feita a inscrição, o candidato deve acompanhar diariamente, a partir de amanhã (20), a nota de corte do curso. A nota serve como referência, não é uma garantia de que o candidato será aprovado. Ela é calculada uma vez por dia, com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência. O candidato também tem acesso a uma classificação parcial, que deve servir apenas como referência. É possível mudar de opção de curso até o fim do período de inscrição, no dia 22. O sistema considera a última opção escolhida. Na página do Sisu, os estudantes podem consultar uma série de perguntas e respostas sobre o processo seletivo. Nesta edição são ofertadas 205.514 vagas no ensino superior público, em 5.631 cursos de 128 instituições. Para participar é preciso ter feito o Enem 2014 e não ter tirado 0 na redação. (Fonte MSN)

Inscrições para o Sisu começam hoje

Estão abertas, a partir de nesta segunda-feira (19), as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As inscrições devem ser feitas pela internet, no site do Sisu, e o prazo vai até o dia 22. Podem participar aqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e não tiraram 0 na redação. Ao todo, serão ofertadas 205.514 vagas no ensino superior público, em 5.631 cursos de 128 instituições. Entre os cursos que tiveram aumento de vagas estão medicina, que ofertou 2.925 na primeira edição de 2014 e agora oferece 3.758 vagas. Os cursos de engenharia também tiveram ampliação na oferta de vagas de um ano para o outro, passando de 25.128 em 2014 para 30.749 em 2015. Durante o período de inscrição, o candidato poderá consultar, em seu boletim na página do Sisu, a classificação parcial na opção de curso escolhido e, se desejar, mudar de opção até o fim do prazo. O sistema vai informar a nota de corte em cada curso a partir de amanhã (20). Neste ano, haverá apenas uma chamada. Os demais processos tiveram duas chamadas regulares. O resultado será divulgado no dia 26. Para cumprir a Lei de Cotas (Lei 12.711/2012), as instituições deverão reservar, no mínimo, 37,5% das vagas para os estudantes de escolas públicas. De acordo com o Ministério do Educação, do total de 99 instituições federais participantes do sistema (59 universidades e 40 instituições de educação profissional), 68 já reservam 50% ou mais das vagas para candidatos provenientes de escolas públicas. (Fonte MSN)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Conca recebe proposta 'irrecusável' da China e pede para sair do Fluminense

(Divulgação/Fluminense Após atraso no voo, Fluminense treinou nos EUA para torneio amistoso) O meia argentino Darío Conca recebeu uma alta proposta de um time da China, cujo nome não foi revelado, e já avisou para os dirigentes do Fluminense que quer sair da equipe das Laranjeiras. Após a derrota do Tricolor para o Colônia, por 3 a 2, neste sábado, nos Estados Unidos, o vice-presidente de futebol, Mário Bittencourt, confirmou que o atleta falou sobre uma oferta irrecusável, mas o clube exige compensação financeira e agora vai analisar os valores da negociação. "O Conca nos chamou para uma reunião e comunicou que havia chegado uma proposta para ele. Segundo ele, muito boa do ponto de vista financeiro. Irrecusável para um jogador na idade que ele está. Ele nos disse que a vontade dele é aceitar e ir para a China. Obviamente, nós dissemos a ele que essa possibilidade só existe quando o Fluminense receber a compensação da multa de rescisão. Situação simples, direta e reta. A condição que colocamos é que o clube pague a nós o valor correspondente ao que temos direito em relação ao valor total da multa", afirmou Bittencourt. O dirigente deixou claro que não pretende segurar um jogador insatisfeito no clube, mas garantiu que só vai liberar Conca se o Tricolor receber o pagamento que tem direito. A saída do argentino depende de um acerto entre a diretoria do Flu e a ex-parceira Unimed, que detém 80% dos direitos econômicos do meia e faz pressão para negociá-lo para recuperar o investimento feito. Mário Bittencourt ainda explicou que chegou a fazer uma proposta para Conca permanecer nas Laranjeiras, mas o meia recusou. Sem receber da Unimed os direitos de imagem há dois meses, o jogador está insatisfeito com a situação e decidiu deixar o clube. A antiga patrocinadora do Tricolor era responsável pelo pagamento de R$ 500 mil por mês a ele, enquanto o Flu paga R$ 250 mil, parte que está em dia. "Ele pontuou que está há dois meses sem receber do nosso antigo patrocinador e agora estaria recebendo muito menos do que estava acostumado. Tentamos encontrar um outro caminho, propomos um novo contrato mais longo para ele encerrar a carreira no Fluminense. Fizemos uma contraproposta para ele, mas disse que não tínhamos chegado nem perto. Se é da vontade dele, obviamente que vamos respeitar desde que seja respeitado o desejo do Fluminense. Ele é um grande jogador e ídolo da torcida, o mínimo que queremos é uma compensação financeira conveniente. Se ele não quer, não podemos ter ele no clube insatisfeito", disse o vice de futebol. Antes da proposta do clube da China, país onde atuou entre 2011 e 2013 pelo Guangzhou Evergrande, Conca também recebeu uma oferta do Flamengo, além de ter sido alvo de interesse de Corinthians e São Paulo. Apesar da intenção da Unimed de vendê-lo, o Fluminense tentava segurar o atleta. O meia foi titular e atuou normalmente nas duas partidas do time carioca na Florida Cup, nos EUA, na preparação da equipe para 2015. (Fonte MSN)

Street 750 traz sangue novo à Harley

(Arthur Caldeira (Agência Infomoto) / Fotos: Riles&Nelson e Divulgação) Quadro e motor novos, design jovial e acabamento simples. Assim é a Harley-Davidson Street 750, o primeiro modelo realmente inédito apresentado pela fábrica americana desde que a V-Rod chegou ao mercado em 2001. Além de ser uma novidade no portfólio da H-D, a linha Street tem como objetivo trazer “sangue novo” para a marca, ou seja, atrair novos consumidores. Focada em um público mais jovem e urbano – e menos endinheirado – a família Street, chamada de XG pela marca, é a mais acessível entre todas as motos Harley-Davidson à venda em todo o mundo. Lançada na Europa e nos Estados Unidos em 2014, tive a oportunidade de experimentar o modelo de 750cc durante o lançamento mundial da linha 2015 da marca realizado na Califórnia, Estados Unidos. Não por acaso, a linha Street - há também um modelo de 500 cc - utiliza o motor Revolution X, derivado do propulsor da V-Rod, desenvolvido em parceria com a Porsche. São dois cilindros dispostos em “V” a 90° com quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida – como é praxe, a Harley divulga apenas o torque máximo de 6,1 kgf.m a 4.000 rpm, mas não revela a potência. Além do motor mais moderno, a Street aposta em um visual mais jovem e urbano. Não há muitos cromados e a cor preta domina do motor à ponteira única de escapamento. A pequena carenagem que cobre o farol remete às motos personalizadas, assim como as sanfonas que cobrem as bengalas dianteiras. Um design bem minimalista, na linha Dark Custom, que caracteriza modelos como a Sportster Iron 883, a Forty-Eight e a Street Bob. Urbana Ao montar na Street 750, seu porte esguio chama a atenção. As pernas abraçam com facilidade o tanque arredondado e com capacidade para 13,1 litros. O assento, largo, fica somente a 70,9 cm do solo e até mesmo os mais baixos apóiam os pés no chão com facilidade. Tudo pensado para rodar na cidade, afinal a engenharia e o marketing da Harley não cansam de ressaltar que a Street foi projetada para o ambiente urbano. A posição de pilotagem confirma a proposta: as pedaleiras ficam no centro da moto e o guidão é baixo. Com isso, o piloto assume uma posição semelhante à das nakeds, quase curvado à frente. Bom para proporcionar agilidade na pilotagem, porém não muito confortável para longas viagens. Para dar partida no motor, os já conhecidos punhos da H-D utilizado em outros modelos. O Revolution X desperta discretamente. O ronco é contido – mais ainda por rodarmos nos modelos homologados para a Califórnia – e a vibração menor do que em outros motores da marca, como o Evolution usado na família Sportster. No pedal de câmbio, a primeira marcha entra com uma facilidade surpreendente. São seis marchas de engates suaves para os padrões da Harley. A resposta do motor é linear, sem sustos e capaz de acompanhar o fluxo das estradas com limites de 55 e 60 milhas por hora – aproximadamente 100 km/h. Só mesmo em uma subida de serra, foi necessário reduzir para não perder o ritmo. Peso “pena” Sua ciclística segue o tradicional – quadro tubular em aço, garfo telescópico na dianteira, e balança com bi choque, na traseira. Embora pese 222 kg em ordem de marcha, a Street 750 é a mais leve da linha H-D. A Iron 883, por exemplo, marca 255 kg na balança. Com isso, a Street 750 serpenteia com facilidade pelas curvas da sinuosa estrada californiana com facilidade. As pedaleiras centralizadas e altas não paspam no asfalto com tanta frequência. Os freios são bem simples, aliás, como tudo na moto. Um disco simples de 292 mm de diâmetro na frente e outro de 260 mm atrás – ambos com pinça de pistão duplo. O sistema ABS não está disponível nem como opcional. Mas, o conjunto presente dá conta do recado, já que a Street é “leve” e seu desempenho, comedido. Espartana demais Pude rodar cerca de 100 milhas (160 km) pelas estradas da costa oeste americana – mais que isso já seria um incômodo, afinal a posição de pilotagem não é das mais confortáveis. É preciso ter em mente que se trata de um modelo urbano para curtas viagens. Dentro desta proposta, a Street 750 cumpre o que promete: fácil de pilotar, ágil na cidade e com um visual mais jovem. A Harley ainda promete um consumo de 18 km/litro, bom para um motor V2 de 750cc. Porém, essa nova H-D peca no acabamento: há conectores e fios aparentes e por todo lado, onde nota-se a “economia” do projeto. O resultado é o preço: a partir de US$ 7.499 dólares (cerca de R$ 19.500) nos Estados Unidos. Ou US$ 900 a menos do que a Iron 883 (US$ 8.399), modelo também à venda no Brasil por R$ 34.100. Por um simples cálculo, a Street 750, caso viesse para nosso mercado, deveria custar cerca de R$ 30.500. De acordo com a Harley-Davidson do Brasil, não há previsão oficial de quando o modelo deverá chegar ao País, mas a intenção existe. Afinal, a linha Street foi projetada para mercados como o Brasil e a Índia, onde ela também é fabricada e comercializada. Mas a aura de marca premium da Harley em nosso mercado pode ser um empecilho para que a espartana Street 750 traga novos clientes para a marca no País. FICHA TÉCNICA Harley-Davidson Street XG 750 Motor: Dois cilindros em “V” a 60°, 8 válvulas com refrigeração líquida Capacidade cúbica: 749 cm³ Potência máxima: não declarada Torque máximo: 6,1 kgf.m a 4.000 rpm Câmbio: Seis marchas Partida: Elétrica Transmissão final: Correia dentada Alimentação: Injeção eletrônica Quadro: Tubular em aço Suspensão dianteira: Garfo telescópico convencional com 37 mm de diâmetro com 140 mm de curso Suspensão traseira: Balança com sistema bichoque com 89,5 mm de curso Freio dianteiro: Disco simples de 292 mm de diâmetro e pinça com dois pistões Freio traseiro: Disco de 260 mm de diâmetro e pinça de dois pistões Pneu dianteiro: 100/80 R 17 Pneu traseiro: 140/75 R 15 Comprimento total: 2.225 mm Largura total: 820 mm Altura total: 1.058 mm Distância entre eixos: 1.534 mm Altura do assento: 709 mm Tanque de combustível: 13,1 litros Peso em ordem de marcha: 222 Kg Cores: Preta metálica, preta fosca e vermelha metálica Preço: Não disponível no Brasil (Fonte MSN)

Com péssima atuação, Seleção Brasileira é derrotada pelo Uruguai

(Gaston Pereiro - Brasil x Uruguai (Foto: Pablo Porciuncula/AFP) Uma noite para ser esquecida. Assim pode ser encarada a derrota da Seleção Brasileira para o Uruguai por 2 a 0, neste sábado, pela segunda rodada do Grupo B do Sul-Americano Sub-20. Com um festival de erros e completamente dominada, a equipe do técnico Alexandre Gallo viu o revés (gols de Pereiro e Arambarri) fazer o Brasil cair para a terceira colocação da chave, uma vez que o Chile venceu a Venezuela por 2 a 0. Nesta segunda-feira, a Seleção volta a campo, novamente às 22h (de Brasília), no duelo contra a Venezuela. O Uruguai, que lidera o Grupo B com 100% de aproveitamento, folga na rodada. E MAIS: > Ingressos para primeira fase da Copa América no Chile estão à venda partir desta quarta > Vadão convoca Seleção Feminina para a disputa da Copa Algarve O JOGO O primeiro minuto de jogo foi o retrato de todo o jogo: um Brasil acuado, sem criatividade e com muitos erros e dificuldades, sobretudo na saída de bola. Com Marcos Guilherme e Gerson, destaques do primeiro jogo, apagados, a Seleção não deu qualquer tipo de trabalho ao goleiro Guruceaga. Além disso, a defesa oscilava e precisava frear a pressão uruguaia na base da vontade. No entanto, apenas isso não foi o suficiente. Os primeiros 45 minutos mostraram com clareza que os donos da casa queriam sair na frente do marcador. As melhores chances foram uruguaias e o gol acabou saindo após uma cobrança de falta de Castro, que Pereiro, de cabeça, aproveitou o cochilo da defesa brasileira para abrir o placar. Em desvantagem, o Brasil tentou em jogadas individuais tentar o empate antes do intervalo, mas não obteve sucesso. Para tentar mudar o panorama, o técnico Alexandre Gallo apostou nas entradas de Yuri Mamute e Eduardo Henrique nos lugares de Nathan e Thiago Maia, respectivamente. No entanto, o cenário continuava praticamente o mesmo. Com a vantagem, o Uruguai chamava o Brasil com o intuito de explorar os contra-ataques. E foi em um erro no ataque brasileiro que o Uruguai puxou um contra-ataque que resultou em falta pela esquerda. Em um replay do primeiro gol, Castro cobrou a falta, a defesa não cortou e Arambarri, livre, empurrou para o fundo do gol. Com o prejuízo de dois gols contra, Gallo usou como última cartada a entrada de Gabriel no lugar de Marcos Guilherme, que ficou devendo. A produção ofensiva melhorou e o Brasil teve a chance de diminuiu com Thalles e Kenedy, que quase marcou um golaço ao tentar surpreender o goleiro Guruceaga com um chute antes do meio de campo. O próximo compromisso é a Venezuela, teoricamente o adversário mais fraco do grupo. Mesmo sem Marlon, suspenso, é uma ótima oportunidade para Alexandre Gallo ajustar os erros cometidos neste sábado e evitar sufoco contra a Colômbia na última rodada. (Fonte MSN)

Empresas envolvidas na Lava Jato já demitiram mais de 12 mil em 2 meses

Em menos de dois meses, consórcios formados por empresas envolvidas na operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção em contratos da Petrobrás, demitiram mais de 12 mil trabalhadores em todo o Brasil, segundo balanços das centrais sindicais. Para as próximas semanas, são esperadas novas rescisões, especialmente por causa da deterioração financeira de muitas empresas que caminham para a recuperação judicial - ou já entraram nesse processo. A situação é grave. De um dia para o outro, centenas de trabalhadores ficaram sem emprego e sem dinheiro - muitos deles ainda não receberam a indenização da rescisão e estão em sérias dificuldades financeiras. Os piores casos são verificados na Refinaria Abreu e Lima e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), dois megaempreendimentos da Petrobrás que envolvem centenas de contratos com empreiteiras. Mas, segundo os sindicatos, as demissões também atingem projetos no Rio Grande do Sul e Bahia. Os problemas surgiram com a sétima fase da operação Lava Jato, da Polícia Federal, desencadeada na primeira quinzena de novembro e que prendeu executivos de várias construtoras, como Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior, UTC, Engevix, Iesa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão. No fim de dezembro, a situação se complicou ainda mais com a lista de 23 empresas proibidas de participar de novas licitações da Petrobrás. Sem crédito no mercado e com o caixa debilitado pela falta de pagamento da estatal, que também não tem reconhecido aditivos bilionários das contratadas, as construtoras começaram a atrasar salários e a demitir. A campeã de desligamentos é a Alumini (ex-Alusa), que pediu recuperação judicial na quinta-feira. Na Refinaria Abreu e Lima, demitiu 5 mil funcionários, mas pagou apenas 58% do valor da rescisão, afirma o diretor do Sindicato das Indústrias de Construção de Pernambuco (Sintepav), Leodelson Bastos. Segundo ele, a irregularidade no pagamento das rescisões tem sido geral nas obras da Abreu e Lima. "Na Engevix, 700 funcionários foram demitidos e, por enquanto, eles só receberam o FGTS. Na Galvão, apenas 60% dos mil demitidos receberam." No consórcio Coeg, formado pelas empresas Conduto e Egesa, 500 funcionários foram mandados embora e 337 ainda não receberam a indenização, completou ele. "Aqueles que continuam trabalhando para o consórcio estão com os salários atrasados." A Engevix afirmou que, como as demissões ocorreram em dezembro, nem todos os processos foram concluídos. Férias. Na Bahia, a crise afetou o Estaleiro Enseada do Paraguaçu, formado por Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki. A empresa demitiu 970 trabalhadores entre dezembro e janeiro, afirmou o vice-presidente do Sintepav-BA, Irailson Warneaux. Segundo ele, para evitar um número maior de demissões, já que a Sete Brasil (companhia que faz a contratação das sondas de perfuração) interrompeu os repasses para o estaleiro, a forma encontrada entre o sindicato e a empresa foi dar férias para mil funcionários até 31 de janeiro. Além disso, diz o sindicalista, ficou estabelecido que os demitidos terão prioridade na contratação quando as obras voltarem ao ritmo normal. Em nota, a companhia afirmou que, com 82% do projeto concluído, foi orientada a fazer um ajuste no quadro de funcionários para readequar o planejamento da construção. "Apesar de reconhecer o período de dificuldade enfrentando pela indústria naval brasileira, a empresa mantém sua operação industrial na Bahia para fabricação das seis sondas de perfuração para exploração do pré-sal." No Comperj, as demissões também estão se alastrando. A maior dor de cabeça dos sindicalistas é a Alumini, que não paga nem os salários dos 2,5 mil trabalhadores ativos nem a terceira parcela da rescisão dos 469 demitidos. Como não cumpriu um acordo com o sindicato de Pernambuco, um juiz de Ipojuca (PE) bloqueou a conta da empresa. O balanço de trabalhadores demitidos no Comperj aponta para 4,1 mil funcionários, segundo o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial da Cidade de Itaboraí (Sintramon). Segundo o vice-presidente da central sindical, Marcos Hartung, outros consórcios como o TE-AG (da Techint e Andrade Gutierrez), CPPR (Odebrecht, Mendes Junior e UTC) e a empresa GDK também demitiram nos últimos dias. Alguns alegam que as demissões ocorreram por causa do fim das obras. Na avaliação do economista Gesner Oliveira, sócio da GO Associados, em outra circunstância, essa mão de obra seria rapidamente absorvida. Mas ele lembra que o País vive um cenário de diminuição do nível de emprego. "A gente já vem observando uma geração negativa no setor da construção." (Fonte MSN)

Indonésia pede respeito a suas leis diante de críticas por execuções

Bangcoc, 18 jan (EFE).- O procurador-geral da Indonésia, Muhammad Prasetyo, pediu neste domingo respeito às leis do país em resposta às críticas pela execução de seis réus, entre eles cinco estrangeiros, informou a imprensa local. Os condenados -um brasileiro, um holandês, dois nigerianos, um vietnamita e uma indonésia, todos eles por tráfico de drogas, foram fuzilados pouco depois da meia-noite em duas penitenciárias no centro da ilha de Java. 'Podemos entender a reação do mundo e dos países que têm cidadãos que foram executados. No entanto, cada país deve respeitar as leis aplicadas em nosso país', disse Praseyto, segundo o jornal 'Jakarta Globe'. O procurador-geral reiterou a defesa da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas e crimes relacionados ao narcotráfico, e insistiu que continuará a haver punição na Indonésia. 'Acho que se compreenderá que a pena de morte está vigente na Indonésia', disse Praseyto em entrevista coletiva. Brasil e Holanda reagiram às execuções com o chamado para consultas de seus respectivos embaixadores em Jacarta. A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, manifestou sua 'consternação e indignação' após a confirmação da execução de Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, e após ter ligado na sexta-feira para o presidente, Joko Widodo, pedindo clemência. Widodo, considerado por muitos ativistas como uma esperança de mudança no país, optou pela linha dura na luta contra o narcotráfico, e no final de ano anunciou que não haveria clemência para os condenados por estes crimes. A Anistia Internacional (AI) qualificou hoje como uma regressão para os direitos humanos as execuções, as primeiras das 20 que o governo indonésio planeja realizar este ano, depois de ano passado não ter havido nenhuma. 'Este é um sério passo atrás em um dia muito triste. A nova administração assumiu o cargo com a promessa de fazer dos direitos humanos uma prioridade, mas a execução de seis pessoas deixa esse compromisso pra trás', disse o diretor de investigação da AI no Sudeste Asiático, Rupert Abbott. O procurador-geral indonésio respondeu anunciando a aceleração da segunda fase de execuções. 'Não deveria haver nenhum processo legal por terminar. Assim que os tenhamos completado prepararemos as execuções tão breve quanto possível', disse Praseyto ao site 'Jpnn.com'. EFE jcp/cd (Fonte MSN)

'Corredor da morte' na Indonésia tem até avó britânica entre prisioneiros

A execução do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira e de outros cinco prisioneiros no sábado na Indonésia causou consternação e protestos. Porém, outro efeito mais imediato foi atingir em cheio as esperanças dos mais de 100 prisioneiros que estão no "corredor da morte". Em especial os detentos vindos de países ocidentais, depois de Archer se tornar o primeiro caso de prisioneiro oriundo deste hemisfério a ser punido com a pena capital. Há diversas nacionalidades representadas no contingente de prisioneiros à espera da execução na Indonésia, incluindo outro brasileiro, o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 39 anos. E a lista é diversa ao ponto de incluir uma avó: a britânica Lindsay Sandiford. Tolerância zero Aos 58 anos, ela está na prisão desde 2012, quando foi apanhada no aeroporto de Jakarta com quase 5kg de cocaína escondidos numa mala - a mercadoria estava avaliada em mais de R$ 6 milhões. Leia mais: Brasileiro é executado na Indonésia por tráfico de drogas Sandiford alegou ter sido coagida a transportar a droga para a Indonésia depois de seus filhos sofrerem ameaças. Ela tem dois netos. As autoridades indonésias, no entanto, não se sensibilizaram com os argumentos e a britânica foi condenada à morte em 2013.
(Copyright British Broadcasting Corporation 2015 A execução de Marco Archer foi a primeira de um ocidental pelas autoridades indonésias) Tal decisão causou polêmica porque Sandiford participou de uma espécie de delação premiada e colaborou com a polícia numa operação em que integrantes da gangue de traficantes com quem ela trabalhou foram presos. Ainda não há data marcada para a execução da britânica, mas já se sabe que nas próximas semanas mais ocidentais serão executados, entre eles dois australianos acusados de tentar traficar heroína na Indonésia. Integrantes de uma gangue apelidade de "Os nove de Bali", Myuran Suku­maran e Andrew Chan tentam que sua pena seja mudada para 30 anos de prisão, mas Sukumaran já teve seu pedido de clemência negado pelo presidente indonésio, Joko Widodo. Leia mais: 13 dados revela panorama da pena de morte no mundo Eleito com uma plataforma de "tolerância zero" com o tráfico de drogas, Widodo anunciou em dezembro que não estava disposto a fazer concessões em casos judiciais envolvendo este crime. Uma decisão com respaldo popular no país. Vício A Indonésia é um arquipélago e, consequentemente, tem abundância de entradas para o tráfico. A região de Bali, um ponto popular para turistas e em que a demanda por drogas se intensifica. O governo indonésio estima que o país concentre 45% das drogas em circulação no Sudeste Asiático. Segundo as estatísticas oficiais o número de casos de apreensões de susbtâncias proibidas aumentou consideravelmente nos últimos anos e há entre autoridades do país a crença de que a moratória nas execuções entre 2008 e 2013 serviu de incentivo para trangressões. "Esperamos que as execuções sejam uma detente. Estamos meramente protegendo nosso país do perigo das drogas", disse neste domingo o Procurador-Geral do país, Muhammad Prasetyo. Em 2009, o parlamento aprovou um pacote de leis que criminalizou o vício e determinou que mesmo a posse de pequenas quantidades de droga possa ser punida com penas de até nove anos de detenção. No entanto, os esforços das autoridades esbarram em denúncias de esquemas de corrupção envolvendo a polícia e mesmo juízes. Em 2011, por exemplo, veio à tona uma elaborada rede de tráfico na prisão de Nusakambangan Island, a mesma em que Marco Archer foi executado, envolvendo diversos agentes penitenciários e mesmo o diretor do complexo. (Fonte MSN)

sábado, 17 de janeiro de 2015

Brasileiro é executado na Indonésia por tráfico de drogas

Apesar de pedidos de clemência vindos de ONGs internacionais e mesmo diretamente da presidente Dilma Rousseff, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi executado na tarde deste sábado na Indonésia pelo crime de tráfico de drogas. O cumprimento da pena capital foi confirmado por um porta-voz Procuradoria Geral do país à BBC Indonésia. Preso desde 2003 depois de ser flagrado no aeroporto da capital Jacarta com 13,4kg escondidos em ferragens de uma asa delta, o carioca foi condenado à morte em 2004. Ele é não apenas o primeiro brasileiro a ser executado no exterior, mas também o primeiro ocidental morto pelas autoridades da Indonésia, país em que o tráfico de drogas é punido com a esta pena. De acordo com as primeiras informações da mídia local, Archer e outros três prisioneiros estrangeiros, além de uma mulher indonésia, foram fuzilados por volta de 0h01m (15h01 de Brasília) na prisão de segurança máxima da Ilha de Nusakambangan, na costa de Java, no Oceano Índico. Antes da execução, o brasileiro teve a chance de um encontro com seu parente mais próximo, a tia Maria de Lourdes Archer Pinto, de 61 anos, que viajou do Brasil levando alguns itens para sua última refeição. Pedido negado Joko Widodo prometeu rigor no combate ao crime em sua campanha à Presidência Na sexta-feira, após uma semana de tentativas, Dilma conseguiu falar por telefone com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, para fazer um apelo pessoal pelas vidas de Archer e do outro brasileiro preso na Indonésia por tráfico de drogas, Rodrigo Muxfeldt Gularte - também condenado à morte, com execução prevista para fevereiro. O pedido foi negado por Widodo. Segundo um comunicado do Palácio do Planalto, o presidente indonésio disse que não poderia comutar a sentença de Archer e Gularte, porque "todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme a lei indonésia, e aos brasileiros foi garantido o devido processo legal". Tentativas de ao menos adiar a execução foram feitas também pela Anistia Internacional, mas os planos esbarraram no apoio popular à pena de morte para traficantes entre a população da Indonésia, que é de maioria muçulmana. Além disso, Widodo foi eleito com uma plataforma política em que o rigor no combate ao crime fazia parte das promessas de campanha. O Palácio do Planalto ressaltou que isso deve ter consequências negativas para a relação entre Brasil e Indonésia. "A presidenta lamentou profundamente essa posição do governo indonésio e chamou a atenção para o fato de que essa decisão cria, sem dúvida nenhuma, uma sombra nas relações dos dois países", disse o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Corredor da morte Segundo levantamento da Anistia Internacional, há 160 pessoas no corredor da morte na Indonésia, dos quais 63 são estrangeiros de 18 países. Além de indonésios e dois brasileiros, há condenados da Austrália, China, Estados Unidos, França, Gana, Holanda, Indonésia, Índia, Irã, Malásia, Nepal, Nigéria, Paquistão, Serra Leoa, Tailândia, Vietnã e Zimbábue. As principais condenações foram por homicídio, terrorismo e, no caso dos estrangeiros, quase todas por tráfico de drogas. "O caso do Marco (tráfico de drogas) foi um crime não-violento. Nós somos contrários à pena de morte em qualquer situação, mas, no caso dele, chama a atenção essa desproporção", disse o assessor de direitos humanos da Anistia Internacional, Maurício Santoro, à BBC Brasil. Segundo Santoro, as execuções por pena de morte, que não eram realizadas desde 2008, voltaram a acontecer no país em 2013, quando cinco condenados foram executados. Em 2014, não houve execuções. A mudança de procedimento foi uma tentativa do governo anterior de recuperar sua popularidade, observa Santoro, mas ainda assim houve uma guinada política nas últimas eleições do país, realizadas em julho, quando Joko Widodo foi eleito. Ele é o primeiro presidente sem vínculos com a administração do ditador Suharto, que governou o país durante 32 anos até 1998. Políciais se preparam para execução de seis pessoas neste sábado Pedido de desculpas Além do brasileiro, foram executados também Rani Andriani (Indonésia), Ang Kim Soei (Holanda), Tran Thi Bich Hanh (Vietnã), Daniel Enemuo (Nigéria) e Namaona Denis (Malaui). O Jakarta Post, jornal indonésio publicado em língua inglesa, disse neste sábado que Denis, por intermédio de sua esposa, divulgou uma carta em que pede desculpas a Widodo e à população indonésia por seu crime. O africano esteve preso por 14 anos. O jornal também publicou uma entrevista com Haris Azhar, presidente de uma ONG indonésia de defesa dos direitos humanos, a KontraS, em que ele critica duramente as execuções. "Somos pessimistas diante das possibilidades de que executar traficantes e 'mulas' terão para impedir a produção global de narcóticos", afirmou Azhar, para quem a pena de morte viola os direitos humanos.

Com perna pesada, Corinthians pega Bayer Leverkusen no encerramento da Florida Cup

(Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians) Todos minimizaram a derrota por 1 a 0 para o Colônia, mas o desempenho do Corinthians em sua primeira partida na temporada deixou os torcedores preocupados. Em seu segundo e último compromisso na Copa Flórida, a equipe alvinegra vai encarar o Bayer Leverkusen na tentativa de deixar uma melhor impressão. O amistoso será realizado a partir das 16h (de Brasília) de sábado, no EverBank Field, em Jacksonville. Tite repetirá a formação escalada na quinta, fazendo novamente dez substituições no intervalo. Só o goleiro Cássio permanecerá em campo os 90 minutos. "O time ainda está com a perna pesada, ainda estamos no início da pré-temporada", afirmou o atacante Paolo Guerrero, que teve uma atuação bastante apagada no primeiro amistoso. "Espero que a gente possa melhorar bastante no confronto com o Bayer Leverkusen."O torcedor também espera. Mesmo diante de mais um adversário em condições físicas superiores, na metade da temporada europeia, os jogadores alvinegros sabem que podem produzir bem mais do que fizeram na quinta. O desempenho dos titulares foi especialmente preocupante. Do outro lado, estará um time que se impôs diante do Fluminense. Em uma primeira rodada favorável aos alemães na festiva Copa Flórida, o Bayer Leverkusen triunfou por 3 a 0 sobre o Fluminense. A equipe ocupa a terceira colocação do Campeonato Alemão e é melhor do que o Colônia, 11º. FICHA TÉCNICA CORINTHIANS X BAYER LEVERKUSEN Local: EverBank Field, em Jacksonville (EUA) Data: 17 de janeiro de 2015, sábado Horário: 16h (de Brasília) Arbitragem: não divulgada CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Renato Augusto e Lodeiro; Emerson e Guerrero Técnico: Tite BAYER LEVERKUSEN: Leno; Hilbert, Toprak, Spahic e Wendell; Bender, Gonzalo Castro, Bellarabi, Brandt e Calhanoglu; Kiessling Técnico: Roger Schmidt (Fonte MSN)

Nobre vira 'dono' de seis atletas e diminui dívida do Verdão em R$ 43 mi

A dívida do Palmeiras com o presidente Paulo Nobre diminuiu em R$ 43 milhões. Esse foi o valor emprestado por ele para as contratações de Leandro, Mendieta, Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo, os únicos atletas comprados pelo clube durante seu primeiro mandato. No fim do ano passado, os direitos econômicos dos seis jogadores deixaram de pertencer ao Verdão e passaram a ser de uma empresa parceira de Nobre. Na prática, o mandatário se tornou o “dono” do sexteto. Isso significa que, se os jogadores forem vendidos, o dinheiro vai direto para Nobre. É dessa forma que ele vai recuperar o investimento (ou parte dele) – e não recebendo do clube, como será com o resto da dívida. A manobra é muito arriscada. Se os atletas não forem vendidos, Nobre perderá o direito de receber qualquer quantia assim que os contratos acabarem. Além disso, é consenso no Verdão que dificilmente será possível receber valor semelhante a R$ 43 milhões com esses jogadores. O dirigente ainda avisou que, se houver lucro, o valor vai para o clube. Por exemplo: se Mouche, que foi comprado por R$ 11 milhões, for vendido por R$ 12 milhões, o Palmeiras receberá o R$ 1 milhão excedente. Oficialmente, o presidente já colocou R$ 153 milhões no Verdão – ele ainda não esclareceu no clube se teve participação em alguma contratação deste ano. Com a manobra, a dívida caiu para R$ 110 milhões. O Conselho aprovou o pagamento de R$ 105 milhões desse total – o resto passará por nova votação. A partir de maio, 10% de todas as receitas do clube irão para o presidente. O débito será sanado em cerca de 15 anos. Os direitos dos seis jogadores custaram cerca de R$ 37 milhões ao Palmeiras, mas o valor abatido da dívida leva em conta outros encargos. É por isso que Tobio, que ficou sem contrato com o Vélez e veio “de graça”, entra na lista: Nobre desembolsou cerca de R$ 1,4 mi para trazê-lo. O passo a passo da manobra: Ajuda presidencial - No primeiro biênio de Paulo Nobre à frente do Palmeiras, o clube comprou seis jogadores: Mendieta, em 2013, Leandro, no início de 2014 (após um ano de empréstimo), e os quatro argentinos no segundo semestre do mesmo ano. Nobre emprestou R$ 43 milhões ao Verdão para essas negociações. Pressão - Nobre sempre recebeu muita cobrança por esses gastos, sobretudo com os argentinos. O argumento de muitos conselheiros era de que, com o valor, o Cruzeiro montou o elenco bicampeão brasileiro. A operação - Diante das críticas, Nobre decidiu assumir o risco: virou “dono” dos direitos econômicos dos seis e subtraiu o valor da dívida do clube com ele. Além disso, prometeu repassar aos cofres do Palmeiras qualquer lucro que tiver na venda desses atletas. Ele corre o risco até de ficar de mãos vazias: isso ocorrerá se todos cumprirem seus vínculos até o fim. Sem problema - A nova regra da Fifa, que impede a participação de terceiros em direitos econômicos, começa a ter efeito para acordos fechados em 2015. A manobra foi feita em 2014. (Fonte MSN)

Quem é o outro brasileiro condenado à morte na Indonésia

Com execução marcada para as 15h deste sábado (horário de Brasília), o instrutor de voo Marco Archer Cardoso Moreira não foi o único brasileiro preso e condenado à pena capital por tráfico de drogas na Indonésia. Também está no corredor da morte do país asiático o surfista paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, hoje com 42 anos. Gularte foi detido em 2004 ao tentar entrar no país carregando 6 kg de cocaína em suas pranchas de surfe. No último dia 9 de janeiro, o presidente indonésio Joko Widodo rejeitou pedido de clemência feito pelo paranaense. Com isso, o surfista pode ser morto em fevereiro, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. A família do brasileiro e o Itamaraty buscam reverter a decisão. O argumento principal é que Gularte está mentalmente doente, segundo atesta um laudo encomendado pelo governo brasileiro. Em entrevista à revista Veja, em 2005, a mãe do surfista, Clarisse Muxfeldt Gularte, conta que o brasileiro começou a se envolver com drogas ainda na adolescência. Ela diz ainda ter percebido que seu filho traficava drogas quando ele tinha 25 anos. O jovem havia montado uma pizzaria em Florianópolis, e Clarisse costumava ajudá-lo no negócio. “Comecei a notar algumas coisas diferentes. Os amigos chegavam e chamavam o Rodrigo de lado. Não iam lá para comer. Chamavam, conversavam num canto e iam embora”, disse a mãe à época. Fuzilamento A Indonésia tem uma das legislações mais duras do mundo contra o tráfico de drogas. O argumento é que o crime prejudica as novas gerações do país. No final do ano passado, o presidente do país, Joko Widodo, assumiu o cargo com um duro discurso contra o tráfico de drogas. Ele anunciou que negaria todos os pedidos de clemência feitos por traficantes condenados à morte no país. A pena capital tem grande aceitação da população local. A execução na Indonésia é feita por fuzilamento. Doze soldados atiram com rifles no peito do condenado, sendo que apenas duas armas são carregadas. Caso a pessoa sobreviva, leva um tiro na cabeça. Se ambos tivessem cometido o mesmo crime no Brasil, teriam sido condenados a, no máximo, 15 anos de prisão, pena que poderia ser reduzida por bom comportamento. (Fonte MSN)

Indonésia finaliza preparativos para execução de brasileiro

Bangcoc, 17 jan (EFE).- As autoridades da Indonésia estão finalizando neste sábado os preparativos para a execução da pena de morte de seis condenados, entre eles o brasileiro Marco Archer Cardoso e outros quatro estrangeiros, apesar dos vários pedidos de clemência. O procurador-geral, Muhammad Prasetyo, informou que cinco condenados foram transferidos para a penitenciária de Nusakambangan e o sexto à de Boyolali, ambas situadas na ilha Java, onde as sentenças serão executadas à meia-noite no horário local (15h deste sábado, no horário de Brasília), informou o jornal 'Kompas'. Prasetyo acrescentou que os seis pelotões de fuzilamento estão preparados e que foi oferecido atendimento religioso para cada um dos condenados, segundo suas crenças. Também disse que foram rejeitados os pedidos de clemência para os seis condenados - Marco Archer, um holandês, dois nigerianos, um vietnamita e um indonésio - todos eles pelo crime de tráfico de drogas. 'Com isso (as execuções), mandamos uma mensagem clara para os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os traficantes', declarou o procurador-geral. Estas serão as primeiras das 20 execuções que as autoridades da Indonésia planejam realizar neste ano depois que, em 2014, não houve nenhuma e apesar dos novos pedidos de clemência de última hora. A presidente Dilma Rousseff telefonou na sexta-feira para o chefe de Estado indonésio, Joko Widodo, para pedir que a pena de morte não seja aplicada a Marco Archer, que é instrutor de voo livre e foi preso ao tentar entrar no país, em 2004, com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa delta. Widodo, que recentemente insistiu em afirmar que não vai perdoar a pena de morte para os crimes relacionados com o tráfico de drogas, respondeu que 'não poderia comutar a sentença', pois foram cumpridos todos os trâmites legais. A Anistia Internacional (AI) pediu a interrupção da pena de morte a Widodo, que tomou posse em outubro e foi considerado por muitos ativistas como uma esperança de uma mudança no país. 'O novo governo indonésio jurou o cargo com a promessa de melhorar o respeito pelos direitos humanos, mas levar tais execuções adiante seria um retrocesso. As autoridades deveriam estipular, de maneira imediata, uma moratória no uso da pena de morte, visando sua eventual abolição', disse o diretor da AI na Ásia, Rupert Abbott. Além da AI, várias organizações locais de amparo aos viciados em drogas enviaram uma carta ao presidente indonésio solicitando o cancelamento das execuções. Um dos que assinaram o documento, o fundador da ONG Fortalecimento e Ação pela Justiça, Rudhy Wedhasmara, disse que a solução para o tráfico de drogas não é a pena de morte, cujas vítimas, disse, são pessoas que estão em uma posição frágil e vulnerável, e não os grandes chefões dos cartéis do narcotráfico. 'O estado não deveria tentar aliviar seu fracasso na política de luta contra o tráfico de drogas com a pena de morte', disse Wedhasmara, segundo o jornal 'Kompas'. EFE (Fonte MSN)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PCC envia dinheiro do tráfico para Estados Unidos e China

SÃO PAULO - Investigações da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE) apontam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) manteve ao menos uma conta corrente na China e outra nos Estados Unidos para lavar dinheiro do tráfico e fazer compras internacionais de drogas e armas. A movimentação financeira entre 2013 e 2014 chegaria a cerca de R$ 100 milhões. Integrantes da facção usaram cinco empresas de fachada e uma corretora de câmbio para enviar o dinheiro ao dois países. As contas eram movimentadas a partir de computadores instalados no Paraguai. Lá, outros membros da facção usavam o dinheiro para fazer pagamento de drogas e armas. Ambas as mercadorias eram despachadas para São Paulo, para uso do grupo. Uma operação conjunta do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de promotores de Justiça da capital e do ABC e agentes da Receita Federal em uma casa de câmbio em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, em 22 de dezembro, levou os investigadores a descobrir as contas internacionais. O caso foi revelado pelo portal R7. Os documentos apreendidos na operação ainda estão sendo analisados por peritos. Mas foi com base nesse material que os policiais identificaram as contas no exterior. Oficialmente, entretanto, a assessoria de imprensa do departamento afirma que o caso se encontra sob sigilo e nenhuma informação pode ser passada. A corretora entrou na mira dos agentes em junho do ano passado, depois da prisão de Amarildo Ribeiro da Silva, o Júlio, apontado como principal operador financeiro da facção fora dos presídios - ele foi detido em uma operação que resultou na prisão de 40 pessoas. Os policiais identificaram documentos em posse dele que levaram à corretora. Há suspeitas de que uma outra corretora de dólares também seja usada. O acusado movimentaria cerca de R$ 7 milhões por mês. Na hierarquia da facção, era o responsável por liberar grandes quantias de dinheiro que os traficantes precisam para fechar as compras com os produtores latinos. Paraguai. A investigação que resultou na prisão de Júlio já havia identificado integrantes do PCC que viviam no exterior. Ao deflagrar a operação, a Polícia Civil havia obtido a prisão temporária de Fabiano Alves de Souza, o Paca, que já naquela ocasião estaria no Paraguai. Ele continua foragido. Paca é o único membro em liberdade da chamada Sintonia Final Geral - a cúpula máxima do PCC, que tem Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, como chefe. A Sintonia Final é composta por oito pessoas. Além de Paca, a Polícia Civil procura por Wilson José Lima de Oliveira, o Neno, que estaria vivendo na Flórida, nos Estados Unidos. Para policiais do Deic, Neno foi enviado como emissário da facção brasileira para fazer contato com narcotraficantes dos cartéis do México. Não há confirmação se o acusado movimentou a conta nos EUA descoberta pela polícia. No Brasil, Neno também foi um dos encarregados do setor financeiro da facção - chegou a ser o encarregado da “cebola”, o pagamento da mensalidade que a cúpula da facção cobra de seus demais associados. Os aproximadamente 7 mil “associados” ao PCC, segundo o Ministério Público, pagam cerca de R$ 600 mensais à facção. A reportagem não conseguiu localizar defensores dos acusados citados na investigação para comentar o caso. (Fonte MSN)

Cristiano Ronaldo eleito o melhor jogador português do século

( Fornecido por AFP Cristiano Ronaldo é visto sorrindo após receber o prêmio Bola de Ouro de jogador do ano na FIFA, no dia 12 de janeiro de 2015, em Zurique, Suiça)(Agence France-Presse (AFP) Cristiano Ronaldo foi eleito o melhor jogador português do século, em um jantar que comemorou o centésimo aniversário da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), dois dias depois de ter recebido a Bola de Ouro. CR7, que não participou da cerimônia por estar treinado para a partida do Real Madrid frente o Atlético, ficou na frente de Eusebio e Luis Figo na classificação. O técnico do Chelsea, José Mourinho, foi eleito o melhor técnico português do século. Cristiano Ronaldo foi eleito pela terceira vez na carreira o melhor jogador do mundo, recebendo na segunda-feira o prêmio Bola de Ouro, que já havia levado em 2008 e 2013. Com 37,66% dos votos, o craque do Real Madrid venceu pelo segundo ano seguido o grande rival, o argentino Lionel Messi, dono do recorde de premiações, com quatro Bolas de Ouro no currículo. Eleito melhor jogador da Copa do Mundo, numa decisão polêmica, Messi ficou em segundo lugar, com 15,76%, e quase foi superado por Manuel Neuer, goleiro do tetra da Alemanha, terceiro com 15,72%. Com seus três prêmios, o jogador de 29 anos se iguala a lendas como Johan Cruyff (1971, 1973, 1974), Michel Platini (1983, 1984, 1985) e Marco Van Basten (1988, 1989, 1992). (Fonte MSN)

No Corinthians, Edu Dracena quer 'salário de Guerrero'

O zagueiro Edu Dracena está próximo de fechar com o Corinthians. Insatisfeito no Santos por causa da contratação do desafeto Léo como estagiário do departamento de futebol, o atleta ainda não definiu seu futuro na Vila Belmiro. E, se sair, tem destino certo e fez até exigência ao arquirrival. Conforme apurou o ESPN.com.br, o Corinthians apalavrou com Dracena para vestir a camisa do clube caso o mesmo realmente saia do Santos. Só que o pedido da diretoria alvinegra foi que o acordo seria mantido desde que o jogador não exagerasse na pedida salarial. A exigência de Dracena foi que ao menos sua remuneração no Santos fosse mantida, já que ainda tem mais um ano de contrato com salário de R$ 350 mil. A princípio, a diretoria corintiana topou a pedida, o que deixaria o zagueiro com um dos maiores salários do elenco. Para se ter uma ideia é quase a mesma coisa que Guerrero, ídolo da torcida, que atualmente lucra R$ 360 mil por mês. Para renovar, o peruano pediu quase o dobro, e ainda está em discussão com a diretoria corintiana. No caso de Dracena, o São Paulo também monitora sua situação no Santos. O Santos se reuniu com Dracena na última segunda-feira para rescindir ou prolongar o vínculo do jogador, mas nada ficou decidido. As partes devem voltar a se encontrar nos próximos dias para selar o futuro do zagueiro, que está na Vila Belmiro desde 2009. "Estamos para fechar com ele. Queremos, é um zagueiro experiente, de que precisamos. Acho que o Edu Dracena tem tudo para ser o novo xerife do Corinthians", afirmou o presidente Mário Gobbi, em entrevista concedida à Rádio Globo. (Fonte MSN)

Volante do Real Madrid aciona o São Paulo na Justiça

( Revelação da base, Casemiro perdeu espaço no São Paulo e foi para o time B do Real Madrid por empréstimo) O volante Casemiro, que pertence ao Real Madrid e está emprestado ao Porto, ingressou com ação judicial contra o São Paulo. Conforme apurou o ESPN.com.br, o trâmite gira em torno de R$ 1,5 milhão. Ex-jogador do clube, o atleta entrou com o processo na 52ª Vara do Trabalho de São Paulo, em despacho distribuído no fim de 2014. Uma audiência de conciliação já foi marcada para o dia 16 de junho, às 12h30, e colocará frente a frente os advogados do clube e do atleta. "É o direito de arena em cima de competições nacionais e internacionais, é um processo simples, tem todas as diferenças em cima desses valores. Entra aí Campeonato Paulista, Brasileiro, Libertadores, Sul-Americana", disse o advogado do atleta, Eduardo Novaes Santos, ao ESPN.com.br, sem confirmar valores. "O valor só é apurado depois do trâmite julgado, tanto pode ser uma ação com valor pequeno quanto grande, depende do entendimento do juiz que julgar o caso. É um processo longo, é a primeira audiência essa do dia 16 de junho. Aí vem a sentença, depois cabe recurso, depois tem o recurso para o Tribunal Superior do Trabalho. Geralmente leva três ou quatro anos", explicou. Casemiro começou na base do São Paulo e subiu aos profissionais em 2010, onde permaneceu até 2013, quando foi vendido ao Real Madrid. Na Espanha, atuou em algumas partidas pelo time B e também pela equipe principal antes de ser emprestado ao Porto.
(Getty Casemiro marcou o primeiro gol do Porto na goleada sobre o Gil Vicente) Em contato com o ESPN.com.br, o diretor jurídico do São Paulo, Leonardo Serafim, explicou a polêmica dos direitos de arena que assola os clubes brasileiros. "Não tenho conhecimento sobre essa ação (do Casemiro), mas isso é com todos os clubes. É uma interpretação de lei que tem que ser levada às instâncias máximas do Tribunal do Trabalho. A lei dizia que era 20% (de direito de arena aos jogadores), mas foi feito um acordo coletivo em 99 reduzindo para 5%. Então, todos os clubes pagam 5% para cumprir essa lei, só que alguns pedem essa diferença. Mas essa é uma reclamação de atletas que tem tempo para acabar, pois em 2011 a lei foi modificada para consagrar esse acordo e reduzir para 5%. Então, de 2011 para frente, não tem mais essa discussão", explicou Serafim. "Esse não é um problema do São Paulo, são todos os clubes que sofrem com esse tipo de processo. Ou todos ganham na hora que essa lei for interpretada, que aí o tribunal diz se o acordo coletivo vale ou não, pois se o acordo valesse e o tribunal entender que vale nenhum desses clubes serão condenados, ou as condenações que existam por instâncias inferiores seriam revertidas. Mas se o tribunal entender que a diferença é devida todas as decisões de instâncias menores serão revertidas e todos os clubes terão que pagar", continuou. (Fonte MSN)