quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Anderson Silva justifica declínio brasileiro no UFC: “Não acompanhamos a evolução dos americanos”
Criado pela família Gracie, o MMA (antigo vale tudo), era dominado pelos brasileiros até pouco tempo atrás. O Brasil já chegou a ser dono de quatro cinturões no UFC, maior evento de MMA do planeta e, atualmente, o peso-pena (66kg) José Aldo é o único atleta tupiniquim a ostentar um título na organização.
Das nove categorias de peso do Ultimate, os americanos são campeões em oito e os brasileiros parecem estar perdendo cada vez mais espaço em um esporte criado por eles. Em entrevista coletiva, realizada nesta terça-feira (14), no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, Anderson deu a sua explicação para justificar a hegemonia dos americanos no esporte.
“É a evolução natural. Acho que é algo que acontece. Por exemplo, o Japão alguns anos atrás não tinha tradição. Depois que o Zico foi para lá e eles puderam fazer um intercâmbio, tudo mudou. O mesmo acontece com o MMA. Não acompanhamos a evolução dos americanos. Eu mesmo, nas minhas duas lutas, deveria ter evoluído muito mais do que evolui”, lamentou.
A maioria dos campeões do UFC tem como base algum esporte olímpico, como o wrestling ou o judô, e para Anderson Silva esse é o grande diferencial dos americanos.
“O atleta olímpico tem dentro dele um instinto de competição maior que o dos outros. É uma coisa que os americanos tem muito. A Ronda não é diferente. Você vê ela vencer por esse instinto, a evolução técnica é muito recente na vida dela. É o fator principal pra estarmos atrás. A Ronda é um fenômeno. O que tem de diferente nela e nos americanos é o lastro de competição olímpica”, concluiu.
Sem lutar desde dezembro de 2013, quando fraturou a perna em combate contra Chris Weidman, Anderson retorna ao octógono do UFC no dia 31 de janeiro de 2015, diante do americano Nick Diaz, em Las Vegas (EUA).
(Fonte MSN)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário