sábado, 1 de novembro de 2014
Na Europa, gol brasileiro também é coisa rara
Se no Campeonato Brasileiro a média de gols é pífia, pouco mais de um por partida, no Velho Continente os atacantes do "país do futebol" têm espelhado esse momento ruim. Enquanto na seleção a vaga não tem um dono de respeito há um bom tempo, nas grandes ligas europeias Neymar é o único jogador do Brasil que se destaca entre os artilheiros.
Considerando que os quatro maiores campeonatos nacionais são o Italiano, o Inglês, o Alemão e o Espanhol, e olhando os 10 maiores fazedores de gol destas competições até aqui, é possível notar a escassez de nomes brasileiros.
Na "Terra da Rainha" e na "Velha Bota" não há nenhum. Na Alemanha aparecem o zagueiro Naldo, do Wolfsburg, e o lateral-esquerdo Ronny, ex-Corinthians e atualmente no Hertha Berlin, empatados em 10º na artilharia, ambos com três gols. Na Espanha, só Neymar salva. Ele é o vice-artilheiro com 9 gols, atrás apenas de Cristiano Ronaldo. Há apenas um centroavante tupiniquim de destaque na La Liga, que é Léo Baptistão, em 7º, com 4 gols.
Observando alguns dos Nacionais considerados do segundo escalão europeu, a situação fica um pouco mais verde e amarela. Hulk é um dos artilheiros do Russo, com 7 gols. Em Portugal, Talisca também lidera. Na França, o meia Carlos Eduardo - não aquele do Flamengo - se destaca com seis tentos (cinco foram apenas em um jogo, na goleada do Nice sobre o Guimgamp); Lucas está entre os artilheiros do Paris Saint Germain.
Os nomes mostram bem a discussão ao redor do "número 9" do Brasil nos últimos anos. Desde Ronaldo Fenômeno, muitos nomes apareceram, mas não duraram por motivos variados, como Adriano, Fred, Luis Fabiano e Alexandre Pato. E agora não há muitos pretendentes, pois apenas Baptistão é um centroavante entre os citados. Os outros são meias ou jogadores de lado do campo.
O maior agravante desta escassez é que, mesmo com poucos nomes se destacando, entre eles, apenas Neymar está na seleção brasileira. Hulk entrou em atrito com Dunga após polêmica envolvendo uma dispensa por lesão, e o resto dos atletas não tem perspectiva de vestir a amarelinha num curto prazo. A exceção, talvez, seja Talisca, que faz parte do projeto olímpico de Alexandre Gallo e deve estar, em breve, no time principal.
(Fonte MSN)
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