quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Como o Corinthians foi de 'maior mandante do mundo' a trieliminado em Itaquera
(© Gazeta Press Renato Augusto (dir.) lamenta durante jogo contar o Santos)
Foi no dia 2 de maio deste ano que o Real Madrid venceu o Sevilla por 3 a 2, encerrou a invencibilidade do rival no Estádio Ramon Sánchez Pizjuan e deixou o Corinthians com o primeiro lugar no ranking de "o maior mandante do mundo". Na ocasião, a equipe paulista ostentava 32 jogos de invencibilidade em casa e era favorita ao título da Libertadores. Menos de quatro meses depois, contudo, tudo mudou após a derrota por 2 a 1 contra o Santos que tirou o time da Copa do Brasil.
Apesar de ainda ser o líder do Campeonato Brasileiro, o Corinthians somou nesta quarta-feira sua terceira eliminação dentro da Arena em Itaquera. Antes, em abril, o time alvinegro caiu na semifinal do Paulistão, nos pênaltis, contra o arquirrival Palmeiras. Mas a queda foi pouco sentida, já que o clube era o favorito para o título da Libertadores e estava nas oitavas. Só que passou vexame ao ser eliminado dentro de casa para o modesto Guaraní, no dia 13 de maio.
Mais do que isso, a queda precoce com derrota por 1 a 0 em Itaquera quebrou a marca invicta alvinegra em sua nova casa. O técnico Tite teve que contornar o princípio de crise, remontar a equipe mesmo com as perdas de Guerrero, Emerson Sheik, Fábio Santos e Petros e levou o Corinthians à liderança do Brasileirão. Só que, no segundo torneio mais importante da temporada, queda contra um dos maiores rivais, o Santos. A terceira na Arena em 2015.
O problema também é que, após as duas últimas eliminações anteriores dentro de casa, o Corinthians entrou em pane. Afinal, o time que jogava bonito no começo do ano caiu de produção depois da queda frente ao Palmeiras. Na sequência, perdeu para o São Paulo por 2 a 0 - e poderia ter sido de mais -, sucumbiu em novo 2 a 0 contra o modesto Guaraní, no Paraguai, venceu o Cruzeiro com reservas e foi novamente derrotado pelo time paraguaio, agora em Itaquera, por 1 a 0. O adeus da Libertadores.
(© Gazeta Press Tite durante jogo do Corinthians contra o Santos)
O detalhe é que, até a derrota nos pênaltis contra o Palmeiras, o Corinthians ainda não tinha perdido na temporada - eram 23 jogos invicto. E jogava um futebol vistoso, ofensivo, que rendia elogios e deixava a equipe como favorita à Libertadores. Depois da eliminação diante do Guarani, a segunda dentro de Itaquera em 2015, entretanto, o time demorou a engrenar novamente. Venceu a Chapecoense, mas empatou com o Fluminense, perdeu em casa para o Palmeiras e foi atropelado pelo Grêmio, todos pelo Brasileirão.
Foi só depois daí que o time alvinegro reencontrou uma sequência positiva, somando 11 vitórias em 15 partidas, em invencibilidade de 11 jogos que terminou no revés contra o Santos por 2 a 0, na Vila Belmiro, na semana passada. Como foi superado de novo nesta quarta, agora em Itaquera, e computou sua terceira eliminação dentro da nova arena em pouco mais de quatro meses, resta saber se terá forças para seguir no topo do Brasileirão ou se cairá de produção mais uma vez.
"Hoje a torcida compreendeu os aspectos. Bruno sentiu a perna, sinais do Felipe, não pudemos contar com o Jadson. Um dia a mais é sempre considerado determinante, ainda mais de domingo para quarta. Procuro ser técnico de avaliação de desempenho. O torcedor é inteligente, viu o desempenho da equipe. O momento que o Santos está, seus homens de frente, foi determinante", minimizou o técnico Tite.
O próximo compromisso corintiano é contra a Chapecoense, no domingo, na Arena Condá, em Chapecó, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe do técnico Tite está a quatro pontos do vice-líder Atlético-MG, também eliminado da Copa do Brasil nesta quarta-feira.
(Fonte MSN)
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