quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Anderson quis contraprova em laboratório diferente, mas teve pedido negado
Anderson Silva já ouviu se primeiro ‘não' em sua luta para tentar limpar seu nome do escândalo de doping que vem protagonizando nesta semana. O brasileiro, que foi pego pelo uso de duas substâncias proibidas em exame no começo de janeiro, pediu que a contraprova fosse realizada em um laboratório diferente.
"Eles queriam que a amostra B fosse analisada em um segundo laboratório", revelou Bob Bennett, diretor executivo da Comissão Atlética de Nevada. "Mas nós não podemos atender ao pedido dele porque não está de acordo com as regulamentações da WADA (Agência Mundial Antidoping). Mas nós o informamos que, se eles quiserem a contraprova, são bem-vindos em Salt Lake City para observar todo o procedimento e ter certeza de que nada foi adulterado", completou.
O UFC divulgou na noite desta terça-feira que Anderson Silva testou positivo para Drostanolona, que é um tipo de anabolizante, em seu teste para a luta contra Nick Diaz. Além dessa substância, a Comissão Atlética de Nevada confirmou que o lutador também foi flagrado por Androstano, igualmente proibido.
As contestações maiores surgiram porque Anderson foi pego em um exame realizado no dia 9 de janeiro, bem antes da luta do dia 31. A ideia destes exames fora do período de combate é justamente não permitir que um lutador atue sob efeito de drogas. O problema é que o laboratório usado demorou bem mais que o esperado para ter os resultados.
Anderson foi testado mais duas vezes além do dia em que foi flagrado, em 19 de janeiro e também em 31, no dia da luta. Nenhum destes outros dois testes teve os resultados divulgados até agora.
(Fonte MSN)
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