quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Volante do Real Madrid aciona o São Paulo na Justiça
( Revelação da base, Casemiro perdeu espaço no São Paulo e foi para o time B do Real Madrid por empréstimo)
O volante Casemiro, que pertence ao Real Madrid e está emprestado ao Porto, ingressou com ação judicial contra o São Paulo. Conforme apurou o ESPN.com.br, o trâmite gira em torno de R$ 1,5 milhão.
Ex-jogador do clube, o atleta entrou com o processo na 52ª Vara do Trabalho de São Paulo, em despacho distribuído no fim de 2014. Uma audiência de conciliação já foi marcada para o dia 16 de junho, às 12h30, e colocará frente a frente os advogados do clube e do atleta.
"É o direito de arena em cima de competições nacionais e internacionais, é um processo simples, tem todas as diferenças em cima desses valores. Entra aí Campeonato Paulista, Brasileiro, Libertadores, Sul-Americana", disse o advogado do atleta, Eduardo Novaes Santos, ao ESPN.com.br, sem confirmar valores.
"O valor só é apurado depois do trâmite julgado, tanto pode ser uma ação com valor pequeno quanto grande, depende do entendimento do juiz que julgar o caso. É um processo longo, é a primeira audiência essa do dia 16 de junho. Aí vem a sentença, depois cabe recurso, depois tem o recurso para o Tribunal Superior do Trabalho. Geralmente leva três ou quatro anos", explicou.
Casemiro começou na base do São Paulo e subiu aos profissionais em 2010, onde permaneceu até 2013, quando foi vendido ao Real Madrid. Na Espanha, atuou em algumas partidas pelo time B e também pela equipe principal antes de ser emprestado ao Porto.
(Getty Casemiro marcou o primeiro gol do Porto na goleada sobre o Gil Vicente)
Em contato com o ESPN.com.br, o diretor jurídico do São Paulo, Leonardo Serafim, explicou a polêmica dos direitos de arena que assola os clubes brasileiros.
"Não tenho conhecimento sobre essa ação (do Casemiro), mas isso é com todos os clubes. É uma interpretação de lei que tem que ser levada às instâncias máximas do Tribunal do Trabalho. A lei dizia que era 20% (de direito de arena aos jogadores), mas foi feito um acordo coletivo em 99 reduzindo para 5%. Então, todos os clubes pagam 5% para cumprir essa lei, só que alguns pedem essa diferença. Mas essa é uma reclamação de atletas que tem tempo para acabar, pois em 2011 a lei foi modificada para consagrar esse acordo e reduzir para 5%. Então, de 2011 para frente, não tem mais essa discussão", explicou Serafim.
"Esse não é um problema do São Paulo, são todos os clubes que sofrem com esse tipo de processo. Ou todos ganham na hora que essa lei for interpretada, que aí o tribunal diz se o acordo coletivo vale ou não, pois se o acordo valesse e o tribunal entender que vale nenhum desses clubes serão condenados, ou as condenações que existam por instâncias inferiores seriam revertidas. Mas se o tribunal entender que a diferença é devida todas as decisões de instâncias menores serão revertidas e todos os clubes terão que pagar", continuou.
(Fonte MSN)
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