terça-feira, 24 de maio de 2016

'Fui secretário em SP e tratava com bandido. Sei o que fazer com o governo', diz Temer

(© Ueslei Marcelino / Reuters Brazil's interim President Michel Temer gestures during a ceremony where he made his first public remarks after the Brazilian Senate voted to impeach President Dilma Rousseff, at the…) Um dia após o ministro do Planejamento, Romero Jucá ser afastado do cargo por suspeita de tentantiva de barrar a Lava Jato, o presidente em exercício, Michel Temer, defendeu a moralidade pública e disse que já "tratou com bandido" quando foi secretário de Segurança de São Paulo. “Nós não vamos impedir a apuração (de possíveis crimes) com vistas na moralidade pública”, afirmou antes de anunciar a líderes da base medidas econômicas a serem enviadas ao Congresso. Sem citar o nome de Jucá, Temer afirmou que seu governo não articula para barrar investigações porque um poder não pode interferir no outro. Ao rebater críticas de que tem voltado atrás, o peemedebista afirmou que não é sinal de fragilidade e que está preparado para conduzir o Executivo. "Eu fui secretário de segurança pública duas vezes em São Paulo e tratava com bandido, então eu sei o que fazer com o governo", disse. Sobre a revisão da meta fiscal a ser votada hoje no Congresso, o presidente em exercício pediu uma atuação responsável da oposição. Ele negou acusações de “golpismo” em seu governo. “Quero refutar aqueles que todo instante pretendem dizer que houve ruptura com a Constituição. Isso não é verdade”, afirmou. “Quero deixar isso claro porque nós temos sido vítimas de agressões, uma agressão psicológica, para ver se amedronta o governo. Nós não temos a menor preocupação com isso”, completou. O peemedebista lembrou os protestos de 2013 e disse que as manifestações perderam a legitimidade após a atuação de blackblocks. Ele fez uma comparação com a atuação de movimentos contrários ao governo hoje. “Os movimentos (de 2013) perdem a densidade quando surgiram os blackblocks porque exatamente quando há uma agressão, quando sai dos limites da lei, o movimento democrático perde significado”, afirmou. A residência do presidente em exercício em São Paulo tem sido alvo de protestos. Manifestantes têm sido retirados constantemente do local pela polícia militar. Apesar de dizer que respeita o caráter interino de sua gestão, Temer afirmou que é preciso “pacificar o país” e trabalhar para sair da crise. “Não podemos permitir a guerra entre brasileiros", disse. O peemdebista afirmou ainda que acredita estar cumprindo uma missão divida por ter assumido a presidência da República. “Tenho a impressão... acho que Deus colocou na minha frente para que eu cumpra essa missão, para que eu ajude a tirar o País da crise.” (Fonte MSN)

Nenhum comentário:

Postar um comentário